terça-feira, 29 de setembro de 2009

...

Onde quer que estejas, algures havemo-nos de encontrar na eternidade.
Obrigada por seres minha tia, de quem guardo as melhores recordações no coração.

domingo, 27 de setembro de 2009

É claro que se faz reciclagem de lixo cá em casa!

Apesar de ter um caixote do lixo, à vista na cozinha, com uma única divisória, não quer dizer que não me preocupe com a divisão do lixo. Nem pensar! Cá em casa (e fora dela também), preocupamo-nos em dar o nosso contributo ecológico.

Quando começámos à procura de um caixote do lixo, e com a difusão tão grande que existe de informação a apelar para as questões ambientais, pensávamos que iríamos encontrar muitos modelos de oferta.

A conclusão é que ainda não existe grande coisa. Ou se opta por modelos em plástico, exageradamente grandes para a maior parte das nossas cozinhas (era um destes que tinha na cozinha da antiga casa), ou modelos só de inox, mais maneirinhos, é certo, mas a maior parte com divisórias tao diminutas, que de certo na primeira utilização o recipiente fica logo a abarrotar.

E andámos numa de compra-não compra durante semanas a fio, sempre atentos a todos os modelos de caixotes que nos apareciam pela frente. Enquanto não encontrámos o tal, fomo-nos socorrendo de sacos de plástico.

Gostávamos especialmente de um modelo, que a pouco e pouco começámos a ver em algumas lojas (quando as modas pegam, pegam a sério...). Mas por incrível que pareça, este mesmo modelo apresentava-se, na maior parte das vezes, sem pedal de levantamento da tampa. O sistema era mesmo manual (usar da mãozinha para levantar a tampa que se separava do resto do balde).

Este sistema de levantamento manual, a meu ver é tudo menos funcional numa cozinha.

Mas felizmente conseguimos encontrar o nosso balde, com os traços de modernidade que tanta falta lhe fazia (o dito pedal).
Ficou para o lixo orgânico.

Depois comprámos outros dois baldes de plástico, bem baratuchos, e colocámo-los dentro do armário por baixo do lava-louça. O azul ficou para o plástico e metal, o vermelho para o papel e cartão.

As garrafas de vidro colocamos dentro de um saco de plástico e quando vamos à rua imediatamente livramo-nos delas, sem acumulações.

Estas são as soluções escolhidas por nós. Certamente que cada um(a) terá as suas, mas o mais importante de tudo é que não nos esqueçamos de reciclar o lixo. O planeta agradece!

sábado, 26 de setembro de 2009

Um quarto que começa a ter a nossa cara

Já fizemos mais umas comprinhas para o nosso quarto, a saber:

- o varão dos cortinados

- os cortinados

- a cadeira

- o tapete

- a cabeceira

Optámos por comprar um varão em ferro forjado preto, matizado. Gosto de ver o preto em pequenos acessórios e como os puxadores das mesinhas de cabeceira são em preto matizado, bem como o biombo, que por agora também se mantém no quarto, achámos que esta seria a melhor opção.

As pontas dos varões são duas bolas de vidro em azul translúcido. Era bom que fossem bolas de cristal, daquelas cheias de poderes ;)

Optámos por uns cortinados de organza às riscas, e dentro dos tons que já tinhamos imaginado para o nosso ninho. Inicialmente pensei em usar cortinados opacos nas pontas, mas cheguei à conclusão que conferiam um ar mais pesado ao quarto, mesmo que fossem clarinhos. Desisti da ideia, por agora...

Andámos à procura de cadeiras ou cadeirões para colocar aos pés da cama, mas as medidas que tinhamos limitavam-nos muito as escolhas. A ideia inicial era comprar daquelas cadeiras estilosas, tipo Luís XIV, mas depressa nos apercebemos que eram enormes para as ínfimas medidas que tinhamos. Com muita pena, acabamos por desistir. Ao fim de alguns dias encontrei esta em bambu, mesmo com as medidas certas. Achei que casava muito bem com o chão em madeira, o tom da parede da cabeceira, bem como com o roupeiro, e não hesitámos em trazê-la connosco.

