quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

“Nave de Pedra”, chamou-lhe o escritor Fernando Namora

Um, dois, três...partida, largada, fugida!

26 de Dezembro.

Partimos para umas mini-férias em turismo de aldeia.

Desta vez decidimos visitar a aldeia de Monsanto. Uma aldeia histórica, situada no concelho de Idanha-a-Nova, no distrito de Castelo Branco.

Algures, em miúda, enquanto passava férias em Monfortinho, com os meus pais e a minha irmã, visitei pela primeira vez este lugar. Confesso que pouco ou nada me lembrava dele.

Apenas que tinha uma réplica de um galo de prata, símbolo do título de "Aldeia mais Portuguesa de Portugal".


Oh, fraca memória!

Mas desta vez, as lembranças estão bem frescas e escrever sobre elas é a melhor forma de as poder perpetuar no tempo.

Na segunda-feira fomos encontrar a aldeia de Monsanto aninhada numa encosta escarpada - o cabeço de Monsanto.

A aldeia é uma imponente e impressionante povoação esculpida no granito agreste de um monte de pedra que domina toda a planície circundante. É impossível, para quem a visita pela primeira vez, não ficar surpreendido e profundamente admirado pelas constantes mostras de puro engenho e arte. Tanto se encontram lajes de granito a servirem de chão, como penedos a servirem de parede ou de telhado nas casas.

Por isso, quem visita Monsanto é com certeza assaltado pela mesma dúvida que alguém um dia escreveu sobre este lugar:

“Nunca se sabe em Monsanto
(que as águias roçam com a asa)
se a casa nasce da rocha
se a rocha nasce da casa”





E, nestes dias, foi um verdadeiro deleite poder vaguear pelas ruelas sinuosas, sem presas, sem tempo, sem hora marcada. Descobrir os recantos solarengos, tranquilos e harmoniosos que compõem de forma melodiosa a paisagem. Descobrir um povo envelhecido e sereno, mas muito orgulhoso das suas raízes e do que é seu por direito.




Além de toda a originalidade arquitectónica que caracteriza Monsanto, a aldeia oferece ao visitante muito património histórico. Nela encontramos registos bem visíveis da presença humana desde o paleolítico, passando pela ocupação romana, assim como pelos vestígios da permanência visigótica e árabe. Há por isso muito que descobrir e apreciar neste cantinho de Portugal.

O pôr-do-sol, visto do alto dos 758 metros de cabeço, é sem dúvida um dos mais bonitos que já alguma vez vi. E quando a noite chega cobre com um manto de magia e misticismo este lugar que é único.






Durante a nossa estadia aproveitámos para fazer alguns percursos pedestres, nomeadamente o da "Rota dos Barrocais" que nos oferece uma visita guiada pela aldeia e as cercanias, numa extensão de 4,5 km.



No dia a seguir à nossa chegada, visitámos também a localidade de Penha Garcia e fizemos a obrigatória rota dos Fósseis, numa extensão de 3 km. E sem dúvida que valeu mesmo a pena conhecer as imponentes arribas que envolvem todo o vale que se esconde abaixo da barragem. Aqui as rochas expõem vestígios de Trilobites, seres marinhos que viviam nesta região, na Era do Paleozóico.

Durante o bonito percurso, fomos encontrando lindos moinhos de rodízio, que foram alvo de recuperação nos últimos anos e que outrora constituiram o maior conjunto de unidades moageiras do concelho de Idanha-a-Nova. Daí a importância e a referência que ainda hoje tem o pão de Penha Garcia.


No fim da nossa viagem, fizemos o percurso urbano da pequena e pitoresca aldeia de Idanha-a-Velha, também referenciada como aldeia histórica e que ocupa um lugar de destaque no contexto das estações arqueológicas do país.


É impressionante todo o seu espólio e património, fruto da presença de inúmeros povos que ali se estabeleceram ao longo dos séculos.

E assim regressamos a casa, orgulhosos do nosso país e cheios de esperança que estas obras-primas da humanidade e da natureza sejam preservadas até à eternidade.

domingo, 25 de dezembro de 2011

Natal II

Ontem ainda se embrulhavam presentes ao som das intemporais e sempre mágicas músicas de Natal.



Tudo pronto para a noite mais doce e brilhante do ano.

Para condizer, os presentes que ofereci escorriam mel e açúcar.

Agora são só para namorar com os olhos. São só para abrir e começar a provar quando nascer a vontade. Presentes para se ir saboreando nos próximos dias e meses de 2012.

