quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Jogos sociais

Se há coisa que gosto, e muito, é jogar os chamados jogos sociais de tabuleiro com a família e amigos. Haverá serão mais "quentinho" e divertido que rir imenso, cultivar amizades, vibrarmos com a sorte ou o azar do jogo, no meio de bebidas quentes ou frias, com aperitivos à mistura?

Quem inventou certos jogos não sabia o quanto poderia revolucionar a vida de certas pessoas.

Se tivesse de eleger O JOGO, sem hesitar optava pelo Monopoly. É um jogo dos diabos, no bom sentido. Agora existem várias versões, mas o que eu gosto mesmo é o clássico com notas (o meu é com notinhas de escudo) porque desperta e alimenta em nós o espírito sovina de Tio Patinhas (nada como ter dinheirinho vivo nas mãos para cheirar e apalpar) :).

Ontem foi dia de jogo na casa da M. e do N. Foi até às 3h. Primeiro eramos para ter jogado o Prince, mas tratava-se de um jogo com regras um tanto ou quanto complexas. O jogo foi adquirido no dia anterior por estes nossos amigos numa tabacaria, em versão inglesa. Mas não fizeram bem o T.P.C. e, por conseguinte, as regras não estavam na ponta da língua :P

Não quisemos perder muito tempo e voltamo-nos para o Monopoly que eu também tinha levado.

O início do jogo foi um descalabro para mim. Na fase da compra de terrenos eu só consegui dois, dos mais baratos, e de cores diferentes. Não imaginam o meu desalento, porque além desse azar, a minha sorte atirava-me certeiramente para casas onde ou ia parar à prisão ou tinha de pagar multas... digamos que nem as finanças estavam em alta. Já me tinha mentalizado da derrota inevitável e em pouco tempo.

Mas o bom destes jogos é que os ventos podem mudar drasticamente. E foi o que me aconteceu.

No fim ganhei o jogo :D

Para a noite de passagem de ano já faltam poucas horas. Para aqueles que como eu gostam de festas caseirinhas, regadas com boa comida, boa bebida, boa companhia e boa conversa, a opção de introduzir no meio da festa jogos sociais é excelente. Há tantos e tão giros :)

Vou partilhar um convosco que já me pôs umas quantas vezes as bochechas e a barriga doridas de tanto rir.

É o chamado Pictionary dos Pobres. Quem disse que quem não tem o jogo não pode jogar? ;)

As regras são as seguintes:

1. Não há limite máximo de jogadores e o mínimo convém não ser abaixo de quatro para criar uma boa dinâmica de jogo.

2. Formam-se equipas de 2 ou 3 jogadores.

3. A cada um dos jogadores são dados 3 pedaços de papel, cortados de forma mais ou menos simétrica, e uma caneta.

4. Cada jogador escreve o que quiser em cada um dos seus 3 papéis (ex: nome de animal, profissão, ditado popular, nome de filme, etc.). A regra dita que nenhum dos jogadores saiba o que escreveram os outros, nem mesmo os jogadores da mesma equipa.

5. No fim, os papelinhos são dobrados e colocados dentro de um saco.

O jogo é composto por 3 rondas e o objectivo é ganhar a equipa que somar mais pontos no fim da terceira.

1ª ronda: Um dos elementos da equipa retira um papelinho do saco e durante 1 minuto (uma das equipas adversárias controla o tempo com um cronómetro ou ampulheta) pode dizer todas as palavras que quiser como pistas, excepto as palavras que estão escritas. O objectivo é que a sua equipa acerte no que está escrito no papel no mínimo de tempo possível. Ao acertar a equipa fica com o papel, que equivale a 1 ponto, e o jogador em cena repete o processo, retirando novo papel do saco até se esgotar o tempo de jogo.

Quando o tempo se esgota e a equipa não acerta o conteúdo do papel, este volta a ser dobrado e a ser colocado dentro do saco.

O jogo passa para as equipas adversárias que repetem à vez o mesmo esquema. Quando o jogo volta a estar na posse da primeira equipa, roda o jogador em cena, e assim sucessivamente pelas restantes equipas. A 1ª ronda acaba quando se esgotarem todos os papéis do saco.

Cada equipa contabiliza os pontos que obteve e volta a dobrar todos os papelinhos, que retornam ao saco.

2ª ronda: Funciona exactamente da mesma maneira que a primeira, só que agora o jogador em cena só pode usar de 3 palavras para que a sua equipa acerte no conteúdo do papel (aqui funciona muito a capacidade de memória do que já saiu para trás, tanto para a sua equipa como para as equipas adversárias).

3ª ronda: Agora o jogador apenas pode recorrer a mímica para que a sua equipa acerte no conteúdo.

Como disse, no fim ganha a equipa que somou mais pontos nas 3 rondas.

O jogo é super divertido, pois conta muito com a criatividade do que cada um escreve nos papéis. A dificuldade ou a facilidade do jogo depende definitivamente dos jogadores.

Bom ano e bons jogos :)

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

A experiência ensinou-me...

... que nunca mais volto a usar fita Tesa dupla-face para pendurar quadros em paredes de estuque.

