
Estas bases estavam no fundo de uma gaveta, prontas para irem parar ao lixo.
Eu nem sabia da sua existência até ao dia em que comecei a esvaziar os móveis para a mudança. Tanta coisa que desconhecia existir...
Olhei para elas e achava que ao lixo não podiam ir parar, mas se calhar também nunca viria a fazer uso delas.
São umas 5 ou 6.
Acho-as amorosas! Alguém um dia se lembrou de pegar em bases circulares de vidro e depois vestir-lhes uns "casaquinhos" de crochê. Et voilá, cá estão umas bases para copos :)
Foi mais forte que eu. Acabei por trazê-las comigo.
É assim que vou juntando muita tralha e o minimalismo é algo que não me assenta nada bem. Que pena! Adorava ter pouca coisa em casa, só para não ter o trabalho de limpar. Mas a pouca coisa traz-me a sensação de vazio, de nudez, que também não condiz nada bem com a minha forma de estar (que dilema!). Não gosto de nada a abarrotar, gosto do meio termo. A virtude está no meio e alcançar esse equilíbrio de forças antagónicas é de um virtuosismo exemplar.
Contrariando todas as expectativas tenho usado as bases :)
A seguir ao jantar, e para terminar a refeição em pleno, eu e o P. vamos para a sala, cada um com a sua tacinha de gelado ou salada de fruta. Nessa altura, vá de fazer uso das bases que servem de amparo e de protecção a eventuais manchas no móvel, no chão, ou nos braços do sofá... :P
Quando estão sujitas é só pô-las de molho em lixívia para cores e ficam novamente novinhas em folha.
São mesmo amorosas! Eu também gostava de ser minimalista só para poupar trabalho de limpeza...mas depois não seria a minha casa! ;)
ResponderEliminarTenho uma relação de amor-ódio com tralha!!! Assumo!!! :D