segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Revistas de decoração

Não sou fã, até porque acho a maior parte delas enfadonhas, aborrecidas mesmo. Mostram-me casas com as quais não me identifico nada ou onde me identifico com uma ou outra peça, um ou outro objecto decorativo, um ou outro espaço no meio de uma ou mais centenas de páginas.

Por isso, ter entusiasmo de comprar revistas de decoração foi coisa pela qual nunca senti a mínima tentação.

Pelo contrário, na net tenho encontrado fantásticos blogues sobre matéria de decoração que é de ficar mesmo coladinha à espera do próximo post. São lugares humanizados, onde se partilham ideias bem giras e criativas, onde a imaginação não tem limites, onde a diferença está em pequenos pormenores assentes a maior parte das vezes em soluções super económicas. E eu adoro seguir estes sítios porque me fazem sonhar e porque gosto de apreciar as ideias originais que tão gentilmente são partilhadas com um mundo inteiro que partilha do mesmo interesse.

Mas voltando às revistas. Há coisa de uns tantos meses atrás, ao fazer tempo numa daquelas estantes revisteiras num qualquer supermercado, estava entretida a folhear tudo quanto apanhava pela frente e eis que peguei numa revista de decoração que me suscitou particular interesse ao ponto de a querer comprar.

É a Casadez.

É fininha a revista, mas tem dicas muito interessantes do princípio ao fim. Oferece óptimas ideias para rentabilizar os espaços, para renovar decorações, para aprender a reciclar, a criar e a fomentar o espírito criativo na arte da decoração do nosso lar.

As lojas que sugere para as compras são muitas delas acessíveis a grande parte de nós. Apresenta muitas vezes projectos com o "antes" e o "depois" para podermos apreciar melhor as diferenças.

Outra ideia que acho bastante interessante nesta revista é de oferecer imensas sugestões de mistura de peças oriundas de diferentes lugares e que no seu conjunto resultam na perfeição. E aquela peça mais barata ou de menos qualidade ganha características novas, em resultado da associação que se fez com outras peças.

Concluindo, a Casadez é uma revista dirigida ao grande público e não apenas a um segmento muito restrito de leitores. É uma revista que me dá imenso prazer ler. Lembrei-me de falar dela porque hoje comprei a edição de Novembro. Além disso é uma revista de baixo custo (não chega a 2 euros) em comparação com muitas outras cujos conteúdos ficam muito aquém dos conteúdos da CasaDez e, por isso, são hiper-mega caras.

Já me estava a esquecer de dizer que esta revista traz sempre um suplemento de culinária com receitas bem boas e fáceis de fazer :)

Hoje apeteceu-me fazer publicidade gratuita :P

Um fim-de-semana proveitoso

Pois é, este fim-de-semana adiantámos várias compras pendentes.

Encomendámos finalmente a mesa da sala! Nem imaginam as voltas que já tinhamos dado à procura de uma mesa de madeira maciça, robusta, branca e com um toque rústico/étnico (já me é permitido falar em mes(es), no plural :( ).

Sabiamos que na loja onde comprámos o móvel da Tv e a cabeceira, encontrávamos o que queríamos. Mas depois da má experiência que tivemos, só se fossemos masoquistas é que voltaríamos a fazer mais alguma compra mobiliária neste lugar (aguardo pela 3ª vez a entrega da cabeceira).

O certo é que começava a ser um desespero encontrar o que queríamos. Atrevo-me a dizer que a nossa procura começava a estar equiparada à procura de uma agulha num palheiro. As raríssimas mesas brancas de sala que vimos eram normalmente mesas lacadas, quase sempre num lacado brilhante, muito fora do que queríamos. E eu já estava à beirinha de desistir do que procurava, quando esta semana, contrariando todas as expectativas, encontro a nossa mesa. Eu parecia uma criança a quem tinham dado a provar o melhor e mais doce chupa do mundo. E no sábado levei o P. a vê-la ao vivo. Adorou (sintonia perfeita é o que se quer)!