Quanto ao tapete, ao fundo da cama, logo que o vi fiquei de imediato apaixonada pelo tom e super contente por ter a largura da cama...
É felpudo e super macio :)

Esse será o nosso único tapete no quarto. Não terei tapetes nas laterais da cama.

Por fim, a cabeceira. Já conhecem a história..., já sei que tanto ela como o móvel da Tv serão trocados. Mas mesmo com a troca, a cabeceira será esta.

Ainda nos falta um espelho grande (antes de sair de casa preciso de me ver de corpo inteiro, como é?), a cómoda e uns apontamentos por cima da cabeceira.

E é assim que o nosso quarto se vai compondo. Beijinhos e bom fim-de-semana.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Para a tia L.

Esta noite vou rezar muito por ti, eu que mal sei rezar...
Vou pedir muito por ti...
Vou acreditar, com todas as minhas forças, que tu vais conseguir...
Gosto tanto, tanto de ti e acho que nunca te cheguei a dizer isto...

terça-feira, 22 de setembro de 2009

O melhor é optar por não ter móveis em casa

Para quem me tem acompanhado, sabe o banho-de-água fria que apanhei, assim sem dó nem piada, com os móveis antigos que trouxe lá de casa. Mas mal imaginava que a nossa sina com os móveis estava longe de terminar. Andava eu, por esta altura, a recompôr-me do luto anterior, quando se segue novo golpe.

Ainda nem tinha comprado a casa, e já folheava revistas de decoração, quando dou de caras com uma cabeceira branca, muito simples, de madeira maciça e acabamento envelhecido (decapé nas arestas). Mostrei-a ao P. e ele concordou que aquela viesse a ser a nossa futura cabeceira. Vi outras, estudámos várias opções, mas parece que não há amor como o primeiro, aquele que não é nada de especial para os outros, mas que para nós é um assombro.

Graças à dita revista de decoração tive conhecimento da loja fabricante e não descansei enquanto não vi a nossa cabeceira encomendada. O conceito que a mesma loja pratica é a de construir móveis em madeira maciça a partir de um processo artesanal e, por conseguinte, mesmo que o cliente encomende dois móveis iguais, os mesmos não serão nunca iguais, por serem supostamente peças únicas, não sujeitas ao fabrico standartizado.

P.S. Não vou mencionar o nome da loja, mas é provável que algumas pessoas já adivinhem a que loja me esteja a referir. Quem me conhece bem, sabe que por hábito, não costumo, nem gosto muito de fazer menção a marcas (nem neste caso em particular, para dizer mal, que bem mereciam). Sempre me fez uma certa impressão (acho que este trauma já vem de adolescente), quando tinha colegas, amigos(as) ou simplesmente conhecidos(as) a dizerem que tinham comprado esta ou aquela peça de roupa, na loja X ou Y, numa de se gabarem. E seja com roupa, seja com o que for, evito tecer esse género de comentários que quase sempre, salvo raríssimas excepções, trazem pelo meio alguma necessidade de evidenciação, de gabarolice. Quando compro, compro porque gosto e ponto final. E voltando à roupa, mais depressa digo que comprei umas calças na feira, do que faço questão de frisar que encomendei um vestido especial, para aquela festa, ao António Tenente (foi só um à parte, porque hoje estou verdadeiramente ao rubro, mas de raiva).

Ora bem, encomendámos a cabeceira e o móvel da tv, na mesma loja, na segunda semana de Agosto e hoje a transportadora veio fazer a sua entrega.

E é sina, só pode ser... ambos os artigos vêm com defeitos, defeitos que a nosso ver são inadmissíveis e vergonhosos, à luz do preço que a dita marca se faz pagar (será que fomos nós que tivemos pouca sorte ou definitivamente somos azarados?)
Assim que me foram entregues os móveis, liguei de imediato para a loja a fazer a reclamação e a mesma disse-me que tirasse fotos às anomalias e fizesse reclamção por escrito.

