sábado, 20 de setembro de 2014

"O que está a envelhecer a mulher moderna?"

A p*, querida e ancestral leitora do Ideias Debaixo do Telhado, partilhou comigo a intervenção da Francisca Guimarães, do blog Miss Kale, no TEDxOPorto, 2014.

Nunca tinha ouvido falar da Francisca Guimarães, nem sabia da existência do seu blog, mas o tema que trazia despertou-me desde logo curiosidade: O que está a envelhecer a mulher moderna?

Achei muito interessante esta intervenção, não por trazer informação que não soubesse, mas por abordar e tratar de um assunto tão importante e que deveríamos ter sempre presente na nossa mente: a beleza e a juventude do nosso corpo vem de dentro e não é apenas um fenónemo exterior. Sermos jovens durante muito tempo, não tem a ver estritamente com a idade, com a passagem do tempo, mas está intimamente associado àquilo que comemos e ao estilo de vida que fazemos. 

A sociedade em geral come cada vez mais alimentos vazios, alimentos processados que mais rapidamente nos levam ao envelhecimento e à doença do que à saúde e à juventude.

Importa lembrar sempre que aquilo que comemos hoje tornar-se-á no nosso corpo de amanhã.

Não acho que este tema se aplique só às mulheres, porque se trata de um tema transversal a ambos os sexos e a todas as idades. 

Pela importância do tema e porque me parece um assunto de interesse geral, partilho convosco a intervenção da Francisca Guimarães:


Obrigada p* :)

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Hidratar cabelos secos todos os dias

Eu não lavo o cabelo todos os dias. Lavo 2 a 3 vezes por semana.

Nos dias em que não lavo, e porque o meu cabelo é seco, sinto necessidade de o hidratar.

Hidratado é muito mais fácil de pentear e moldar ao meu gosto.

Ao hidratar consigo domesticar melhor os cabelos desalinhados e desfazer alguns jeitos que criou durante a noite. Ao mesmo tempo devolvo a humidade que o meu cabelo precisa e torno-o mais macio e brilhante. 

Por outro lado, um cabelo hidratado é um cabelo menos exposto às agressões externas e menos quebradiço.

O produto que passei a usar para cuidar dos meus cabelos entre lavagens é nada mais nada menos que uma mistura de creme de hidratação profunda e água.

O meu creme é o da marca Skala, manteiga de karité. Tudo o que contenha manteiga de karité é uma ótima escolha para cabelos muito secos. O produto tem uma textura suave e um aroma muito agradável. É um produto brasileiro recomendado para pentear cabelos húmidos ou secos sem enxaguar e pelo que sei é muito apreciado em cabelos encaracolados, bastante frisados, crespos e afro.

Este creme hidratante não é testado em animais e está livre de silicones. Podemos encontrá-lo à venda por exemplo nos supermercados Pingo Doce, pelo preço de 3,99 euros. 

Embora o meu cabelo não se enquadre muito bem no tipo de cabelos que referi, gosto de usar este produto porque o meu cabelo é realmente seco. Porém faço um outro género de aplicação deste produto, porque diariamente o meu cabelo também não precisa de cuidados tão profundos.

Uma boa máscara de cabelo também serve para o efeito. Tem é de ser um produto de hidratação profunda como disse.

A mistura é simples:


1) Dentro de um frasco spray  juntar para cada 200 ml de água 2 colheres de sopa de creme hidratante profundo.

2) Agitar bem para que o produto fique bem homogeneizado.

3) No dia-a-dia, basta agitar ligeiramente e aplicar como leave in.

Uma mistura fácil, rápida e económica que me permite moldar mais facilmente o meu cabelo, hidratá-lo e torná-lo mais leve e brilhante, mantendo um aspeto sempre saudável todos os dias.

Beijinhos e bom fim de semana.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Lentilhas verdes com abóbora e cogumelos

Com as mudanças alimentares que tenho vindo a fazer, já retirei certos alimentos do cardápio e introduzi novos, ou não sendo propriamente novos passaram a ter uma presença muito mais assídua à minha mesa do que antes.

Exemplo disso são as leguminosas secas como o feijão, grão e lentilhas.

Pobres em gordura e ricas em hidratos de carbono complexos de absorção lenta, em fibra, proteínas, ácido fólico, minerais e vitaminas do complexo B, têm um elevado valor nutricional na nossa alimentação.

Tanto assim é, que podem ser consumidas como substituto da carne ou do peixe em algumas refeições.