É óptima para usar quando se quer pendurar noutro tipo de superfícies, como por exemplo azulejos, pois não danifica quando mudamos de ideias e queremos alterar o lugar das coisas. Agora em paredes de estuque, ai Jasus...

Foi o que me aconteceu há umas 3 semanas atrás, quando pendurei estes três espelhos com moldura preta no meu hall.
Já os tinha imaginado descentrados do centro da parede. Colei-os bem coladinhos. Optei por não fazer furos para não estragar a parede. Erro crasso!
Logo, logo, de seguida apeteceu-me fazer uma variaçãozinha, achando que podia descolar à vontade e fazer a tal experiência (se tivesse colocado um preguinho também não podia andar a fazer variaçõezinhas, sob pena de ficar com a parede cheia de furos :P ).

Pois é, a fita cola e cola bem, no bom e no mão sentido (até à data só tinha experimentado nos azulejos da casa de banho e cozinha). Cola tão bem, que a tarefa não consistiu em descolar o quadro, mas em arrancar o quadro.
Quem estivesse a assistir à cena pensaria de certeza que eu estava possuída por um qualquer demónio e decidira travar uma luta sangrenta com uma das paredes lá de casa.
No fim, consegui ficar com o quadro na mão e dois grandes buracos na parede. Nunca na vida um mero preguinho me deixaria a parede assim. No dia em que me quisesse desfazer dele, bastaria colocar um nico de massa e pronto.

Voltei a colar o quadro no mesmo sítio e assim remediei o mal feito.

Esta semana fui a casa da M. e do N. e quando entrei no quarto deles chamaram-me logo a atenção dois buracos na parede, que não estavam lá da última vez. Imaginam o que foi?

Juro que não fui eu que lhes recomendei a fita Tesa dupla-face, mas foi uma pena eu não ter trocado umas impressõezinhas com a M. sobre este meu feito, porque assim tê-la-ia poupado do raio das covas na parede :(

Conselho: Não usem em paredes de estuque, porque mesmo que não mudem de ideias, algum dia vão ter de tirar o quadro ou o que lá colaram, quanto mais não seja para pintar a parede, e alerto-vos que os estragos não compensam.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Quanto mais se escolhe menos se acerta :(

Entre ontem e hoje, meti na cabeça que queria, porque queria, o quanto antes o tapete para a zona da sala de estar. Como estou de férias, e o P. também, achei que era a altura ideal para o escolhermos definitivamente.

Ao longo destes dias temos visto várias lojas, com atenção redobrada, mas hoje decidi que não queria voltar para casa sem tapete, então fizemos maratona.

Estava indecisa entre um tapete cinzento-esverdeado silk, de pêlo semi-curto, e um outro que vi noutra loja de pêlo curto, na cor azul petróleo. Ambos são lisos. Também gostei de 2 ou 3 com padrões, mas continuo a achar que é melhor optar por um liso.

Acabámos por comprar o primeiro tapete a que fiz referência, no Leroy Merlin (exactamente à hora do fecho da loja).

Cheguei a casa e estendi o tapete no lugar. Sinceramente não me convenceu de todo. Assim que pisei o tapete ficou o desenho da sola das botas que trazia calçadas. Depois ficou com a marca da sola dos ténis do P. Fiquei em pouco tempo com o tapete todo "espezinhado". Além disso, aqui em casa o tapete parece ter o dobro do brilho que tinha na loja :(
Amanhã vou tentar devolver, mas será que me restituem o dinheiro? Não dá jeito nenhum à minha carteira se me derem o raio de um vale, como é quase sempre a política da maior parte das lojas.

Estou aqui no sofá deitada e com uma neura dos diabos em cima. Essa é que é essa! :((

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Esta casa tem sido um corropio

Não imaginam o que tem sido o entra e sai desta casa!

Como eu e o P. estamos de férias temos aproveitado para convidar muitos daqueles que ainda não conhecem o sítio onde agora moramos. Ora agora é lanches, ora agora é jantares, ora agora é cafés... não tem dado para parar um bocadinho.

domingo, 27 de dezembro de 2009

Chegou na semana do Natal

Lembram-se de eu ter aqui partilhado convosco o meu desejo de ter um cepo na sala? Pois já o tenho :) E aproveito para publicamente manifestar o meu agradecimento sincero e emocionado pelo lindo presente que o pai do P. nos deu (já lhe agradecemos pessoalmente, mas nunca é demais...).

O assunto voltou a ser tema de conversa num almoço de família, na mesma semana em que coloquei o post. O meu sogro disse-me que tinha 2 ou 3 cepos na garagem, em bruto. Que eu podia escolher o que quisesse. E assim foi...

Escolhi aquele que mais gostei e ele ofereceu-se para se encarregar do resto.
Depois da escolha feita, não voltei a ver a evolução do trabalho.

Fui sabendo que, entretanto, fez tratamento à madeira, para o bicho não entrar, que poliu o cepo para se tornar uma peça limpa cá em casa, que aplainou os topos, que tapou fendas resultantes da secagem natural da madeira, etc...

