segunda-feira, 2 de novembro de 2009

No mundo do crochê


Estas bases estavam no fundo de uma gaveta, prontas para irem parar ao lixo.

Eu nem sabia da sua existência até ao dia em que comecei a esvaziar os móveis para a mudança. Tanta coisa que desconhecia existir...

Olhei para elas e achava que ao lixo não podiam ir parar, mas se calhar também nunca viria a fazer uso delas.

São umas 5 ou 6.

Acho-as amorosas! Alguém um dia se lembrou de pegar em bases circulares de vidro e depois vestir-lhes uns "casaquinhos" de crochê. Et voilá, cá estão umas bases para copos :)

Foi mais forte que eu. Acabei por trazê-las comigo.

É assim que vou juntando muita tralha e o minimalismo é algo que não me assenta nada bem. Que pena! Adorava ter pouca coisa em casa, só para não ter o trabalho de limpar. Mas a pouca coisa traz-me a sensação de vazio, de nudez, que também não condiz nada bem com a minha forma de estar (que dilema!). Não gosto de nada a abarrotar, gosto do meio termo. A virtude está no meio e alcançar esse equilíbrio de forças antagónicas é de um virtuosismo exemplar.

Contrariando todas as expectativas tenho usado as bases :)

A seguir ao jantar, e para terminar a refeição em pleno, eu e o P. vamos para a sala, cada um com a sua tacinha de gelado ou salada de fruta. Nessa altura, vá de fazer uso das bases que servem de amparo e de protecção a eventuais manchas no móvel, no chão, ou nos braços do sofá... :P
Quando estão sujitas é só pô-las de molho em lixívia para cores e ficam novamente novinhas em folha.

1 comentário:

  1. São mesmo amorosas! Eu também gostava de ser minimalista só para poupar trabalho de limpeza...mas depois não seria a minha casa! ;)
    Tenho uma relação de amor-ódio com tralha!!! Assumo!!! :D

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