As leguminosas que se vendem enlatadas e de conserva já cozidas, normalmente contêm conservantes e outros aditivos que reduzem muito a qualidade do alimento e alteram o seu sabor original. O melhor é adquirir o grão cru e cozinhá-lo em casa.

Quem não tem por hábito cozinhar leguminosas secas não se esqueça que estas devem ser demolhadas, não só para reduzir o seu tempo de cozedura, como para as tornar mais digeríveis e evitar alterações do funcionamento intestinal.

Para facilitarmos a nossa vida, podemos demolhar uma grande quantidade de leguminosas, cozer e congelar de seguida em pequenas doses. Depois quando queremos usar numa refeição é só descongelar e preparar como mais gostarmos. Os alimentos congelados são sempre preferíveis aos enlatados.

A receita que hoje vos trago é uma receita de lentilhas muito simples, saciante, saborosa, leve e perfumada ;)

Esta receita permite infinitas versões, porque podemos usar os vegetais que tivermos mais à mão ou que mais gostarmos. Mas esta combinação que fiz, modéstia à parte, ficou perfeita ;)

Lentilhas verdes com abóbora e cogumelos


Ingredientes:
(para 2 a 3 pessoas)

150 gr de lentilhas 
1 cebola média
2 dentes de alho
meio pimento vermelho
150 gr. de cogumelos frescos
150 gr. de abóbora 
1 pau de canela
1 folha de louro
3 a 5 colheres de sopa de molho de tomate
1 a 2 colheres de sopa de azeite
sal q.b.

Preparação:

1) Pôr as lentilhas de molho durante cerca de 6 horas ou então demolhar de um dia para o outro (foi o que fiz).

2) Levar ao lume um tacho com os alhos e a cebola picados, o azeite, a folha de louro e o pimento às tiras finas.

3) Quando a cebola estiver translúcida e o pimento macio, acrescentar o molho de tomate, os cogumelos frescos fatiados, e a abóbora em cubinhos e deixar cozinhar e largar os sucos por cerca de 1 minuto.

4) Adicionar as lentilhas e envolver nos restantes ingredientes. 

5) Acrescentar água ao tacho até à altura das lentilhas. 

6) Mexer, temperar com sal e acrescentar o pau de canela. Tapar o tacho e deixar cozinhar em lume brando por cerca de 15 a 20 minutos ou até a água ter sido aborvida e as lentilhas estarem macias. Provar e retificar os temperos, caso seja necessário.

E cá temos um prato de lentilhas rápido, delicioso e saudável :)

Beijinhos

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Os perigos do consumo de soja

Já por aqui disse em algumas frases soltas ou comentários que não consumo produtos que contêm explicitamente soja.

Claro que as perguntas do porquê não tardam em chegar. Então achei que era melhor responder às dúvidas e esclarecer o meu ponto de vista escrevendo este post.

É difícil compreender como é que a soja tem sido tão promovida como alimento saudável quando 90 a 95% da soja cultivada é transgénica, ou seja, geneticamente modificada. Para quem desconhece os perigos da transgenia nos alimentos pode dar uma vista de olhos aqui.   

Mas é muito difícil não consumir alimentos com soja. Podemos não ingerir produtos óbvios como tofu, iogurtes, leite, sumos de soja..., mas é impressionante como existem tantos vestígios da soja nos mais variados alimentos. Basta ler bem os ingredientes dos rótulos e lá está ela em muitos gelados, em hamburguers e refeições congeladas, pão, bolos, bolachas, etc... Escapar ao consumo involuntário da soja presente nos produtos industrializados é realmente difícil, mas estar atento é meio caminho andado para evitar/reduzir ao máximo a sua ingestão.

O que se verifica é que a soja tornou-se também a opção da moda tanto para as pessoas intolerantes e alérgicas ao leite como para muitos vegetarianos. Agora que passei a beber leite vegetal despertei para um novo mundo que até aqui me passava um pouco ao lado.  E é inacreditável como a oferta de leite vegetal de soja, à venda nos supermercados, é muitíssimo maior se compararmos com outros leites vegetais.

(imagem retirada da internet)

O que se calhar a maior parte das pessoas desconhece é que alimentos de soja contêm altos níveis de alumínio que são tóxicos para o sistema nervoso e os rins.

A soja contém altos níveis de ácido fítico, que é um antinutriente que reduz a assimilação de cálcio, magnésio, ferro, cobre, etc... tudo nutrientes essenciais à nossa saúde, ao desenvolvimento do nosso cérebro e sistema nervoso. Nas crianças pode causar problemas de crescimento.