As cadeiras do conjunto é que não nos convenceram, nem nenhumas da loja e, por isso, há que continuar a procurar as tais. Elas hão-de aparecer, levem o tempo que levar. Mas gostava de contar com elas, o mais tardar, por alturas do Natal. Vá lá, apareçam meninas!

Encomendámos também o aparador da mesma linha e a cómoda que nos faltava para o quarto.

Um sábado em cheio :))))

Para culminar o fim-de-semana, nas últimas horas de domingo escolhemos o LCD e trouxemo-lo logo connosco. Convenci o P. que tinhamos mesmo de o trazer na hora. Socorri-me do forte argumento da necessidade de assistirmos em grande ao desfile de "cromos", no programa Ídolos (estes primeiros programas de selecção de candidatos são óptimas terapias do riso e eu ando mesmo a precisar de descontrair).

Hoje estou mesmo com aquele sentimento de que existem vezes em que tudo encaixa estupidamente bem, para contrariar aqueles dias estupidamente desastrosos :)

domingo, 25 de outubro de 2009

A começar a dar cor

Ainda sem quase nada na sala, começa a ser tempo de iniciar por algum lado. Que tal retirar toda a tralha e lixo que habita há meses este espaço e que já chateia? Começar a dar um aspecto mais clean a esta divisão, um aspecto que se pareça mais com uma sala?

Ontem, eu e o P. desimpedimo-la e limpámo-la de tudo o que estava a mais (não foi mesmo tudo, mas foi quase tudo, pronto!) e compramos umas almofadas para começar a dar cor. Os tons para a divisão serão dentro dos rosas, lilazes/roxos, verdes e tudo o que nos der na real gana.

Agora a mantinha de retalhos já encontrou um sítio onde gosta realmente de estar :)

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Limpeza de sofás


Quer se tratem de sofás em pele genuína ou em pele sintética, o certo é que há vários cuidados a ter em conta na hora de os limpar.

Não se podem usar produtos demasiado abrasivos que venham a estragar ou a danificar o sofá. Isso nem pensar (eu às vezes sou perigosa quando decido experimentar, numa de vamos a ver se resulta)!

Cá em casa tenho o sofá e o sommier para cuidar. E são os dois branquinhos. Logo, a aparecerem as sujidades, estas acusam-se de imediato.
Há coisa de 2 meses, descobri por mero acaso (não, não andei a fazer experiências) que para a limpeza de manchas de sujidade, neste tipo de revestimento, não há nada melhor do que pegar num pano limpo e seco e passar ou creme hidratante para o corpo ou mesmo o creme Nivea das latinhas azuis. A sério que é milagroso!


Tal como a nossa pele, a pele do sofá ou de outro objecto, fica hidratada.

Além disso remove as manchas, conferindo um aspecto de novinho em folha :) Se existirem manchas ou marcas mais complicadas, por exemplo tinta de esferográfica, experimentem passar primeiro toalhitas de bebé. Experimentem lá a ver se não resulta?

E agora com o sofá, chego a casa e só me apetece desmaiar logo para cima do dito cujo de tão confortável que é :)

Que perigo!

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Nada como comparar preços...

E no sábado lá chegou o nosso sofá...
Branquinho, de linhas direitas, em pele sintética.

Para quem me segue, já se deve ter apercebido que sou fã de mobiliário branco. É verdade, sou mesmo. O branco transmite-me paz, tranquilidade e abre a luz nos espaços.
Temos um tecto de sala em madeira, num tom castanho-alaranjado, e decidimos não nos desfazermos dele (ao contrário do que haviamos pensado inicialmente). O desafio seguinte era não tornar a sala num espaço demasiado pesado com o mobiliário que viessemos a escolher.
A ideia era misturar o branco dos novos móveis com o castanho dos móveis antigos, vindos da outra casa.
Mas depois da história da "bicharada", houve necessidade de repensar muita coisa...
Mas voltando ao sofá...