Já na recta final, disse-me que convinha que o cepo fosse envernizado, para o impermeabilizar, tornando-o menos vulnerável à passagem do tempo, e a outros agentes agressores. Eu concordei e só lhe pedi que aplicasse verniz mate (soube depois que foram mais de 12 as demãos de verniz).

Há coisa de uma semana, disse-nos que o cepo estava pronto. Eu fiquei logo com o olho a brilhar. Finalmente ia ter o meu desejado cepo e estava em pulgas para o ver acabadinho.

Quando o fomos buscar, estava embalado e preparado para o trazermos (é bem pesado e, por isso, o meu sogro decidiu amarrar um pau comprido com corda, para mais facilmente o transportarmos).

Tinha de esperar até casa para o poder desembalar e ver finalmente como tinha ficado.

O entusiasmo era enorme (sei que o pai do P. é um perfeccionista em tudo o que faz).

Tenho pena de não ter uma foto do cepo em bruto, para verem o antes e o depois :(

Finalmente chegámos a casa!

Começámos a desfazer os múltiplos nós da corda. E já sem paciência para estar a tirar toda a fita cola que selava o embrulho, desatámos a rasgar os cartões. Estava difícil...

Mas, por fim, ele apareceu!

Estava magnífico, melhor do que eu alguma vez poderia imaginar. A sério que me vieram as lágrimas aos olhos, emocionada que estava com tão lindo presente.

É verdade que a expectativa era grande, mas superou de longe a ideia que tinha construído na minha cabeça. Está perfeito!



Estivemos não sei quanto tempo sentados no sofá, embevecidos e extasiados a olhar para o cepo. A certa altura viro-me para o P. e digo-lhe: "É o "móvel" mais lindo que cá temos em casa".

sábado, 26 de dezembro de 2009

Espero que as vossas festas tenham sido tão felizes quanto a minha

Em fase de rescaldo do Natal, o balanço que faço é que adorei, adorei e mais... adorei.
Tive cá em casa 17 pessoas. Pela primeira vez fui anfitriã de tanta gente :)

Ao certo, quando as convidei nem sabia se caberia na sala tanta gente. Mas couberam todos. E todos sentadinhos à mesa, sem apertos :)

Os últimos dias, foram de uma azáfama ímpar, na tentativa de não esquecer nada para receber os nossos queridos e estimados convidados.

A maior parte não conhecia este nosso "barraco", outros conheciam ainda praticamente despido. Por isso, conforme iam chegando, eu e o P. iamos fazendo as honras da casa de mostrar todos os cantinhos às visitas.

Estávamos os dois excitados com o frenesim e felizes por os termos cá em casa. E pelas suas expressões deu para ver que também eles estavam felizes por partilharem aquele momento connosco e com os restantes.

Para mim o Natal é esta felicidade, que não tem preço, é este dar e receber de coração aberto.

Este foi o presente! Ter todas aquelas pessoas na nossa casa, termos as duas famílias juntas e ainda uma terceira (a família do meu cunhado) e nós termos tido o privilégio de estar com todas elas.

Os outros presentes que vieram à meia-noite foram apenas um acréscimo. Se não tivessem existido também não teriam beliscado em nada o meu Natal :)

Nessa noite deitei-me tarde. É da praxe! Mas acordei cedo e, como era de esperar, com a casa virada do avesso. Arregacei logo as manguinhas e acho que nunca andei a limpar com tanto gosto e entusiasmo a minha casa.

Não sei como serão os próximos Natais, mas de uma coisa eu sei. Este jamais me sairá da memória.

Espero que também os vossos tenham sido memoráveis :)

Beijocas e continuação de óptimos dias para vocês.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Oh, Santa Engrácia...

Amanhã lá me voltam a invadir a casa para mais uma entrega de móveis. Já perdi a conta ao número de funcionários de transportadoras que conheci em cerca de 6 meses. À vontade mais de 30, por causa de meia dúzia de móveis que cá tenho em casa. Irra!
Agora, e fazendo a prova dos 9 de cabeça, não errei em nada nos cálculos. São exactamente 6 o número de móveis que nos foram trazidos. Tudo o resto trouxemos nós. E com quantos destes 6 não tivemos problemas? Dois: a cama e o sofá. Tudo o resto tem sido o que aqui vos tenho contado, sem invenções pelo meio.
Amanhã vêm fazer nova reentrega da mesa e da cómoda. E é tão bom continuar com tudo empacotado! Eles bem dizem para usarmos e abusarmos dos móveis, enquanto não são trocados. Mas eu não vou arrumar tudo muito bem arrumadinho em gavetas, para depois voltar a desalojar tudo e voltar a enfiar de novo em prateleiras e gavetas. Dobro do trabalho? Nem pensar!
Mas desta vez, vou ter mesmo de fazer isso com o aparador. Tenho de arrumar as louças e tê-las todas à mão. É que na noite de Natal terei cá em casa 17 pessoas. Data importante, não só porque é Natal, mas porque vai ser a data oficial de inauguração da casa em família. Depois seguir-se-ão os amigos (vá não fiquem tristes, a vossa vez também chegará :) )
Mas voltando ao aparador... Esse não me vai ser entregue amanhã. Não está disponível em stock. Deixaram-me mensagem no voice-mail a dar o recadinho que a sua entrega só acontecerá a 11 de Março.
Eu ouvi aquilo umas 10 vezes seguidas porque achei que estava a ouvir mal.
Respirar fundo e manter a calma continua a ser o segredo?