A soja possui altos níveis de isoflavonas e fitoestrogéneos que interferem na função endócrina, podendo levar ao desenvolvimento exponencial de hormonas femininas, as quais terão impacto no desenvolvimento sexual, fertilidade, serem responsáveis pelo desenvolvimento do cancro da mama, ovário, prostata, dificuldades na menopausa, etc. Os fitoestrogéneos podem também causar problemas ao nível da tiróide, pâncreas, fígado, e por aí fora...

No meu caso, que tenho uma endometriose e preciso de controlar os níveis de estrogénios, o consumo da soja é terrível, assim como é desaconselhável o seu consumo em mulheres que têm ou podem vir a desenvolver miomas, quistos, etc.

Por isso, voluntária e conscientemente não consumo alimentos que tenham escarrapachado no seu rótulo: soja. 

Sobre os perigos da soja, recomendo-vos a leitura do artigo The Dirty Little Secret Hidden in Much of Your Health Food, cuja tradução podem encontrar aqui

Aliás, basta pesquisarem por soja associado a perigos e riscos que vão encontrar um manancial de informação.

E termino este post com mais um vídeo, de cerca de 10 minutos, do Dr. Lair Ribeiro sobre os problemas da soja:


Já conheciam todos estes riscos? Ficaram surpreendidos(as)?

Beijinhos e bom início de semana :)

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Leite de vaca, saudável ou nem por isso?

É bom ou mau beber leite de origem animal em idade adulta?

Há muita controvérsia e polémica em volta deste assunto, mas a verdade é que a informação que nos chega de todo o lado e desde sempre, é a de que o leite é um alimento essencial, é a maior fonte de cálcio e proteínas, torna-nos mais fortes e saudáveis e protege-nos contra várias doenças. É esta a ideia que está enraízada em nós como um dogma.

Mas será que é mesmo assim, que o consumo de leite de vaca é saudável?

Há quem diga do outro lado que existe um lobby da indústria do leite e de todo o negócio que gira à volta dos lacticínios que nos querem fazer acreditar que o leite que encontramos no supermercado é um alimento essencial para a nossa saúde, quando não é.

Há mesmo quem afirme e defenda que o leite de vaca deve ser evitado por várias razões, como podem ler aquie que são verdadeiramente impressionantes.

Também um famoso médico brasileiro, Dr. Lair Ribeiro, deu há algum tempo uma conferência em que nos apresenta, durante cerca de 1 hora, várias razões porque andamos a ser enganados, quando nos dizem para consumirmos leite. Quem tiver tempo, curiosidade e vontade de assistir, o vídeo é muito interessante. Este médico afirma, baseado em vários estudos científicos e pesquisas, que uma das causas da osteoporose é exatamente o consumo de leite. Incrível! E que o consumo de leite pode ser causador de várias outras doenças.


Porque há tanta gente intolerante à lactose e alérgica ao leite de vaca (que são problemas totalmente diferentes)? E a qualidade do leite que é comercializado? Não percam a entrevista de 25 minutos com a professora/investigadora brasileira Sónia Filipe aqui. Muito interessante, e para as mamãs que têm filhos pequenos aconselho mesmo vivamente a ouvir.

Eu não sei se sou intolerante ou não, mas desde que deixei, há quase 2 meses, de beber leite de vaca e optei por leites de origem vegetal (nunca de soja) que sinto diferenças: melhores e mais rápidas digestões, leveza no estômago, menos inchaço abdominal, trânsito intestinal regulado, menos cansaço, maior capacidade de gerir o meu peso.

O único grande senão é o preço dos leites vegetais que por litro chegam a custar 3 a 6 vezes mais, dependendo das marcas. 

Tenho optado por beber leite de arroz e de aveia, da Areaviva, marca Continente. E vou intercalando. Primeiro estranhei o sabor, muito diferente do leite de vaca. Mas rapidamente ultrapassei essa questão e atualmente gosto mesmo dos sabores. Mas só consigo beber o leite vegetal frio ou à temperatura ambiente, porque quentes são leites muito enjoativos para mim.

Esta e outras alterações alimentares cá por casa têm-me levado a fazer uma alimentação mais diversificada e rica em frutas, vegetais, leguminosas, cereais/sementes, tudo fontes ricas em cálcio, magnésio, zinco, etc.. como forma de suprir diariamente as vitaminas que o meu corpo precisa. 