Encomendámo-lo há exactamente 3 meses.
Na altura corremos algumas/poucas lojas e ambos gostámos deste sofá por algumas razões:
- podermos escolher o tipo de material de revestimento
- ter apoio lombar
- ter os 3 encostos com 2 posições reclináveis
- ter os 3 assentos extensíveis (permitindo em cada um dos lugares fazer um género de chaise)
Encontrámos este sofá na segunda loja que visitámos. Agradou-nos a qualidade/preço e estivemos quase-quase a fazer a encomenda. Eu por mim tinha feito, mas o P., cauteloso como é e nada precipitado nestas coisas, disse que o sofá não era também nenhuma pechincha para ficarmos logo por ali.
Confesso que fiquei irritada, porque queria já despachar a história do sofá o quanto antes. E se ambos gostávamos, se o preço estava dentro daquilo que pensávamos gastar no sofá, porque andar a perder tempo a ver mais coisas?
Saímos da loja e eu cabisbaixa e resignada com a opção de ver mais coisas (para não dizer a deitar fumo pelas orelhas).

Entrámos logo de seguida numa outra loja, do outro lado da estrada, quase em frente desta última. E eis que também esta loja tinha o mesmo sofá e oferecia exactamente as mesmas condições, tudo igualzinho, sem tirar nem pôr (o fabricante era o mesmo, o material escolhido para o revestimento da mesma referência e tudo). E chega o momento de perguntar o preço...

Suspense...
Mais suspense...
Imaginem só...
Nós nem queríamos acreditar...

O preço do mesmo sofá era apenas metade do preço do primeiro! Como as coisas são!
Eu fiquei gaga e julguei ter ouvido mal e então voltei a perguntar pelo preço. Era mesmo metade! Eu e o P. trocámos um olhar cúmplice e respondemos os dois em coro que sim senhor, avançavamos com a encomenda.
Claro que saímos dali e tive de levar com o P. não sei durante quanto tempo. Ele estava inchado de contentamento, todo senhor da razão, afinal de contas por mim tinhamos ficado logo com o sofá igual, mas diferente no preço.
Nesta situação tive de dar a mão à palmatória e dar-lhe mesmo razão :)
Este felizmente veio tarde, mas sem defeitos ;)
Já não era sem tempo!
Deixo-vos duas fotos do dito ainda numa sala caótica, cheia de ferramentas, caixotes, plásticos, escadote e outras tralhas.

sábado, 17 de outubro de 2009

Tempo


Desde que voltei ao trabalho que o tempo para mim, o tempo com o P., o tempo para fazer coisas que gosto, desapareceu do meu horizonte :(

Já lá vai o tempo em que o trabalho aparecia como parte integrante da minha realização pessoal. Já lá vai o tempo das utopias e de melhores dias, no que ao trabalho diz respeito. Já lá vai o tempo em que defendia a minha profissão com unhas e dentes, tudo por amor à camisola e por uma causa. E quantos e quantos sacrifícios já fiz pelo trabalho.

Presentemente trabalho porque preciso. Claro que no meio de algum desalento, há sempre recompensas do outro lado. No entanto, não chegam a preencher as lacunas do tempo que me é roubado.

Gostava tanto de ter tempo para mimar a minha casa que é ainda tão pequenina, para me dedicar a este cantinho onde me encontro com um mundo inteiro e onde um mundo inteiro vem ao meu encontro.

Sinto-me como aquelas recém-mamãs que ao fim dos 4 meses de licença, se vêm obrigadas a largar os seus rebentos nas creches, privadas de muitos momentos importantes e irrepetíveis.
A falta de tempo que tenho agora não me permite ter ideias para partilhar convosco, nem me permite compor e vestir a minha casa. E ela sem mim e o P. não cresce.