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

E porque não emoldurar?

A olhómetro, muitas são as vezes em que se erram as medidas. Foi o que me aconteceu num dia destes.

Entrei numa loja e vi um tapete que achei que ficaria mesmo bem no sítio que tinha em mente cá em casa. É um modelo japonês em bambú escuro e existia em várias medidas. Escolhi aquela que me parecia caber no espaço projectado.

Cheguei a casa toda contente e fui logo experimentar. Resultado: ficava a nadar! Era super pequeno! :(

A primeira ideia foi voltar à loja, assim que pudesse, para trocar por um maior.

Passados uns minutos analisei mais ao pormenor a compra. Posicionei-me em diferentes ângulos e achei que se calhar nem era bem aquele tapete que ficaria ali bem :(

De nada valeria trocar por maior.

De repente tive uma ideia... lembrei-me de colocar o tapete japonês por baixo dos meus ricos báus que estão no hall de entrada.

Ficaram emoldurados pelo tapete.
Gostei imenso de os ver assim realçados.

O hall ficou muito mais acolhedor e "quente".

É caso para dizer que um pequeno pormenor fez uma enorme diferença.

Resumindo e concluindo, o tapete queria era mesmo ficar cá em casa e eu fiz-lhe a vontade.

sábado, 12 de dezembro de 2009

O presépio


O nosso primeiro e único presépio é muito especial e faz este ano três aninhos.

Não é simplesmente especial porque não há outro igual, porque é exclusivamente da nossa autoria, minha e do P. É muito especial porque também me traz à lembrança uma ternura infantil, que por vezes esqueço ser possível voltar a experienciar numa idade tão adulta... Vi-me criança na Terra dos Sonhos...

O que nós nos divertimos e rimos!

Eu fiquei responsável pela Maria, pelo José e pelo menino e o P. pelos Reis Magos e pelos camelos.

"Mas o que vejo são Caracóis!"- exclamam vocês.

"Então e os camelos?!"

Os nossos camelos viraram caracóis :)

A razão é que eu gosto muito de caracóis. Acho o caracol um animal muito simpático. Por ser pequenino, por andar com a casinha às costas, sempre no seu ritmo sem stress. Acho-o fofinho e as pessoas que me são muito próximas sabem-no.

Mas há também um lado preverso em mim. Quem não tem o seu lado negro? Eu adoro comer caracóis no verão (agora é que estraguei tudo, xi...)!

Claro que achei uma delícia quando os pedaços de barro do P., que eu achava vir a serem camelos, se transformaram em caracóis. Que presente mais fantástico!

Depois dos bonequinhos feitos, faltava a cabaninha.

Numa tarde gelada de bater o dente, vestimos toneladas de roupa dos pés à cabeça e enfiamo-nos na matinha que existia lá perto de casa. Fomos apanhar pauzinhos.

Só quando já tinhamos as mãos empedrenidas pelo frio, regressámos. Trouxemos um saco cheio de presentes para o nosso presépio. Viva! E agora como recordo esse frio com tanto calor no coração.

Chegados a casa, escolhemos e partimos os pauzinhos (os mais grossos para a estrutura tivemos de serrar) . Por fim, atámo-los uns aos outros e usámos cola de madeira para reforçar.

Os bonequinhos não foram cozidos. Deixámo-los secar ao natural. Algumas cabeças rodam porque têm palitos a fazerem a ligação cabeça/corpo.

Infelizmente, e apesar do cuidado que temos sempre que os guardamos, no ano seguinte, quando os vamos buscar, há sempre muitos pormenores danificados. Por exemplo, o menino tinha pilinha, mas já caiu. E também tinha um caracolito de cabelo no cimo da testa, que também já não existe. Estes, e outros pormenores das restantes figuras, não têm resistido, mas até isso torna especial este presépio :)

Este ano estivemos para fazer outro. Ficámos com o bichinho.

A ideia não era desfazermo-nos deste. Nem pensar! Mas ter vários presépios. Fica talvez para o ano, quem sabe...

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Plantas em chá ou chá de plantas...

No meio de tanta descoberta, na altura das mudanças, também me apareceu pela frente um meio serviço de chá, branquinho, de estilo clássico-provençal. Digo meio serviço, porque só existia o açucareiro, a leiteira e um jarro-bule. Nada de xícaras!

Uma das peças do serviço do serviço de chá

Quando falei ao P. de o trazermos connosco, ele torceu o nariz e perguntou onde iria eu enfiar aquilo? Na volta, era para guardar num qualquer armário à espera de nunca vir a ser usado, mas a ocupar espaço necessário para coisas mais úteis. Eu não deixei de lhe dar razão, mas um pouco à revelia, trouxe as peças comigo. Tive pena de as deixar para trás.

Na semana passada comprei uma Helexine, mais conhecida por "não te metas na minha vida" e quando comecei a pensar em vasos, lembrei-me do tal serviço, embalado ainda num dos muitos caixotes que tenho por arrrumar.