O que tenho vindo a saber sobre o impacto do consumo de leite de vaca num organismo adulto e a minha própria experiência com uns e com outros leites, têm-me dado muito pouca vontade, para não dizer nenhuma, de consumir leite de vaca como consumia. 

Aqui por casa o leite de vaca não foi excluído, porque o P. bebe leite de vaca e eu ainda o utilizo em algumas receitas e na preparação dos meus iogurtes caseiros. Mas um dos meus próximos objetivos  é experimentar fazer o meu leite vegetal em casa.

A ideia é mesmo reduzir ao máximo o leite de vaca, porque substituir totalmente é difícil, já que o leite de origem animal está presente em variadíssimos alimentos.

Aliás, este post não é para fazer apologia do consumo de leites vegetais em detrimento de leites de origem animal, porque não sou nenhuma especialista para falar sobre estas matérias e meter-me em assuntos que são basicamente terreno pantanoso até para a comunidade científica. 

Este post tem como único objetivo partilhar convosco a minha experiência e pesquisas sobre um tema que a mim, em particular, dá que pensar, por ser informação útil e de interesse geral.

E vocês o que pensam sobre este assunto?

Beijinhos

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Posta de pescada em crosta de pão aromatizado

Num dos jantares desta semana o jantar foi pescada.

Aproveitando algumas sobras de pão integral com sementes, resolvi fazer a pescada no forno.

Uma receita saborosa, rápida e simples.

Uma maneira diferente e saudável de confecionarmos e comermos o peixe :)

Usei pescada, mas poderia usar outra qualidade de peixe, como salmão, perca, etc...

As quantidades que usei na receita têm em conta a área das postas de pescada. Para outros peixes com áreas maiores há necessidade de adaptar.

Posta de pescada em crosta de pão aromatizado


Ingredientes:
(para 4 pessoas)

4 postas de pescada
2 fatias de pão duro (quantidade usada para as postas de pesacada que são mais pequenas que outras postas de peixe)
salsa e coentros q.b.
1/2 limão
2 colheres de sopa de azeite
3 dentes de alho
sal q.b.
1 ovo batido

Preparação:

1) Se o peixe estiver congelado deixar descongelar e passar por água fria.

2) Espremer cada posta para retirar o excesso de água e temperar com sal e limão algumas horas antes.

3) Partir o pão em pedaços e picar juntamente com os alhos, a salsa e os coentros. Adicionar no fim o azeite e misturar bem.

4) Passar cada uma das postas pelo ovo batido e a seguir pela mistura de pão aromatizado. Pressionar as bases para que o pão se agarre bem ao peixe.

5) Colocar numa travessa de ir ao forno forrada com papel de alumínio. Se a folha for grande fechar as pontas no topo da travessa, senão colocar nova folha para cobrir todo o peixe.

6) Levar a forno pré-aquecido a 170/180º C durante 10 minutos.

7) Retirar o papel que cobre o peixe e deixar dourar por mais 10 minutos.

Eu acompanhei a minha posta de pescada com uma salada de espinafres cozidos e salteados em alho e oregãos, mas cada um acompanha com o que mais gostar.

Beijinhos

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Molho de tomate caseiro

Infelizmente não tenho uma horta que me forneça produtos biológicos de qualidade superior.

Mas quem não tem cão, caça com gato e se posso, ainda assim, ter alguns produtos muito melhores do que os comercializados, então prefiro perder algum do meu tempo para os conseguir.

Exemplo disso é o molho de tomate caseiro em substituição do molho ou polpa que se vende nos supermercados. Muito apaladados em termos de sabor e muito ricos em termos de cor, estão cheios de gorduras saturadas, intensificadores de sabor, corantes, reguladores de acidez e outros aditivos.

E é tão fácil fazer molho de tomate em casa e substituir os anteriores por um produto muito mais saudável.

Para quem ainda acha que é trabalhoso fazer molho de tomate, garanto-vos que não é e podem fazer logo em quantidade para encher vários frascos e fazer durar vários meses.

Aproveitando uma promoção de tomate chucha comprei 2 kg. Esta quantidade deu-me para fazer 4 frascos de molho de tomate.


Ingredientes

2 kg de tomate
2 cebolas médias
4 dentes de alho
1/2 chávena de chá de azeite
1/2 chávena de chá de folhas frescas de manjericão
2 colheres de sopa de oregãos
2 colheres de sopa de açúcar
sal q.b.