Nesta altura, estamos a gastar os últimos dias de 2011, e há que ter barriga para as comidas, as muitas comidas. Para os doces, os muitos doces e bebidas que desfilaram, desfilam e desfilarão diante dos nossos olhos. Tudo quanto se comeu ontem foi pouco porque sobrou tanto. Hoje repete-se a volta. E para a próxima semana há mais. Será que ouvi alguém dizer que está em dieta? Coragem, então! :)

Continuação de um Bom Natal para vocês e Festas muito felizes:)

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Natal

Imagem retirada da internet

Por aqui embrulham-se os últimos presentes e ultimam-se os afazeres pendentes para a noite e o dia de 24 e 25 de Dezembro.

Gosto tanto desta boa azáfama natalícia. Assim, envolta nas temperaturas frias da época, mas a contrastar com o calor e o brilho que esta quadra tão especial nos oferece.

Para mim o Natal é sem dúvida alguma a altura mais bonita do ano!

Chovam as típicas críticas que choverem por esse mundo fora, ao consumismo da época, aos presentes caros, à pseudo-generosidade e amor ao próximo, o Natal só é aquilo que nós queremos que ele seja.

E entre todas as coisas menos boas, atitudes menos nobres, falsos sentimentos, e outras coisas que tais... haverá sempre quem agradeça, e são muitos, cada vez mais, as campanhas de solidariedade com dia marcado, o desperdício dos outros, a sua questionável boa vontade de prazo limitado...

O Natal é magia e eu não duvido! :)

Feliz Natal para todos vocês!

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Para escrever à mão...

Ontem ao visitar um dos meus blogues preferidos, chamou-me particular atenção a etiqueta que embelezava o frasco-presente do último post da sua autora.

Trata-se do blogue da Joana Roque, A economia cá de casa, e o post é este.

Não sei se foi a Joana quem a fez, se comprou já assim... o facto é que gostei da ideia de poder misturar uma etiqueta ilustrada, e ainda assim personalizá-la com a escrita à mão. A nossa escrita.

Todos nós temos a nossa caligrafia! Construída ao longo dos anos, tornou-se um bilhete de identidade. Forma de expressão pessoal, linguagem visível de umas mãos que falam. Não interessa se é bonita ou feia, o que importa é que se trata da nossa letra, aquela que nos identifica como seu/sua autor(a).

E, no entanto, escrever à mão está cada vez mais a cair em desuso. É assim uma espécie de coisa em vias de extinção.

Primeiro foi o aparecimento da máquina de escrever, depois o computador e os telemóveis, e hoje em dia raramente escrevemos à mão seja o que for para quem for.

Optamos por enviar e-mails, mandar sms's, deixar mensagens no Facebook. Já quase ninguém escreve cartas ou postais.

Mas parece-me que todos nós estamos de acordo, que escrever à mão para alguém demonstra sempre uma atenção especial. Sobretudo, se o conjunto for harmonioso. Detalhes como o papel escolhido, o design, o tipo de caneta, a cor da tinta, e o cuidado que empregamos na redacção da própria caligrafia, são pormenores que não passam despercebidos e que conferem simplicidade e uma beleza particular ao acontecimento.

E foi perdida nestes pensamentos, que fiquei com vontade de fazer etiquetas-rótulo para os presentes caseiros, mas desta vez, e inspirada pela Joana, para mensagens manuscritas, tornando as etiquetas ainda mais pessoais e únicas.






Como ando de volta dos cabazes de Natal, tentei fazer etiquetas que fizessem lembrar o ambiente caloroso de cozinha e das coisas doces.

Partilho convosco algumas. Um presente para quem delas gostar e as quiser levar.

E agora vou ali imprimir as minhas e escrever à mão o que falta :)

Beijinhos e o resto de um bom feriado.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Onde é que eu tenho andado...


... para ter perdido as 14 edições da revista Continente Magazine?

Até há 4 dias atrás, eu nem sequer sabia que o Continente tinha uma revista. Para mim são tudo catálogos. E faço lá tantas vezes compras!:P

Conheci esta revista através da minha irmã que comprou a edição do mês de Novembro.

Vi a revista e achei-a muito interessante e com muita qualidade, dentro do género. Traz imensas receitas apetitosa e fáceis de confeccionar, artigos de casa e lazer, sugestões culturais e de entretenimento, bem como de saúde e beleza, assim como vouchers de desconto.

A revista custa 1 euro, mas tem 50% de desconto em cartão. Ou seja, acaba por ficar por 50 cêntimos!

Já comprei a do mês de Dezembro e estou fã. Só tenho mesmo pena de não ter os números anteriores :(

Vocês já conheciam ou sou só mesmo eu que desconhecia, por ser despistada?