E ficaram assim...

Como esta cabecinha está sempre a magicar, este fim-de-semana, fui desencantar um serviço de xícaras pintadas à mão e dadas no ano passado pela minha querida mamã. Nunca as usei!

É certo que poderia pô-las a uso, mas decidi dar-lhes um outro tipo de destaque e resolvi mudar o visual àquela estantezinha que reciclei para a cozinha. Lembram-se?
Pois é, mudei os cactos dos vasinhos metálicos para as xícaras e os pratinhos coloquei-os em fileira a dar o ar da sua graça.


Acho que ficou tudo bem mais mimoso :)

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Se eu vos dissesse...

... que ontem recebi os móveis que me estavam em falta, a saber, mesa da sala, aparador e cómoda do quarto. Que os comprei numa outra loja e que todos nos chegaram a casa com anomalias? Não acreditavam, pois não? Eu também não :(
Não, não somos nós que somos esquisitinhos. São os outros (os tais que fabricam) que pensam que lá porque se compram móveis com acabamento envelhecido, tudo serve de desculpa. Afinal a ideia é ser velho, não? Alguns deles até poderiam passar bem despercebidos, não fossem os móveis serem brancos.
Poupem-me!
Vejam lá bem o cúmulo que até as marcas digitais eu tenho (não, não é um dedito, mas a mão inteira) de quem esteve a fazer os acabamentos. Marca do artista, mas não tanto...
E quando o acabamento pode sair ao lado, passa-se corrector, como fazemos quando nos enganamos a escrever com tinta de esferográfica! . Bem pensado não?
Estes são apenas alguns dos pequenitos reparos.
Coisa pouca! Então...

sábado, 28 de novembro de 2009

Não resisti...

Todos os anos faço a árvore de Natal no dia 1 de Dezembro, mas este ano não resisti...
Esta é a nossa árvore!
Antecipei-a 3 diazitos.
Gosto mesmo da magia desta época, e acreditem que não é pelos presentes.
Agora há que pensar no presépio...

Na hora de escolher um tapete para a sala-de-estar

Ultimamente, sempre que passo por lojas de tapetes ou com tapetes, é inevitável não reparar nos modelitos.

Essa será umas das próximas compras: um tapete. Só ainda não sei para quando :P.

Estou na fase de ver e de apalpar para a escolha ser o mais acertada, e não vir depois a arrepender-me da aquisição que fizer.

Quero um tapete para a zona da sala-de-estar. Só! Por baixo da mesa da sala-de-jantar não quero nada.

Pelo P. não havia tapete, mas eu partilho da opinião que um tapete ajuda muito a compôr a decoração e o ambiente e proporciona a sensação de conforto e aconchego. E logo eu que gosto tanto de estar descalça quando estou no sofá

Deixo-vos algumas dicas, que poderão ser importantes na hora de se escolher o tapete para a nossa sala-de-estar:

É importante que o tamanho do tapete esteja perfeitamente adequado às dimensões do espaço. É ele que demarca o espaço. Por isso, pode ficar um pouco estranho quando está desproporcional ao tamanho do ambiente. Não deve ser nem demasiado grande, para não parecer que o espaço está alcatifado, nem demasiado pequeno a sugerir uma ilha entre os elementos que estão dispostos à sua volta.

A fórmula que implica menos riscos é o tapete:

- ter no mínimo a medida da largura do sofá (o ideal é ter uma sobra de 20 cm para cada lado, para se poder acomodar poltronas, mesinhas de apoio e outros).
- poder entrar debaixo do sofá e idealmente ocupar mais ou menos metade da sua medida. A ideia é criar a ilusão que as duas peças estão no mesmo plano, evitando a sensação de quebra (tapete, piso, sofá). Fica muito mais harmonioso e bonito se o tapete surgir como uma continuidade do sofá.

Se se tem receio de errar na escolha da cor do tapete, o melhor é optar por um liso, com cor neutra, e depois apostar nos padrões e cores mais arrojadas, por exemplo, nas almofadas do sofá.

O tapete não tem necessariamente de seguir o estilo dos móveis, mas é importante ter os móveis como referência no momento da escolha. Tanto se pode optar por um estilo contrastante ou por um estilo que harmonize com o mobiliário escolhido. Tudo vai do nosso gosto. Mais do que o estilo dos móveis, o tapete deve seguir o estilo daqueles que vivem a casa (há que ter em conta a existência de animais, crianças, pessoas com alergias, etc...).

A espessura certa do tapete também vai do gosto de cada um, mas os de pêlo alto ficam marcados com facilidade. Portanto, quanto menos coisas em cima deles melhor. E nem sempre a sua limpeza e manutenção são as mais fáceis e práticas.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Já cá mora :)

A minha latinha Maizena já cá mora em casa :)
Os meus papás são os responsáveis.
E vocês conseguiram a vossa?

P.S. Fiquei mesmo feliz quando a vi. É linda! A lata está mesmo impressa de todos os lados. Não há cá nada de autocolantes :)

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Transformar rolos de papelão em argolas de guardanapo

Pelo Natal, mais do que noutra qualquer altura do ano, esmeramo-nos para que tudo esteja lindo, perfeito... com aquele toque especial.