Preparação

1) Num tacho cortar as cebolas em meias luas, os alhos em rodelas e refogar com o azeite em lume brando 

2) Acrescentar os tomates cortados aos pedaços.


3) Deixar cozinhar por 15 minutos em lume médio até o tomate ficar mole e largar parte da água.

4) Temperar com sal, oregãos, as folhas de manjericão e o açúcar e deixar apurar por mais 5 minutos.

5) Ao fim desse tempo, triturar com uma varinha mágica.

O molho de tomate está feito e agora só precisa de ser bem armazenado em frascos para que se conserve nas melhores condições e durante muito tempo.

Como?

Em frascos de vidro com tampas metálicas. 

Estes frascos podem ser antigos frascos de conserva e devem ser bem lavados e esterilizados.

Depois de bem lavados e secos eu faço a esterilização dos frascos no micro-ondas em potência máxima durante 2 minutos (esterilizo vários de uma vez). As tampas metálicas são fervidas em água durante 3 a 5 minutos (a contar a partir do ponto em que a água ferve).

O molho de tomate deve ser colocado quente dentro dos frascos também eles quentes e deve encher cada frasco (devem-se reduzir ao máximo os espaços vazios). A seguir os frascos devem ser bem fechados com as tampas quentes e secas. O quente tem como objetivo evitar a proliferação de bactérias que darão origem a bolores ou a que o produto se estrague.


De seguida colocam-se os frascos dentro de uma panela grande com água sensivelmente pela metade e deixa-se ferver durante 15 minutos (a contar a partir do ponto em que a água ferve). Esta operação tem como objetivo criar vácuo no interior dos frascos.


Ao fim desse tempo, desliga-se o lume e deixam-se os frascos arrefecer totalmente no interior da panela.

Os passos seguintes serão secar os frascos, rotular, datar e guardar na despensa.

Aquando da abertura de um frasco a tampa deverá dar um estalido. Significa que o processo anterior foi realizado com sucesso e que o nosso produto foi armazenado nas melhores condições.

Depois do frasco aberto é necessário conservar no frigorífico tal como os produtos de compra.

Quem é que ainda não se atreveu a fazer molho de tomate caseiro?

Beijinhos

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Álbuns digitais

Há mais de 6 anos que sou cliente fiel dos álbuns Hofmann.

O primeiro álbum foi exatamente o álbum do meu casamento.

Na altura, não contratei o serviço fotográfico tradicional. Não quis. O pacote que contratei não incluía álbuns, mas apenas todas as fotos do casamento em formato digital e em máxima resolução.

Com o cd na mão com todo o material fotográfico eu resolveria o que fazer com as fotos. Isso deu-me total liberdade para escolher fazer os álbuns que quis, quando quis, imprimir as fotos que quis onde quis, etc... a preços muito, mas muito simpáticos.

Criei um álbum analógico e criei um álbum digital, o tal da Hofmann. Como gostei do resultado, fiz álbuns-presente digitais para os meus pais, para os meus sogros, irmã, etc. a preços muito bons.

O serviço da Hofmann é super rápido e super eficiente. A empresa é espanhola e encontra-se sediada na cidade de Barcelona. É lá que é feito o fabrico e é de lá que são expedidos os produtos que comercializam.

Para fazer um álbum digital basta fazer o download do programa (aqui) para o nosso computador e depois compomos o nosso álbum a partir dos imensos templates que o programa dispõe, ou a partir de templates criados por nós. O programa é bastante intuitivo e facilmente começamos a criar os nossos álbuns sem pressas, totalmente personalizados, com o número de páginas que queremos, com o tipo de papel e formato que queremos. O material é bastante resistente.

Tenho vários álbuns da Hofmann e estou bastante satisfeita com a qualidade/preço do serviço.

Aqui estão alguns dos meus álbuns:




De vez em quando apanham-se boas promoções, como a última que apanhei em agosto, de 40% de desconto.

Encomendei o álbum no dia 25 de agosto e no dia 28, dois dias depois, já me estava a ser entregue cá em casa. 

Entretanto, tenho um álbum feito à espera de uma nova e boa promoção para o encomendar. E ainda quero fazer mais álbuns de férias e outros momentos que merecem ser recordados e não esquecidos em pastas no computador.

Além dos álbuns, a Hofmann comercializa outros produtos como fotolivro, calendários, decoração mural, canecas, cartões, revelação...mas esses ainda nunca experimentei. Só posso falar dos álbuns, que é o único produto que conheço e que vou repetindo pela satisfação que o serviço me oferece e que, por esse motivo, recomendo ;)

Já conhecem a Hofmann?