Não me vou estender mais, deixo-vos com a leitura da minha carta de reclamação e as fotos:

"Boa noite, XXXXXXXXX

Eu, XXXXXXXX, cliente da loja XXXXXXXXX do Centro Comercial XXXXXXX, venho por este meio apresentar reclamação quanto aos móveis que encomendei no passado dia XXX de Agosto (número de pedido: XXXX), nomeadamente:

- cabeceira XXXXXXX

- móvel de Tv XXXXXXX

Os mesmos móveis foram entregues hoje, dia 22 de Setembro. Quanto ao primeiro artigo, a cabeceira, a mesma apresenta uma depressão ou sulco na madeira, bem evidente e profundo, mesmo no centro, numa zona bastante visível. Esse defeito não passa de maneira alguma despercebido (as madeiras e os cortes não deveriam ser sujeitos a uma inspecção mais cuidada?)

Quanto ao móvel da Tv, este foi-me entregue com várias manchas amarelas no fundo interior do lado esquerdo. Além dessa situação, as madeiras de apoio ao tampo superior do móvel, e que se encontram na parte interior do mesmo, apresentam vários defeitos:

- parafusos enroscados atabalhuadamente, sem qualquer cuidado (é a isto que a XXXXXXXX chama fabrico artesanal?)

- madeiras de apoio rachadas.

É a primeira vez que compro artigos na vossa loja e estou bastante descontente com os móveis que me foram entregues hoje, pelas razões que acabo de descrever.

O conceito de fabrico artesanal não pode ser desculpa para anomalias destas (os móveis não são tão baratos quanto isso).

Solicito, por justa causa, que estes móveis sejam trocados por outros com a maior urgência.
Aguardo uma resposta, tão breve quanto possível da vossa parte.
Com os melhores cumprimentos"





É azar? É o quê? :( :( :(
Já ando há tempo suficiente a viver muitos filmes de terror...

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Porque nunca tiro a toalha da mesa

Mandaram-me um email a perguntar se nunca tiro a toalha da mesa da cozinha e a minha resposta é: "não me dá jeito nenhum".

Atenção que a minha resposta só se aplica à mesa da cozinha. Numa mesa de sala (que ainda não tenho e nem sequer foi encomendada) as coisas passam-se de maneira muito diferente.

A razão ou razões porque o faço?
Gosto de simplificar o que é para ser simplificado e prático.

É na mesa da cozinha que eu e o P. fazemos todas as nossas refeições (as que acabam por ser feitas em casa). Todos os dias comemos na mesa da cozinha, mais do que uma refeição. Logo, a mesa da cozinha está permanentemente a ser usada.

No nosso caso, em particular, uma toalha resguardo faz-nos muita falta. Por uma questão de protecção, porque trazemos tudo para cima da mesa e é na mesa que nos servimos. Achamos mais cómodo. Há que saber tirar partido da mesa que é grande.

Eu acabo por usar a minha toalha anos 50, não como toalha escondida, por baixo de outra de pano, mas como a toalha.

Por isso, fiz questão de a escolher com cuidado, já que é efectivamente para ser mostrada (ainda não me lembrei de comprar outra).

Na hora das refeições colocamos os nossos individuais em cima e são esses que "dançam" da gaveta para a mesa e da mesa para a gaveta. Pequeninos, cada um pega no seu e fácil de sacudir no lava-louça. Se, porventura, calha sujar alguma coisa da toalha-resguardo, passa-se um paninho húmido com um nico de detergente e voilá, limpeza feita.

Não tenho pachorra para monta mesa, desmonta mesa. Assim arranjei a estratégia de ter sempre mesa posta, sem que, no entanto, dê a sensação de cozinha desarrumada por conta da mesa. Aliás, faço sempre questão de ter a cozinha arrumada.

Não me preocupo nada em acabar por não mostrar a mesa, por não ter de me preocupar por arranjar uma fruteira ou outro acessório para pôr no centro.

As refeições acabam e tudo sai da mesa. Mantém-se arrumada mas vestida :P

domingo, 20 de setembro de 2009

Não quero bichos na abertura do meu blog

Possas, há uma semana que, sempre que abro o meu blog, vejo uns bichos-da-madeira horrorosos a fazer lembrar coisas tristes :(

Estas duas semanas foram muito intensas, em termos de trabalho. Por isso, novidades... novidades, para postar aqui... não as há. Anda tudo parado. As minhas ideias estão congeladas por falta de tempo :(
Mas pensei cá para mim, "arranja lá um post, qualquer que seja o assunto, mas tira daí essa bicharada!". Então, lembrei-me de vos contar que já tenho o meu armário-arrumação há uma semana.