É indiscutível que todos nós gostamos de ver uma bonita mesa de Natal cheia de detalhes que impressionem o nosso olhar.

Por exemplo, uma ideia fácil de executar, e que implica gastar muito pouco dinheiro, é fazer bonitas argolas para os guardanapos, a partir dos rolos de papel (seja de cozinha ou higiénico).

Basta cortar argolas com a mesma largura e depois dar largas à imaginação.

O melhor é utilizar um x-acto para o corte.

Pode-se, por exemplo, querer forrar com restos de tecido que temos em casa.

Se queremos dar um ar fofo, podemos passar primeiro cola por toda a argola e envolvê-la num pedaço de manta acrílica, cortada à medida.

Depois passar novamente cola por cima desta e forrar com o tecido.

Para um acabamento perfeito podemos utilizar uma fita de cetim por dentro, só para tapar o remate.

Esta é uma das ideias, mas muitas outras existem.

O melhor de tudo, é que podemos personalizar as nossas argolas com os motivos e as cores que mais gostamos.

E de uma coisa podemos ter a certeza, não haverá mais ninguém com argolinhas iguais às nossas :)

Deixo-vos algumas ideias para se inspirarem.



terça-feira, 24 de novembro de 2009

Quero uma latinha para mim :)

Li hoje, no jornal a Dica, que o Lidl a partir da próxima quinta-feira, e na compra de duas embalagens de 350g da farinha Maizena, oferece uma lata ilustrada com a imagem de um dos famosos cartazes europeus e símbolo desta farinha.
A imagem é nada mais, nada menos que esta querida e fofa senhora que faz papinhas e outros docinhos como ninguém. Esta é uma das imagens ligada aos avanços tecnológicos na área da reprodução impressa no final do séc. XIX.
Os cartazes europeus da indústria da alimentação, desde essa altura até à segunda Guerra Mundial, destacaram-se pelo uso exagerado e saturado de cores nas suas composições. O objectivo era a fácil e rápida identificação do produto.

E eu, eu adoro estas imagens (suspiro!).
Gostava de ter umas quantas a ilustrar a minha cozinha :)

Mas por agora, o que sei é que quero uma latinha do Lidl.

Nada de esgotar o stock!

Estou de olho em vocês :P

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Aproveitando os mimos da natureza







A natureza está sempre a dar-nos miminhos. Demasiado ocupados ou distraídos, poucas são as vezes em que reparamos neles.

Os galhos secos, por exemplo, acho-os tão lindos.

Podem ser um bonito complemento na decoração lá de casa. Conferem um ambiente simples, bonito, natural e aconchegante.

Depois há quem goste ainda de personalizar e adornar com alguns motivos a gosto. É tudo uma questão de uso da nossa imaginação.

Eu tenho logo à entrada um galho desses, que coloquei num vaso de barro com pedrinhas. Acho-o particularmente bonito porque guarda ainda os liquens, os quais lhe conferem um texturado diferente. Como estamos pertinho do Natal, resolvi oferecer-lhe nesta quadra umas estrelinhas.


domingo, 22 de novembro de 2009

Cápsulas de café

O termo low cost chega a todo o lado e nem as cápsulas do café Nespresso fogem ao baixo custo.
Ora digam lá se não é no poupar que está o ganho?
Uma ideia muito bem pensada de reaproveitamento.
Há com cada cabecinha mais luminosa :)

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Estou claramente tentada...

... a colocar a sala-de-estar à entrada da porta ou em frente desta.

Esta disposição resolveria todos os meus problemas :)

É certo que é mais comum as lareiras ficarem do lado das salas-de-estar, mas o contrário, a fazer conjunto com a sala, também existe (afinal de contas, existe o que nós quisermos fazer existir :P ). As salas até ficam com um aspecto muito acolhedor e confortável.

A sala-de-estar vou usar todos dias, agora a sala de refeição só pontualmente...

Acho que não estou mesmo disposta a sacrificar a minha ideia de sala-de-estar, só por causa de pormenores...

Pronto, está bem, prometo que só volto a dar notícias sobre este assunto quando tiver os móveis cá em casa. Nessa altura esta conversa deixará de ser um conjunto de possibilidades e passará a ser uma realidade. Não vou chatear-vos mais com estes meus dilemas :P
Já podem suspirar de alívio, lol.
No entanto, quem quiser continuar a dar sugestões, ficarei muito feliz por isso :)



Bem me parecia que a intuição não me andava a enganar

E porque ando às voltas e voltas com a disposição da sala, lembrei-me de ir pesquisar há pouco sobre as energias do Feng Shui.
Eu sou uma leiga no assunto, mas sei que sou muito permeável (mesmo do tipo esponja) às boas e más energias das pessoas, dos espaços e dos ambientes.