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Congelar fiambre e queijo

São muitas as vezes que nas idas ao supermercado decido comprar quantidades mais generosas de fiambre e queijo fatiados na charcutaria.

E o que faço quando chego a casa é dividir em porções mais pequenas. Embrulhar em papel de alumínio. Identificar e congelar.




Desta forma, consigo:

1) manter a frescura e garantir o consumo destes produtos nas melhores condições (a quem já não aconteceu ter o fiambre e o queijo com cheiro e gosto suspeitos ao fim de alguns dias no frigorífico, por não terem sido consumidos com maior rapidez?);

2) evitar desperdícios e deitar os produtos fora, na sequência do que disse anteriormente;

3) não ir tantas vezes ao supermercado comprar estes produtos ou não ter de gastar mais tempo e paciência em filas para ser atendida.

4) evitar ser tentada a comprar fiambre e queijo embalados (para evitar as ditas filas) que são sempre mais caros e de qualidade e sabores inferiores.

Quando se chega perto da última fatia, vai-se ao congelador e retira-se mais uma porção de fiambre ou queijo que deixamos a descongelar, tal como está embrulhado, no frigorífico. A descongelação é rápida e os produtos são consumidos com a mesma frescura com que sairam da charcutaria.


Com as embalagens de queijo ralado, utilizado muito esporadicamente em alguns cozinhados, passei a fazer o mesmo: divido o queijo em doses por pequenas caixas herméticas que guardo no congelador.  É que as embalagens depois de abertas têm uma curta validade e nem sequer o sistema do fecho zip (que muitas já têm) consegue  fazer com que o queijo dure muitos dias, sem criar bolores.

Beijinhos e boa semana ;)

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Cortar o cabelo em casa

Há 2 meses atrás senti uma necessidade premente de cortar o cabelo.

Andava cansada de me ver da mesma maneira e feitio e cheia de vontade de dar um valente corte a este cabelo e mudar de visual. Mas a vontade de marcar e ir ao cabeleireiro era inversamente proporcional.

Foi ao ver aquele vídeo que tive vontade de cortar o cabelo à séria. Cortar bastante cabelo, mudar de corte, e não ficar apenas por um aparar de pontas.

Ao ver aquele vídeo tive vontade de voltar a cortar o cabelo a mim própria, mas desta vez saindo completamente da minha zona de conforto, do registo que já tinha partilhado aqui.

A Renata Nicolau, do blog Beauty 4 Us, é a minha musa inspiradora no que toca a cortar o cabelo a si própria.

Vi este seu vídeo várias vezes, quase até decorar cada movimento de tesoura. 


Até que enchi o peito de ar e achei-me com coragem de arriscar e arrisquei.

Não cortei tão curto quanto o dela, mas dei um bom e notável corte ao meu cabelo. 

E gostei tanto do resultado: mais leve, mais prático, mais a minha cara :)

Achei que a coisa correu tão bem que senti que valia mesmo a pena comprar e investir numa boa tesoura de corte de cabelo e noutra de desbaste para as próximas vezes.


Agora no início de setembro voltei a cortar. Para mim setembro é o mês do recomeço, do reinício de um novo ano, de uma nova fase, de uma nova era.

E a mim sabe-me bem reiniciar ou marcar os recomeços com uma nova imagem.





A experiência de cortar o cabelo a mim própria podia ter dado para o torto. Pois podia! Mas quem não arrisca não petisca e eu prefiro arrepender-me do que fiz do que aquilo que nunca fiz por medo de arriscar. O máximo que poderia acontecer era ter de ir ao cabeleireiro reparar o estrago. Para tudo há sempre uma solução ;)

Tinha também o trunfo de não ser dona de um cabelo liso. Se errasse, se desse uma tesourada mal dada, o erro não seria tão visível, não ficaria tão escancarado.

O truque também é ir cortando aos poucos, com muita paciência. Assim vamos conferindo os resultados e evitam-se erros desnecessários e arrependimentos que já não trazem o passado a ser presente.

O que vos posso dizer é que eu e a tesoura virámos amigas inseparáveis! Há aqui até uma certa sensação de liberdade. Corto o cabelo quando quero e como quero (até porque nunca me pelei por ir ao cabeleireiro). Só estou dependente de mim e da minha disposição.

E vocês, seriam capazes de cortar o vosso cabelo? Seriam capazes de arriscar tanto?