Visitámos várias lojas, e grandes superfícies, à procura de um móvel que pudesse ser colocado na varanda, para libertar os detergentes, e outros utensílios de limpeza da minha cozinha. Se bem se recordam, já aqui tinha dito que queria evitar a coabitação entre aqueles mamarrachos cinzentos e o nosso futuro jardim de apartamento (a haver "casamento", seria uma escolha de casal muito pouco romântica). O jardim está projectado para a varanda da sala e inicialmente também pensámos colocar aí o armário.

Andámos à procura daqueles abrigos de madeira, mas tudo quanto encontrámos é de dimensões que não contemplam varandas de apartamento. Depressa chegámos à conclusão que tinhamos de abandonar essa ideia e voltar aos armários cinzentões. E lá nos mentalizámos...

Mas do mal o menos, encontrámos um modelo que, dentro do género, reuniu de imediato a nossa simpatia. As portas têm um padrão a imitar madeira (até têm relevo, a imitar a textura e os veios da madeira). Lá fizemos a nossa compra e acabámos por o colocar na varanda da cozinha. Ao fim e ao cabo, é a essa varanda que me dá mais jeito deslocar, para ir buscar todas as coisas de que preciso. Está por baixo do estendal da roupa e ainda rouba algum espaço de corda, mas como tenho muitas cordas e ainda um daqueles estendais móveis, não tem causado, por agora, mossa alguma.


E com este novo post, apresento-vos a solução-arrumação que arranjámos para a varanda, que acabou por não ser a varanda do nosso "futuro jardim". Ao mesmo tempo, desencantei um bom pretexto para me livrar do último post :P

sábado, 12 de setembro de 2009

O pesadelo em que nos metemos

Já aqui disse que trouxemos uns tantos móveis antigos para esta nova casa. Há longos meses que sonho restaurá-los, reciclar alguns. Muitas das divisões da casa começaram a ser pensadas a partir deste ou daquele móvel.

Temos andado encantados com a ideia de poder misturar relíquias com outros estilos de móveis.

Acontece que todos eles foram atacados pelo caruncho, o famoso bicho-da-madeira, uns mais do que outros, mas nenhum escapou.

Com o transporte, alguns dos pés dos móveis desfizeram-se (sim, pareciam farinha), tal era o estado de destruição (galerias e mais galerias que tornaram a madeira oca e frágil).

Há 15 dias iniciámos o tratamento com o Cuprinol, munidos de máscaras e seringas. Tratámos alguns, mas dado o trabalho minucioso que implica, outros ficaram para mais tarde.

Andavamos tão contentes na nossa doce ignorância, tão alheados do perigo que trouxemos para dentro de casa (esta faz-me lembrar de repente o filme "Dormindo com o Inimigo").

Temo-nos vindo a informar mais e melhor sobre esta praga e o que andamos a descobrir é perfeitamente assustador. Tão assustador que não sabemos o que havemos de fazer.

E o que descobrimos nós, então?

- deve-se sempre evitar pôr em contacto madeiras atacadas com madeiras livres destes insectos;

- não há tratamentos eficazes no combate ao bicho-da-madeira (nem mesmo as casas especializadas que fazem expurgação de madeiras atacadas conseguem garantir a 100% um extermínio total);
- o tratamento não mata os ovos do caruncho e, por isso, é necessário garantir a desinfecção da madeira afectada em todas as fases do ciclo de vida do bicho (ovo, larva, crisálida e adulto);
- é necessário garantir a total penetração do veneno na madeira (como garantir que a aplicação que se fez é suficiente?; como garantir uma total absorção do fluído pela madeira?; haverá sempre zonas em que a carga de insecticida será sempre menor, em que haverá uma menor ou mais fraca penetração do produto...).

Logo:

- nada nos garante que o bicho não volte a emergir, a acasalar e a pôr ovos, dando seguimento à sua actividade;

- além disso, estudos recentemente feitos demonstraram que por uma questão evolutiva, e como forma de garantir uma maior sobrevivência da espécie, o caruncho tem a capacidade de pôr os seus ovos abaixo da superfície, nos túneis velhos, para que estes fiquem mais protegidos de ataques externos.