De entre a informação que fui lendo e encontrando nas minhas fugazes buscas, destaco o seguinte:

- as costas de um sofá não devem ficar voltadas para a porta da entrada da sala (desta já me safei, porque não tenho esse problema);

- mas o sofá também não deve ficar de costas para quem chega (bem me parecia que um sofá de costas voltadas não era uma boa ideia, nem sinal de bons presságios :( );

- na impossibilidade de ter outra disposição, deve colocar-se uma outra peça de mobiliário (uma mesinha ou um aparador) por trás do sofá com objectos e plantas, para reposicionar as boas energias.

- a posição ideal do sofá, para que as boas energias fluam livremente, é ficar de frente para quem entra;

- quando as pessoas estão sentadas nas cadeiras ou sofás da sala devem ter uma boa visibilidade para a porta de entrada.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

A disposição da sala...uma dor de cabeça

Aos sábados de manhã acordo com as galinhas. Bem vistas as coisas, até sou capaz de acordar antes delas :P

Este sábado, quando me levantei, estava escuro como bréu lá fora. Silêncio absoluto. É o que dá durante a semana levantar-me de madrugada.

Como não convinha fazer barulho, fui buscar o PC e comecei a ler religiosamente, e com todo o tempo do mundo, as actualizações dos blogues que visito. E numa dessas minhas incursões vou ter a um post que me põe a pensar. A pensar numa escolha que naturalmente fizemos, mas que não me está a satisfazer. Essa escolha tem que ver com a disposição da sala.

A minha sala é rectangular e as duas tomadas de antena da televisão encontram-se nos lados mais pequenos do rectângulo.

Como tenho lareira, a mesma já dita, de alguma forma (não que tenha necessariamente de ser assim), que a sala-de-estar se situe do lado direito da porta, ao fundo da sala. Se não fosse a lareira, o que eu gostava mesmo era da sala-de-estar à entrada da porta, em frente a esta.

Claro que antes de comprarmos fosse o que fosse para a sala, analisámos a localização da lareira, das tomadas de ligação, da janela, a entrada da luz e as medidas das paredes. Mas esta análise não se traduziu numa real planificação do espaço e, por isso, não contemplou bem os inúmeros entraves a contornar. É mesmo importante fazer essa planificação, a sério!

Quando o móvel da TV chegou foi colocado ao fundo, ao lado da lareira. Pareceu-nos o local mais indicado e evidente, pela configuração e características da sala (por parecer evidente foi aquela que foi pensada na altura de encomendarmos as peças de mobiliário). Entretanto, chegou o sofá e ficou em frente do móvel. Quem entra na sala e olha para o lado direito, vê as costas do sofá.


Legenda: As medidas dos móveis estão à escala. Esta imagem ilustra a disposição inicialmente pensada. O desejável era ter o aparador por detrás da mesa, mas o espaço para mexer as cadeiras seria demasiado diminuto. A lareira não tem nada a ver, mas foi o que se arranjou :P

O sofá é o elemento que está ali a distinguir espaços (para cá e para lá das costas do sofá existem dois mundos que não se tocam). À partida, parece que uma sala rectangular é muito fácil de mobilar, mas há salas e salas e a minha não o é.

Foi assim que tomei consciência que a sala-de-estar está completamente centrada na televisão. Em vez de estar a criar um espaço aberto, está a fazer exactamente o contrário, a criar um espaço rígido, fechado, limitado e nadinha multifacetado :(

Passadas umas valentes horas, e com tantas ideias em alvoroço na minha cabeça, decidi acordar o P. e partilhar a minha mais recente dúvida existencial. E partimos para a experiência de mudarmos os sítios do sofá e do móvel da tv. Felizmente ainda não chegou a mesa e o aparador, senão havia muito mais a arrastar.

E a sala ficou assim:

Legenda: Ainda se tentou encaixar o aparador atrás da mesa, numa tentativa de caber, mas sabemos que é muito complicado, para não dizer impossível.

A sala ficou completamente diferente. A nova sensação era a de ser muito maior. Não era a mesma, definitivamente!

Alto, um problema! De dia temos a claridade a reflectir na televisão (outra vez a televisão a tentar comandar as nossas decisões). Com a televisão ao meio do móvel, a claridade cria muitos reflexos. Impossível ver televisão nestas circunstâncias. Raios! Tudo estaria resolvido, se a janela não estivesse atrás, mas num dos lados mais pequenos do rectângulo, como é mais comum ver-se.

Começámos então a fazer experiências para contornar esta situação. Satisfeitos que estávamos com esta nova disposição de mobiliário, não queríamos nada ter de ver TV de dia com estores ou cortinas corridos (já basta à noite!) ou então voltarmos à estaca zero e pôr tudo no lugar, vencidos por circunstâncias alheias à nossa vontade :(

Não nos mostrámos dispostos a desistir de qualquer maneira. A solução possível e encontrada foi colocar a televisão na ponta direita do móvel, para quem está de frente, e depois virá-la/torcê-la ligeiramente para a esquerda. Quem quer que esteja no sofá e queira ver televisão não tem problemas de reflexos, mesmo com os estores todos abertos e as cortinas a deixarem entrar a máxima claridade.

Com a nova disposição, a televisão deixou de ser o elemento central da sala. No entanto, verificámos não ser possível colocar o sofá centrado com o móvel da tv. Como mede mais de 2m fica demasiado chegado à futura-mesa-que-está-para-chegar e que é grande.