Beijinhos e bom fim de semana :)

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Bolachas divinas (sem farinha, gordura, leite, açúcar e ovos)

Estas bolachas são tãoooooooooooooo boas!

Fazê-las é encher a minha cozinha de um aroma perfumado que se espalha por toda a casa.

Só pelo cheiro vale a pena fazê-las!

Mas depois quando as provamos é sentir uma fusão de texturas na boca e uma explosão de sabores. São macias, naturalmente doces e delicadamente saborosas. São divinas.

Acabaram de ganhar nome: bolachas divinas. Um nome, um adjetivo, o que seja... mas menos que isso é ficar muito aquém do valor destas bolachinhas.

Bolachas divinas


Ingredientes:
(para cerca de 16 bolachas)

1 xícara de flocos de centeio integral
7 tâmaras sem caroço
2 colheres de sopa de sementes de girassol
3 bananas pequenas maduras
1 colher de chá de canela em pó

Preparação:

1) Esmagar com um garfo as bananas, transformando-as numa papa;

2) Triturar as tâmaras numa picadora;

3) Numa tigela misturar bem os flocos de centeio integral com as bananas esmagadas e as tâmaras trituradas;

4) Adicionar a canela e as sementes de girassol. Envolver no restante preparado.

5) Dispôr pequenas colheradas da massa num tabuleiro forrado com papel vegetal. Com um garfo achatar e dar forma às bolachas.

6) Levar as bolachas a cozer em forno pré-aquecido a 190ºC entre 12 a 15 minutos.

7) Deixar as bolachas arrefecer totalmente e retirar cuidadosamente do tabuleiro.

8) Guardar em caixa hermética.

E depois é degustar sem remorsos, sem culpas ou privações ;)


terça-feira, 2 de setembro de 2014

Henna para cabelos #2

No post anterior expliquei a minha experiência com a henna e os motivos que me levam a continuar a optar por este tipo de coloração no cabelo.

Hoje tentarei explicar como aplico a henna no cabelo.

Vamos então a isso.

Alguns dos utensílios/produtos necessários

Preparação:

1) Num recipiente de vidro ou plástico colocar a quantidade de pó recomendada para o comprimento do cabelo. A embalagem indica que se utilize o saco inteiro. Para cabelos médios ou curtos acho um desperdício de produto. Desde a primeira aplicação que coloco a olho a quantidade que me parece suficiente. Tenho misturado cores diferentes de henna (Henné Color Paris Brun e Auburn, numa proporção de cerca de 1/4 de Henne Auburn para 3/4 de Henne Brun). [Na última aplicação utilizei só uma qualidade: Henne Color Paris Brun]

Henna em pó

2) Como a henna é termoativa é necessário adicionar água quente e ir mexendo (não se deve usar utensílios de metal). Para obtermos a consistência desejada, uma espécie de pasta lisa, recomendo que se vá adicionando a água aos poucos e à medida que se faz a mistura ir percebendo como fica a textura (quanto mais água acrescentarmos, mais mole ficará a nossa pasta e é desagradável tê-la a escorrer pelo pescoço durante o tempo de repouso).

Início da mistura de henna com água quente

Pasta lisa de henna

3) Adicionar 1 colher de sopa de sumo de limão - a acidez faz com que as escamas do cabelo fechem, permitindo que a henna se deposite sobre os fios com maior eficácia.

4) Para um tratamento mais profundo, adicionar 1 colher de sopa de azeite ou óleo de amêndoas doces.

5) Proteger a pele que contorna toda a zona capilar com um gel/creme hidratante ou vaselina, de modo a evitar ficar com manchas mais escuras nessas zonas.

6) Calçar umas luvas e colocar uma proteção à volta do pescoço e ombros.

7) Aplicar com um pincel ou com as pontas dos dedos, e por mechas, a mistura de henna por todo o cabelo. É muito importante cobrir na totalidade os fios desde a raíz até às pontas. 

8) Massajar o couro cabeludo. 

9) Cobrir o cabelo com uma touca e por cima enrolar uma toalha seca (o calor ajuda no processo de coloração).

10) Deixar repousar entre 30 minutos a 2 horas. O resultado da cor irá depender do tempo que deixarmos o produto atuar. Quanto maior o tempo de repouso, mais profundo será o tratamento, mais definida, forte e vibrante será a cor obtida. Na primeira aplicação que fiz, deixei repousar 40 minutos. O resultado foi muito insuficiente. A partir daí, deixo sempre 2 horas. Menos que isso, a cor ficará menos intensa e os cabelos brancos mais a descoberto. Para acelerar o processo, podemos utilizar um secador de cabelo.