Sair de casa de madrugada, chegar a horas decentes a casa, mas continuar a trabalhar que nem uma louca até às tantas... nã, isto é um ritmo que não se coaduna de todo com viver. E é assim que me tenho sentido, uma sobrevivente :(

Ando estafada, cansada e desalentada com este ritmo frenético.

Queria ter tempo, falta-me tempo para expressar o amor pelas pessoas que gosto e amo e dedicar-me às coisas que me preenchem.

A vida às vezes é de uma violência tão silenciosa...

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Inacreditável, não?

Quem costuma acompanhar os meus posts sabe que eu aguardava que me trocassem o móvel de Tv da sala e a cabeceira da cama.

Pois bem, esta manhã vieram trazer-me os móveis para troca e levar os defeituosos.

A primeira coisa que fiz, logo que desembalaram o móvel da TV, foi ir de imediato inspeccionar o interior, já que o exterior pareceu-me bem. Vai de abrir as portas e eis que não reconheço o móvel. Nada, mas nada a ver... por dentro não é o mesmo móvel. Nada de parafusos, o tipo de apoios é outro, impecável. Então como se explica a porcaria que me entregaram da primeira vez?

Quanto à cabeceira, recusei-me a aceitar a nova. Então não é que vinha com mais defeitos do que a que tenho cá para troca? Só podem andar a brincar!

Com uma reclamação em cima, não era para verificarem minuciosamente os móveis antes de os embalarem e remeterem para a casa do cliente? Acho que é o mínimo exigido.

Já fiz nova reclamação por escrito à loja e aguardo resposta. Não me calo enquanto não tiver as coisas em condições.


E para agravar a situação, um dos tipos da transportadora (pareceu-me o responsável pela entrega), com idade para ser meu pai, depois de ler o meu nome na folha de entrega, decidiu começar a chamar-me pelo diminutivo. Mas de onde é que o gajo me conhece e que afinidade temos nós? Imaginem chamarem-se Carla, Rute, etc... e um tipo que não conhecem de lado nenhum chamar-vos Carlinha, Rutezinha, etc.. É de uma pessoa ficar com os nervos em franja, logo numa altura em que se está roxa de ira com toda a situação. Sim, porque esta história dos móveis têm-me causado mais do que mero transtorno.
Eu na altura, de tão bloqueada que estava, não consegui ter discernimento e meter o dito senhor no seu lugar. Agora que penso no assunto até me dá ganas por o ter só e simplesmente ignorado (foi pouco!)

Sábado chega o sofá (finalmete depois de 3 longos meses de espera) e eu já me interrogo se virá também enguiçado.

Gato escaldado de água fria tem medo...

domingo, 11 de outubro de 2009

E porque alguém falou em stickers... ;)

A moda dos stickers está aí. Cada vez existem mais, dos mais variados feitios e preços. Adornam paredes, tectos, mobiliário, electrodomésticos... com floreados, com motivos vários...

Para quem goste, por exemplo, de variar na cabeceira da cama, os stickers podem ser uma óptima e barata solução.

Deixo-vos algumas ideias :)







Sugestões criativas com molduras

E porque a conversa começou com molduras...

Quem disse que não se pode emoldurar de forma espontânea, personalizada, com uma certa dose de imprevisibilidade e irreverência?

O limite? A nossa imaginação...








sábado, 10 de outubro de 2009

Molduras sem quadro

Quem disse que uma moldura exige sempre um conteúdo extra a emoldurar? E se pensarmos em emoldurar apenas, e só, a nossa parede?

Por que não arranjar uma ou várias molduras, de diferentes tamanhos e feitios, e tornar aquela parede lá de casa num cantinho muito especial?

Fica a ideia :)






quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Viva o Amor!

Domingo foi o teu dia de princesa.
As recordações são memoráveis.
Vivi cada momento feliz como sendo também meu.
Desde o início que me envolvi de alma e coração para que tivesses uma festa linda e única.
Tudo esteve perfeito, como merecias.
Adoro-te do fundo do coração!