Conclusão: Os ovos e a subsequente eclosão das larvas ficam a maior parte das vezes abaixo do tratamento aplicado. Uma vez que a infestação continua, o tratamento passa a ser considerado como falhado.

(O tratamento ao bicho é mais eficaz na prevenção do que na solução de tratamentos).

Já nos informámos com várias pessoas, já ouvimos várias histórias de arrepiar, desde:

...O senhor que tem um móvel atacado pelo bicho, que todos os anos assegura o tratamento com Cuprinol e outros desinfectantes semelhantes, mas que não consegue combater o malvado e chega mesmo, em determinada horas silenciosas do dia, a ouvi-lo ratar, roer, o seu rico móvel...

...A senhora que alugou o apartamento a um casal que lá colocou uma mobília atacada pelo bicho e ao fim de alguns anos tinha todo o chão de madeira da casa, bem como portas, completamente destruídos...

...e outras histórias com um final nada feliz... :(

E o que nos passa agora pela cabeça? Não sei...
Temos um tecto da sala e hall em madeira, temos um corredor e 3 quartos com o chão em carvalho, temos portas, etc... tudo de madeira.

Estamos à espera de receber móveis em madeira, que não foram nada baratos...

Já pensámos até pagar novamente a uma transportadora para devolver os móveis todos de volta ao sítio de onde foram retirados (uma solução desesperada, mas o que pensar depois disto?)

Ter estes móveis era um sonho, mas será que vale a pena arriscarmos a pagar tão caro por ele?

O risco é enorme perante a hipótese, não tão remota quanto isso, de vermos todas as madeiras destruídas daqui a poucos anos :(
Já não sei o que pensar, nem o que decidir... e só sei que nos falta tempo para tudo isto :(

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

A TV amarela

Lá na outra casa havia uma televisão analógica, a preto e branco, na cozinha. Sempre lhe achei imensa graça por ser uma TV old fashion, ser pequena e amarela.

É uma Grundig, e talvez porque a primeira televisão a cores na casa dos meus pais tenha sido uma Grundig, a veja com uma certa ternura e carinho. Traz-me doces recordações :)

Vai para 2 anos que a amarelinha se avariou e o P. deixou de poder ver o noticiário da manhã, enquanto tomava o pequeno almoço.

Hoje em dia, como é sabido, e porque estamos na era das televisões digitais, não compensa arranjar, porque ficam ao preço de uma nova, e por vezes até mais caras. São mesmo as pessoas daquelas antigas casas de electrodomésticos de bairro, e que faziam esse género de reparações, que alertam os clientes para este facto.

Eu nunca tive coragem de a deitar fora. Tenho pena, que se há-de fazer! Mas também mandar arranjá-la e depois volta e meia estar com o mesmo problema, deixa-me renitente.

Enquanto não se decide o que fazer com ela, tenho-a na mesma na cozinha, só que avariada (que maluqueira!). Mas alegra-me olhar para ela, saber que está ali, e para mim é mesmo um objecto de adorno pelo qual tenho um afecto especial.

Há uns tempos, numa pesquisa pela net, vi uma ideia engraçada para reaproveitar televisões antigas ou avariadas. A ideia é dar-lhes uma nova vida, completamente diferente da anterior.

Partilhei a descoberta com o P. e ele também achou curioso, original e engraçado o conceito.

Quem sabe, num dia destes não nos aventuramos a transformar a nossa velha televisão num aquário? ;)

Basta aproveitar apenas a chamada "carcaça" da televisão, incluindo o écrãn (todo o interior é removido), comprar um aquário, ou mandar fazer, com as medidas certas para que encaixe no seu interior e depois dar largas à imaginação...

Convém forrar o exterior do aquário com papel autocolante com motivos marinhos para que a "caixa" da televisão fique bem camuflada, quando se olha através do vidro.

Deixo-vos algumas imagens que encontrei e um link com o passo-a-passo.




http://www.manicomiosa.org/imagens/transforme-sua-tv-antiga-em-um-aquario/

Beijocas e bom fim-de-semana :)

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Na cozinha...