O certo é que gostávamos de ter um espaço de lazer, para ver televisão, para estar, para ler, para conversar e nos divertirmos com as pessoas que cá vêm a casa. Ao mesmo tempo, um espaço aberto para o lugar das refeições especiais.


Legenda: Esta é outra possibilidade e a que queríamos, no que diz respeito a alinhar o sofá com o móvel da tv, mas a que parece mais impossível de concretizar. Fica-se sem espaço para aceder à janela e o sofá fica colado à mesa, impossibilitando o uso de uma das cadeiras.

Irra, hoje soube que vou ter de esperar mais 15 dias pela mesa e pelo aparador. E eu que contava com os móveis amanhã para poder finalmente ver o que é possível fazer-se :(

Agora vou estar em agonia até lá.

Todas as sugestões são muito bem vindas. Obrigada por toda e qualquer ajuda.

P.S: As anteriores plantinhas da sala foram feitas pelo P.

Pratos em paredes

Vivemos uma época de revivalismos e recriações. O que outrora já foi piroso é agora trazido para os nossos dias com um novo visual. Transforma-se o mau gosto num gosto sensível e requintado. É o caso dos pratos pendurados nas paredes. Pessoalmente, acho que uns pratos bonitos e escolhidos criteriosamente para aquele cantinho lá de casa podem conferir um charme inusitado ao espaço. Que o digam as seguintes imagens.





quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Finalmente, tenho o assunto resolvido!

Há terceira é de vez, já diz o ditado! A terceira cabeceira chegou e ficou!
Tenho pena que as minhas primeiras compras de móveis tenham corrido tão mal :(
Não gosto de difamar nomes, mas quem tem acompanhado esta minha história está a par que ando há meses com trocas e baldrocas de móveis, à conta da falta de rigor, profissionalismo, para não dizer incompetência desta empresa.
Sinceramente, merecem que deixe aqui uma menção negativa, apesar do assunto estar resolvido. Tudo porque não tenciono comprar mais nenhuma peça de mobiliário aqui (só se fosse masoquista!).
Este post já valeu a pena se servir para alertar um potencial cliente que ande a pesquisar na net sobre a "Banak Importa".
Espero, de coração, que tenham mais sorte do que eu!
Para quem não acompanhou do início, e porque não quero que percam pitada, aqui ficam os links dos posts que contam esta minha odisseia:

Razões porque prefiro o branco nos pratos

Aquela velha expressão "com um vestido preto, nunca me comprometo" é mesmo certeira, no que à questão das indumentárias diz respeito.

Lembrei-me de pegar na mesma ideia, usando o branco e num contexto completamente diferente: Louça branca num almoço ou jantar especial é simples, clássico, bonito e intemporal.

Pois é, este fim-de-semana fui comprar não um serviço completo, com taças, terrinas, saladeiras e travessas, mas o básico de um serviço (pratos rasos e fundos e pratos de sobremesa).

Tenho dois conjuntos destes, cada um de seis peças cada, para uso diário. Foram-nos oferecidos. Quando não é o rosa liso é o branco com flores verdes.

Era urgente comprar pratos para um jantar ou um almoço especial, daqueles em que recebemos pessoas especiais cá em casa, como a família e os amigos.

Não fazia questão de ter um serviço completo. Prefiro comprar peças que goste e que combinem.

As experiências directas e indirectas que tenho fazem-me optar por algo mais prático e menos dispendioso.

Sempre vi as minhas tias e amigas de família com serviços requintados de fina porcelana, que custaram os olhos da cara e que só anualmente (e, e...!) usavam por alturas muito, muito especiais. E a quem tinha calhado a sorte (acho que era mesmo infelicidade) de poder comer no bendito serviço, exigia-se muita concentração porque a mínima distracção poderia custar ou um enfarte à anfitriã, ou uma praga de azar nos próximos 100 anos.

Uma peça partida significa um serviço incompleto porque é quase impossível encontrar a peça para substituir (desculpa maninha, por te ter partido o pratinho pequeno dos aperitivos! Fiquei sempre com esse peso na consciência).

São todas estas experiências que não quero repetir na minha pessoa.

E voltando aos pratos que comprei...

São num design simples, bonito e elegante. São brancos!

Gosto muito de ver pratos brancos (também gosto do bege suave). Podem ter diferentes feitios e até pequeninos detalhes sempre dentro da mesma cor. O branco para além de ser uma cor neutra, clássica e intemporal, é extremamente versátil porque permite-nos jogar com qualquer tom de toalha, com qualquer decoração que se faça na mesa. Por outro lado, o branco permite destacar a cor e a beleza da comida e, simultaneamente, transmite paz e harmonia, criando um ambiente à mesa muito mais agradável.


Um serviço de louça branco pode ser conjugado com tudo e mais alguma coisa e não cansa a vista .

Pessoalmente aprecio pratos que não me distraiam do essencial, mas pelo contrário dêem o merecido destaque ao que é importante salientar: as iguarias.
Até parece que o sabor fica mais aprimorado :)