11) No fim, enxaguar abundantemente o cabelo com água para eliminar qualquer vestígio da pasta. Massajar bem o couro cabeludo durante este processo. Quando a água escorrer transparente, lavar com champô e aplicar creme amaciador. Deixar secar.

Não se esqueçam que a henna é uma planta e, por isso, não estranhem que o cabelo fique com um ligeiro cheiro a plantas, a chá, ou a erva acabada de cortar. Esse cheiro acabará por desaparecer pouco tempo depois.

Pessoalmente considero que a henna é uma excelente opção não só de coloração, como de tratamento e fortalecimento do cabelo.

Beijinhos

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Henna para cabelos #1

aqui tinha partilhado convosco que pinto o cabelo.

Se no início foi por curiosidade e moda, há já vários anos que passou a ser por necessidade. A minha genética não perdoa. Tenho já muitos cabelos brancos que não gosto de ver. 

As últimas marcas que usei na coloração permanente do cabelo foram a Kéranove, sem amoníacos e parabenos, e depois a Herbatint, um gel colorante permanente com extratos vegetais, sem amoníaco, parabenos e resorcinol. 

Desde dezembro, depois de muito ter ouvido e lido, que decidi experimentar Henna no cabelo.

A henna é uma planta utilizada desde a antiguidade como corante (para cabelo, pele, unhas, tecidos), conservante e anti-fúngico.

Das folhas da henna é extraído o pó que será utilizado para tonalizar, colorir e tratar os cabelos.

É ideal para colorir e tratar cabelos naturais, não tingidos com tinturas químicas, enriquecendo os fios com reflexos mais ou menos intensos (a cor obtida depende da nuance de origem, mas nunca permite mudar radicalmente).

É excelente para tratar cabelos danificados por químicos, devido às suas propriedades anti-inflamatórias e anti-bacterianas. Quem possui cabelos brancos também pode utilizar a henna, assim como quem tem cabelos pintados.

O uso da henna como cobertura de cabelos brancos só é recomendado para quem tem até 50% de cabelos brancos ou para quem não tenha uma grande concentração de cabelos brancos numa determinada região capilar.

A henna pura é vermelha. As incolores, pretas ou castanhas recebem outros aditivos para conseguirem as suas tonalidades.

Há cerca de 8 meses comprei numa loja Celeiro (mas também se encontra à venda em qualquer loja de produtos naturais) duas embalagens de cor diferente e da marca  Henné Color Paris, colorante em pó.



A ideia não era utilizá-las em separado e à vez, mas fazer mistura de cores.

Desde essa altura que a coloração do meu cabelo tem sido feita com henna. E desde essa altura que não voltei a comprar novas embalagens de coloração porque o produto rende bastante. Nunca uma coloração me ficou tão barata.

Estou fã deste produto, por várias razões:

1) A henna é um produto mais natural e além de colorir, trata o cabelo.

2) O cabelo fica brilhante e com um aspeto muito saudável.

3) Enquanto a coloração química remove os pigmentos naturais do cabelo e deposita outros no seu lugar, a henna não penetra na estrutura dos fios, apenas se deposita sobre eles, garantindo a integridade e saúde dos cabelos.

4) No meu cabelo de tom castanho, a henna dá uma tonalidade mais vibrante e difusa à cor. A cor de base fica com reflexos vermelhos e os fios brancos recebem a mesma cor, mas ficam mais intensos. O efeito visual  é o da criação de madeixas muito naturais. Julgo que as duas próximas fotos dão para perceber o efeito, ainda que a última aplicação de henna no meu cabelo tenha sido há mais de um mês, e a cor já não esteja tão brilhante devido à exposição elevada ao sol e à água do mar.



5) Como a henna transforma os cabelos brancos em mechas naturais com reflexos e nuances mais vivos que o fio natural, deixei de ter raízes a aparecerem e a precisarem de coloração urgente. Sinto que necessito de nova aplicação de henna quando percebo que a cor de todo o cabelo está mais aberta (mais ou menos a cada 45 dias).

6) A henna deixa o cabelo mais encorpado, o que faz dela uma boa opção para quem como eu tem cabelos finos.  

E como este post já vai longo, num próximo partilharei convosco como faço a preparação e aplicação da henna no cabelo.

E vocês, já experimentaram henna no cabelo?

Beijinhos