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Ideias para o Natal #2


Por aqui vou tentando adiantar os preparativos para o Natal.

Falo mais especificamente dos presentes.

As ideias já estão bem definidas na minha cabeça. Só falta ter tempo para as ir concretizando.

Mas como ainda faltam algumas semanas para a entrega das ofertas, vou levando as coisas com calma.

Mais uma vez, a ideia que vos mostro aqui tem a ver com decoração de latas.

Latas que se podem aproveitar das conservas e reciclar.


É muito simples aquilo que fiz.

Lavei as latas bem lavadinhas. Deixei secar. E passei-lhes com duas demãos de primário acrílico (não esquecer de deixar a primeira secar antes de dar a segunda demão).

Depois de secas, voltei-me para os guardanapos que comprei numa das minhas últimas idas ao supermercado.

Como vi uns bem giros e a um preço convidativo, meti-os de imediato dentro do carrinho das compras. Já estava tudo pensado! ;)

Resolvi aplicar a Técnica do Guardanapo ou Decoupage.

Existem kits próprios para a realização deste género de trabalhos, mas quem não tiver pode usar cola branca diluída em água, que sai bem mais em conta e resulta da mesma forma.

Se ainda não sabe como se faz, é fácil.

Dilui-se a cola branca em água e com um pincel, passa-se a mistura à volta de todo o corpo da lata.

Com muito jeitinho para não rasgar, separa-se a folha superior do guardanapo de todas as outras e cola-se à volta da lata.

Esta segunda fase do processo deve ser feita com cuidado para não rasgarmos o papel.

À medida que vamos sobrepondo o guardanapo sobre a lata, deve-se aplicar a mesma mistura de cola e água por cima do mesmo e ir esticando. Por um lado, ajuda a fixar e a alisar as rugas que se vão formando e, por outro, forma uma película protectora de verniz. Assim que o guardanapo cobrir toda a lata corta-se o que houver em excesso e deixa-se secar por várias horas.

Na base da lata, e de forma a escondermos o registo do lote e data de validade, podemos pintar, ou então colar um círculo de cartão colorido.


Por fim, é dar largas à imaginação e rechear as nossas latinhas com o que de mais apetitoso houver...

Por exemplo, gomas para as crianças, bombons ou bolachinhas para miúdos ou graúdos, tudo preparado em casa, claro...

Ah, a minha estrelinha foi desenhada com uma forma de bolachas que me serviu de molde. Fácil!


Enfim, o céu é o limite...

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Rubrica das Leitoras #14

As minhas leitoras fazem-me ver aquilo que eu não consigo fazer, por falta de persistência, de teimosia, de paciência, de firmeza nos objectivos, de perseverança.

E volta e meia lá vem uma contar-me que já concluiu o seu projecto ou mais um projecto.

E eu nada. Nicles de avançar com o meu. O único que iniciei do género e não acabei. Que vergonha! Temo sinceramente que já nem o venha a acabar.

Isto já não vai lá com vontade e entusiasmo, isto só lá vai mesmo com espírito de sacrifício.

Não estou suficientemente domesticada para trabalhos criativos a longo prazo. É esse o problema.

Para quem não sabe do que estou a falar, relembro-vos que falo disto.

A Patrícia, do blog Montra da Loja, é uma querida leitora que de vez em quando lá me manda um e-mail cheio da simpatia que lhe é tão característica nas palavras que me escreve.

Desta vez, mostrou-me o seu último projecto, dizendo-me: "No fim de semana passado terminei um projecto e lembrei-me de quem me passou o bichinho das mantas… a primeira manta que comecei (e ainda não terminei!) foi inspirada na que tu estavas a fazer".

A primeira manta que a Patrícia iniciou foi mostrada também aqui. Aliás, a Patrícia é a pessoa responsável pela abertura da Rubrica das Leitoras. Também por isso nutro um carinho muito especial por ela :)


Esta linda mantinha que vêem é um presente para o novo membro da família que está prestes a chegar no biquinho da cegonha. Vai nascer mais uma prima na família da Patrícia.

Concordo inteiramente com as últimas palavras com que se despediu de mim, que o melhor presente que podemos dar aos outros é o tempo e dedicação que dispendemos a realizá-lo.

E quando falamos em mantinhas lindas como esta ficou, o presente ganha outro encanto :)

Beijinhos Patrícia e obrigada pela partilha! Agora só falta concluir a mantinha para o quarto do teu filhote. Eu sei que és capaz! ;)

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

O diploma

Há presentes que não são fáceis de escolher. Aliás, são até muito difíceis. Por vezes uma autêntica dor de cabeça.