Já tenho a minha estantezinha colocada por cima da mesa.
Ofereci-lhe os meus cactos, e entre outras miudezas, os pratinhos pequenos, bem antigos, que tinha guardado para um propósito qualquer.


Como também já tinha pintadas umas prateleiras e suportes, convenci o P. a não arrumar o berbequim e a fazer-me a vontade.
Mesmo por cima dos meus cestos coloridos, ficaram as prateleiras para os meus frascos e o que me apetecesse lá colocar em cima.
Falta disfarçar os parafusos metálicos, mas o que interessa é que já tenho o desejado nicho na cozinha :)



E porque estavamos com a genica toda, não escapou colocar o varão.

O pior mesmo foi quando pusemos as cortinas, que tinhamos comprado há uns tempos atrás, numas promoções jeitosas. Estavam super curtas!

Eram azul-turquesa. Achámos que 2 m de altura de cortina dava perfeitamente. Claro que não deu (é o que dão as compras precipitadas e sem medidas). E onde é que já ía o talão da compra? E o prazo para troca também já tinha passado ao tempo!

Mas do mal o menos, falámos com a tia L. e em princípio ela ficará com elas.

A escolha do tipo de cortina teve que ver com o facto de querermos rentabilizar o máximo de luz nesta divisão. Tendo o estendal da roupa do lado de fora, na varanda, quando estão peças estendidas, entra menos luz. Por isso, tinha de comprar umas que fossem práticas e nada opacas.

Desta segunda vez, encontrámos do mesmo género das anteriores, mas num branco quebrado/sujo, com umas contas a dar um apontamento diferente.

Os tapetes também já foram postos e como o prometido é devido, fiquei de mostrar onde tinha eu enfiado os quadros que tinha feito. Optei por não furar azulejos e colocá-los por cima dos armários. Quem entra na cozinnha dá logo de caras com eles :)

E são estas as últimas novidades da minha rica cozinha :)

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Mostro ou não mostro a sala?



Bem, vocês já se devem ter interrogado porque é que até agora ainda não me referi à sala, e nunca postei nadinha desta divisão da casa.

Sabem porque ainda não o fiz? Porque simplesmente não tenho sala. A sala é um amontoado de ferramentas, sacos, saquinhos, móveis por tratar e toda a espécie de tralha.

Já encomendámos sofá e móvel da televisão, mas estão difíceis de chegar.

Televisão é coisa que não vemos, vai para 15 dias, desde a altura que nos mudámos para aqui. Nunca pensei viver tão bem sem ela :)

Trouxemos a que tinhamos lá em casa, mas continua no mesmo sítio onde a pousámos (no chão).

Os móveis que vêem lá ao fundo, embalados em filme, traduzem o nosso último trabalho conjunto para a casa.

Este fim-de-semana que passou, começámos o ataque ao bicho da madeira. Munidos de máscaras, seringas e Cuprinol, arrastámos os móveis para a varanda e começámos o tratamento.

Quem andava no jardim, a passear o seu bobby, até se assustava quando olhava para cima e nos via de seringa em riste e máscara posta.

"Toca de fugir com o bobby para o mais longe possível, antes que estes loucos nos façam mal, venham a voar daquela varanda e nos peguem a sua doença altamente contagiosa (duvido que não lhes tenha passado pela cabeça que estavamos carregadinhos de uma nova estirpe mortal da Gripe A)".

Depois do tratamento, embrulhámos os móveis em plástico para que não respirem durante 15 dias, no mínimo. A ideia é criar um ambiente altamente venenoso e tóxico para que nenhum bicharoco se atreva a resistir, por mais astuto que seja.

Eu não gosto destes massacres, mas quem os mandou invadir território inimigo?

Esta tarefa dos móveis ainda não terminou, mas tenho esperança que neste fim-de-semana esteja concluída, senão qualquer dia, os ditos intrusos já me atacaram móveis novos, portas, chão e toda a madeirinha boa que encontrarem pela frente.

É que os gajos são esquisitos... Só gostam de madeira maciça, de altíssima qualidade, nada de madeiras prensadas, aglomerados, etc... Chamem-lhes parvos, não! Se podem comer lagosta, não vão escolher caracóis (e eu que não troco por nada este último petisco, pelo primeiro).

