quinta-feira, 2 de julho de 2009

É tudo farinha do mesmo saco


Comprámos directamente a casa ao construtor e durante todo o processo de negociação não havia ninguém mais disponível do que ele.
Combinávamos encontro à hora X e o dito senhor era de uma pontualidade incorruptível. Sempre pronto a ajudar, sempre pronto a resolver pequenos problemas que fomos encontrando, sempre disponível para tudo e mais alguma coisa.
Toda esta amabilidade durou até ao dia da escritura.
Nesse mesmo dia, fomos à nossa casa. Finalmente era nossa! Mesmo só sendo paredes e chão, o entusiasmo era enorme.
E nesse dia, reparei numa anomalia que até à data me tinha passado despercebida.

Ali, mesmo à frente dos meus olhos, à entrada da casa de banho estavam dois azulejos estragados. O chão é cor verde água, claro e matizado. Essa é a razão que encontro para que a dita mancha, que atinge dois mosaicos, não se tivesse denunciado até ali.

A mancha é branca e evidencia falta de vidrado no azulejo. A olho nú parece que passou ali algo que riscou toda aquela superfície, ou então é mesmo defeito daqueles dois azulejos.

Avisámos por telefone o construtor dessa situação, e do fecho da portada da sala continuar a não funcionar em condições (depois de já ter sido mandado arranjar). Só no fim-de-semana tivemos novamente disponibilidade para voltar a falar com ele pessoalmente.

À hora combinada, lá estávamos nós, porque também não gostamos de fazer esperar ninguém.
Ao fim de uma hora sem notícias do dito, o P. manda-lhe um sms (outro defeito é ser de outra rede) a perguntar se ainda ia aparecer. Recebemos um telefonema de volta a dizer que tinha ido tratar de umas coisas (nada de pedir desculpa pelo atraso) e que só podia estar ali, dentro de uma hora. Duas horas à espera, que delícia! A pontualidade no seu melhor, depois de um dia nos ter dito que detesta pessoas que não cumprem o combinado (essa ficou aqui guardadinha).
Lá acabou por aparecer e mostrámos a situação da porta e dos azulejos. E a atitude de construtor, já com o dinheirinho do lado de lá, não se fez esperar.

- Ora, a situação da portada resolve-se à pancada. Dá-se um impulso forte para bater forte e assim já dá para fechar. Assim é que é estimar o que nos custa a pagar. Sorte das sortes, com o purradão que ele deu com a porta, um dos parafusos soltou-se e caiu. Há males que vêm por bem e não consegui conter um sorriso bem rasgado em face do episódio.

- Em relação aos mosaicos, primeiro não se vê nada, mesmo com os olhos colados ao chão (está-se a ver que nós é que somos os picuínhas); depois já é feitio do azulejo (são matizados e, por isso, qualquer mancha faz parte do desenho); e por fim, arrancar os azulejos vai estragar os outros à volta (e nós com isso?!) e não sabe se tem material para substituição (arranje-se!). Ficou piurço, quando eu disse que "assim é que não fico com o chão". Era o que mais faltava, a solução passar por resignar-me e ficar com o chão estragado. É certo que quero levar as coisas a bem, até porque as relações convêm ser cordiais, durante os 5 anos de garantia da casa, mas há coisas que nos tiram do sério. E quando me chega a mostarda ao nariz, solto lavaredas.

Por que é que há sempre algum impecilho a atrasar tudo?
Quero limpar a casa, começar a levar coisas, mas estou à espera da resolução disto e até agora um silêncio ensurdecedor por parte do dito cujo. Não perde pela demora!

2 comentários:

  1. Que grande chatice de facto.
    Não conheço ninguém (mesmo) que não tenha tido problemas do mesmo género.
    O meu conselho é que por mais que vos custe, têm de insistir. Com pessoas desse gabarito tem de ser mesmo assim. Não atende? Então espera lá! E voltas a telefonar.
    Beijos
    Célia

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  2. Infelizmente é como dizes, são todos farinha do mesmo saco.

    Não desistas ele tem de corrigir o que tá mal!!

    Bjitos

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