É difícil quando queremos mesmo oferecer algo que a outra pessoa goste, que faça sentido ou que lhe seja útil.

O problema não está no presente em si, mas na pessoa que o vai receber.

O que é que lhe vamos dar? Pergunta que nos assola vezes sem conta. E as ideias parecem fugir...

Ou é porque tem tudo, ou é porque não lhe faz falta, e será mais um mono lá para casa, ou é porque é mais do mesmo, ou é porque... ou é porque...

E quando, na tentativa de nos facilitarmos a vida, lhe perguntamos directamente o que gostaria de receber, e a pessoa nos responde que não quer nada, nem precisa de nada... aí ficamos com a plena certeza que estamos enrascados. E agora vamos lá tratar de descalçar a bota, mas sem presente a pessoa não fica.

A avó Nina é uma dessas pessoas. Do alto dos seus 80 e poucos anos, ela é uma autêntica fonte de inspiração. Carrega em si o peso da idade, das fadigas de um corpo que cede aos muitos anos que tem, das memórias que compõem a maior parte do puzzle da sua vida. Memórias límpidas. Mas também carrega a sabedoria do mundo, do seu mundo que ela sabe gerir como ninguém.

A sua lucidez, bom senso, inteligência, autonomia, perspicácia, força e generosidade comovem-me até às lágrimas.

Eu jamais serei uma mulher como esta minha avó emprestada.

No ano passado, e de forma espontânea, surgiu a ideia do seu presente.

Um presente em género de agradecimento daquilo que ela sabe fazer tão bem. Cozinhar. Ela faz questão de cozinhar todos os domingos para nós. Com uma dedicação e amor sem igual. Para a avó Nina, o domingo é o dia mais importante. Vive a semana em função do dia em que recebe toda a família em casa.

E foi assim que surgiu a ideia do diploma.

Fizemo-lo de raiz e ainda arranjámos uma caricatura super engraçada da avó Nina para o embelezar. Mesmo igualzinha à original! :)

Depois imprimimos em papel a imitar o antigo, emoldurámos e embrulhámos o diploma. À meia-noite do dia 25 de Dezembro fizemos a distribuição de todos os presentes. Excepto o da avó Nina.


O dela foi o último a ser entregue, depois de todos terem desembrulhado os seus.

Quando ela achava que não havia mesmo nada para si (como se fosse pessoa de se importar com isso), entregámos-lhe o pacote para as mãos...



O que ela se riu quando o desembrulhou. E o que nós nos rimos com ela.

Não parava de rir. Chorou a rir. A felicidade, a alegria e a surpresa estavam-lhe estampadas no rosto macio e enrugado.

Estávamos todos tão felizes com ela.



E é com imenso orgulho que ela ainda hoje mostra o seu diploma a todos aqueles que visitam a sua casa.

Uma ideia tão simples e que resultou num presente tão perfeito.

Precisava de uma ideia tão brilhante quanto esta para este ano.

Mas infelizmente, continuo às voltas, e voltas com o presente da avó Nina :P

domingo, 20 de novembro de 2011

Ideias para o Natal

Cá em casa já se começa a viver o Natal com muito entusiasmo.

E não será a crise nem os cortes no subsídio que irão diminuir a magia e a luz desta época festiva.

Nunca fui pessoa de dar presentes muito caros, e este ano tenho tentado planificar ainda melhor as compras para poder gastar o menos possível. Os tempos não estão para despesismos.

Não conto deixar de dar presentes, porque felizmente ainda me posso dar ao luxo de poder mimar as pessoas que me são mais próximas.

Acredito cada vez mais que existe um lado bom em relação à crise que estamos a atravessar.

A crise torna-nos não só mais lúcidos e conscienciosos do que é prioritário e do que é supérfluo, como nos convida a puxar mais pela nossa imaginação, a sermos mais criativos. A própria história tem-nos mostrado e ensinado que é nos tempos difíceis que surgem as melhores ideias.

Por isso, cá em casa, os preparativos para a maior parte dos presentes que irei oferecer, já estão em marcha. Alguns iniciaram-se ainda no Verão.

Gosto de fazer as coisas com tempo. Dedicar-me a elas com paixão. Pensar nos pequenos pormenores. Ensaiar experiências. Frustar-me com os erros e regozijar-me com os resultados que vou considerando felizes.

Os presentes que vou dar nada mais são do que um mimo.

E mimar é isso mesmo, um gesto de carinho e de amizade que não tem preço, nem precisa de muito espaço. Um rebuçado pode conter toda a generosidade, sinceridade e amor do mundo.