A magia do crochê


Lá na outra casa, existiam duas mantas, não muito grandes, perdidas numa arca funda.

Nem me lembrava delas.

Agora com as mudanças, fui desencantá-las.

E não imaginam como fiquei contente e empolgada com a descoberta deste tesouro.

A minha irmã ficou com uma e eu fiquei com outra.

Acho-as simplesmente fantásticas. Originalmente, eram feitas para aquecer as noites frias de inverno, numa altura onde não havia lugar ao desperdício. Então as nossas mãezinhas e avós aproveitavam as sobras de lã e tricotavam quadradrinhos que depois coziam a outros, de forma aleatória, formando mantinhas coloridas e quentes para nos aquecermos.

São mesmo alegres, amorosas e inspiradoras e fazem-me viajar ao passado, quer aquele que vivi, quer aquele que imagino como seria :)

Hoje em dia há quem as continue a fazer e a inventar outros vôos para elas.

Vou lavar a minha com carinho, para lhe tirar este cheiro a mofo, remendar os poucos buraquinhos já feitos pela traça, e depois...

e depois não deixarei de arranjar o sítio certo para ela ;)

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Estante para cactos e outros mimos

De entre as peças que escolhi para virem connosco morar, escolhi uma estantezinha.

Sempre lhe achei graça e não podia ficar para trás. Achava que tinha umas curvas com estilo ;)

Antes, era assim...

Pensei que não ficaria nada mal na minha cozinha, mesmo por cima da mesa ;) Mas é certo que precisava de uma nova carinha, mais risonha e alegre.

Vai daí, comecei por desencerá-la (tanta camadinha de cera que tinha levado, ui, ui) e passar-lhe um primário.

Depois pintei-a de azul céu (a mesma cor que utilizei para pintar a moldura do meu quadro de botões).

Por fim, e com uma esponja embebida em amarelo esverdeado (misturei o amarelo do quarto com o azul céu), dei-lhe o acabamento final.

E agora só está à espera que o P. faça os furinhos nas juntas dos azulejos (não posso fazer tudo, né? :P )

Assim que essa tarefa de perfuração esteja concluída, vou-lhe oferecer (a ela, à estante) a minha colecçãozinha de cactos e outros miminhos. Acho que vai gostar de viver connosco, não acham?

(Sim, continuo com a casa feita num oito e a distrair-me dos assuntos sérios e prioritários. Não tenho emenda!)


Pequenas soluções

Bem, e enquanto o trabalho não arranca à séria (faltam poucos dias, mas estes têm de saber pela vida), vamos lá alegrar-nos, esquecer assuntos chatos e partilhar coisas boas. Por natureza não sou uma pessoa triste, nem muito queixosa. Está bem, queixo-me no calor das situações :P
Mas como tenho sempre conseguido dar a volta por cima, não será desta que me darei por vencida :)

Mudando então de assunto...
Andei às voltas para encontrar sítio onde arrumar o papel higiénico nas casas de banho. Gostamos de ter sempre um grande stock e os armários dos lavatórios não são assim tão grandes. E tenho o grave problema de não ter despensa :(

Precisávamos de rentabilizar o espaço da casa de banho grande, para arrumar produtos de higiene e outros artigos.

Vai daí, comecei a magicar alternativas, porque o armário do wc pequeno já estava apilhado de papel.

Ora do que é que me fui lembrar? Das caixas-sapateira, que um dia comprei no IKEA e que efectivamente serviam para arrumar sapatos na outra casa.

Trouxe-as comigo e dei-lhes um novo uso. Ficaram no wc social, agora a servir de armazém ao papel higiénico (apesar das duas caixas estarem com papel, o armário continua a transbordar outro tanto).


Também quis arranjar uma solução para a casa de banho dos quartos e encontrei um caixa forrada a folha de milho que gostei muito. Achei logo que ficaria muito bem enquadrada lá em casa. Agora serve de reserva para uns tantos rolinhos. Estão sempre à mão e até gosto de vê-los expostos :) Quando começam a sumir-se, vá de ir ao novo armazém e reponho o stock :)