
Comprámos directamente a casa ao construtor e durante todo o processo de negociação não havia ninguém mais disponível do que ele.
Combinávamos encontro à hora X e o dito senhor era de uma pontualidade incorruptível. Sempre pronto a ajudar, sempre pronto a resolver pequenos problemas que fomos encontrando, sempre disponível para tudo e mais alguma coisa.
Toda esta amabilidade durou até ao dia da escritura.
Nesse mesmo dia, fomos à nossa casa. Finalmente era nossa! Mesmo só sendo paredes e chão, o entusiasmo era enorme.
E nesse dia, reparei numa anomalia que até à data me tinha passado despercebida.
Ali, mesmo à frente dos meus olhos, à entrada da casa de banho estavam dois azulejos estragados. O chão é cor verde água, claro e matizado. Essa é a razão que encontro para que a dita mancha, que atinge dois mosaicos, não se tivesse denunciado até ali.
A mancha é branca e evidencia falta de vidrado no azulejo. A olho nú parece que passou ali algo que riscou toda aquela superfície, ou então é mesmo defeito daqueles dois azulejos.
Avisámos por telefone o construtor dessa situação, e do fecho da portada da sala continuar a não funcionar em condições (depois de já ter sido mandado arranjar). Só no fim-de-semana tivemos novamente disponibilidade para voltar a falar com ele pessoalmente.
À hora combinada, lá estávamos nós, porque também não gostamos de fazer esperar ninguém.
Ao fim de uma hora sem notícias do dito, o P. manda-lhe um sms (outro defeito é ser de outra rede) a perguntar se ainda ia aparecer. Recebemos um telefonema de volta a dizer que tinha ido tratar de umas coisas (nada de pedir desculpa pelo atraso) e que só podia estar ali, dentro de uma hora. Duas horas à espera, que delícia! A pontualidade no seu melhor, depois de um dia nos ter dito que detesta pessoas que não cumprem o combinado (essa ficou aqui guardadinha).
Lá acabou por aparecer e mostrámos a situação da porta e dos azulejos. E a atitude de construtor, já com o dinheirinho do lado de lá, não se fez esperar.
- Ora, a situação da portada resolve-se à pancada. Dá-se um impulso forte para bater forte e assim já dá para fechar. Assim é que é estimar o que nos custa a pagar. Sorte das sortes, com o purradão que ele deu com a porta, um dos parafusos soltou-se e caiu. Há males que vêm por bem e não consegui conter um sorriso bem rasgado em face do episódio.
- Em relação aos mosaicos, primeiro não se vê nada, mesmo com os olhos colados ao chão (está-se a ver que nós é que somos os picuínhas); depois já é feitio do azulejo (são matizados e, por isso, qualquer mancha faz parte do desenho); e por fim, arrancar os azulejos vai estragar os outros à volta (e nós com isso?!) e não sabe se tem material para substituição (arranje-se!). Ficou piurço, quando eu disse que "assim é que não fico com o chão". Era o que mais faltava, a solução passar por resignar-me e ficar com o chão estragado. É certo que quero levar as coisas a bem, até porque as relações convêm ser cordiais, durante os 5 anos de garantia da casa, mas há coisas que nos tiram do sério. E quando me chega a mostarda ao nariz, solto lavaredas.
Por que é que há sempre algum impecilho a atrasar tudo?
Quero limpar a casa, começar a levar coisas, mas estou à espera da resolução disto e até agora um silêncio ensurdecedor por parte do dito cujo. Não perde pela demora!
Que grande chatice de facto.
ResponderEliminarNão conheço ninguém (mesmo) que não tenha tido problemas do mesmo género.
O meu conselho é que por mais que vos custe, têm de insistir. Com pessoas desse gabarito tem de ser mesmo assim. Não atende? Então espera lá! E voltas a telefonar.
Beijos
Célia
Infelizmente é como dizes, são todos farinha do mesmo saco.
ResponderEliminarNão desistas ele tem de corrigir o que tá mal!!
Bjitos