Podem não ser caros, requintados e elegantes os presentes que tenciono oferecer, mas são com toda a certeza os presentes que dão mais de mim aos outros.

Continuo a achar as ideias dos presentes caseiros e dos cabazes de Natal, ideias geniais.

Um cabaz de Natal é um presente útil que pode ser oferecido a título individual ou a uma família.

E para o encher basta uma grande dose de paciência e gosto, alguns dotes de culinária, umas horinhas na cozinha e uma pitada de muito amor.

Se ideias faltarem, no universo da blogosfera e fóruns há um sem número delas.

Salvo raríssimas excepções, não há quem não goste de miminhos comestíveis e caseirinhos.

E é a pensar já em alguns dos cabazes de Natal que irei dar, que comprei algumas latinhas para os rechear. Vi várias, comparei preços e optei por comprar as que encontrei mais baratas.


É certo que não são latinhas alusivas ao Natal, mas dificilmente conseguiria latas deste tamanho ao preço que as comprei (1 euro). Antes, procurei em vários sítios e comparei preços. Cada vez cedo menos a compras que não me convençam que são as melhores que podia ter feito. Mas tudo isto só é possível se começarmos a pensar nos presentes com tempo.

Em casa, reaproveitei material que já tinha e comprei aquele que achei necessário para transformar a primeira latinha.


Material usado:

- papel autocolante
- fita de cetim
- cola de papel
- cola-tudo
- cola glitter de várias cores
- feltro
- compasso
- estrelas de pano
- papel de embrulho
- cartolina
- tesoura simples
- tesoura com corte decorativo
- marcador

Preparação:

1) Cortei um rectângulo de papel autocolante vermelho e voltei a recortar com a tesoura decorativa. De seguida, tapei os desenhos da lata (só a tampa estava ilustrada).

2) Repeti o procedimento desta vez com papel de embrulho, utilizando um rectângulo mais pequeno. Com cola de papel fixei o papel sobre o primeiro.

3) Desenhei um molde de uma árvore de natal e recortei em feltro verde. Fixei o feltro sobre o papel de embrulho com umas gotinhas de cola-tudo. Por cima, colei a estrela de tecido.

5) Com um compasso, desenhei um círculo em cartolina vermelha e recortei com a tesoura decorativa. Escrevi a mensagem. Para dar um brilho extra, pus umas gotinhas de cola com glitter a toda a volta.

6) Para finalizar, coloquei uma fitinha de cetim à volta do corpo da lata.


E agora quem diz que a lata não é de Natal?

Uma ideia simples, fácil de executar e que resultou numa lata personalizada e a baixo custo.

Se, entretanto, a pessoa que recebeu a lata quiser ficar com uma latinha sem motivos natalícios, também é super fácil. Basta descolar o papel autocolante e passar um pouco de acetona ou álcool para retirar os restos de cola. Sem danificar, volta a ter a lata original e a poder dar-lhe o uso que entender.

Como disse, com tempo podemos planificar melhor os presentes que queremos dar e poupar dinheiro.

Escolhas criteriosas costumam quase sempre resultar em compras inteligentes.

Beijinhos e uma óptima semana.

domingo, 13 de novembro de 2011

Para alegrar o vestuário

Nas últimas férias, a minha irmã foi à Índia e trouxe um vestido para si.

Porém o lindo vestido estava largo.

Solução... mandar ajustar na costureira.

Quando o foi buscar, no saco vinha a pequena sobra do tecido patchwork.

Como sabe que eu gosto de inventar, deu-me o pequeno pedaço.

Apesar de pequena a sobra, não me fiz rogada e aceitei de imediato a oferta. O patchwork era bem bonito.

Um dia destes, num momento de arrumações, lembrei-me dele, quando encontrei uns crachás no fundo de uma gaveta.

Que me desculpe o Tim Burton e C&A, mas decidi revesti-los com tecido e dar-lhes outra utilidade.

Cortei quatro círculos de tecido com estampados diferentes.

E cada círculo com uns milímetros a mais em relação às bases dos crachás.

Com um pincel passei cola de madeira nas bases.

Poucos minutos depois, fixei os círculos às bases e revirei as sobras para dentro, passando de novo cola nas arestas.

Para os impermeabilizar, juntei um pouco de cola com água e, com o mesmo pincel, passei a mistura por cima de toda a superfície dos crachás.

Deixei secar e ganhei 4 novos crachás.


Pequenos apontamentos que vieram dar muito mais cor, alegria e personalidade às minhas camisolas de lã ou aos meus casacos de Inverno.