sexta-feira, 30 de novembro de 2012

O presépio II

Ontem à noite e com a lareira acesa cá em casa, não apetecia sair da sala.

Quem não gosta de estar no quentinho?


Não sei se por efeitos da lenha a crepitar e a estalar, das luzes da árvore ou dos reflexos brilhantes que se espalhavam por toda a sala..., fiquei cheia de vontade de me dedicar mais um bocadinho ao Natal.

Estacionada no sofá, entreti-me a desenhar moldes, a recortar pedaços de papel, a juntar linhas e feltro e de tão embrenhada que estava nas minhas tarefas, o som da televisão era-me totalmente inaudível.

Alguns toques de perlimpimpim e o pequeno e tosco presépio começa a ganhar alma.


Lá no fundo da gaveta resgata-se a moldura baratuxa do Ikea e aconchegam-se as figurinhas principais.

A lareira apaga-se, o cansaço apodera-se e dizemos boa noite e até amanhã.

Mas o presépio fica lá, debaixo do nosso telhado e bem juntinho à nossa árvore :)




E foi assim que ontem nasceu mais um presépio cá em casa. Agora temos dois. O primeiro já o partilhei  aqui, mas neste Natal será este recém-nascido que nos fará companhia até ao Dia de Reis. 

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Espalhando o Natal

Este ano o Natal decidiu chegar mais cedo.

Pé ante pé, veio de mansinho e entreabriu a porta. Aguçou os olhinhos e espreitou para um lado e para o outro.  Tudo sereno. Silenciosamente arrastou os caixotes e os sacos e começou a tirar tudo cá para fora.

Põe aqui, tira dali, esconde isto, guarda aquilo. Pronto, já está!

Em biquinhos dos pés, escapuliu-se na brisa fria do Inverno que se aproxima, mas deixou um bilhetinho a dizer o seguinte:

"Não se preocupem. Eu volto no Dia de Reis para arrumar tudo! Até lá aproveitem o novo espírito da casa!"

 No hall de entrada 


Com enfeites natalícios de anos anteriores, pinhas pequeninas apanhadas lá para os lados da Serra da Estrela e spray-neve

 No aparador da sala

 Reaproveitando novamente enfeites de anos anteriores

 Em cima da lareira 

 Fazendo um nicho de pequenos objetos alusivos 

 Um antigo frasco de polpa de tomate, spray-neve no interior e mais uns mimos, resultou numa jarra personalizada

 A árvore sem iluminação

 Já no calor das luzinhas

 Um antigo anjo

O antigo anjo já renovado (pintado de branco, cola branca nas asas e algumas purpurinas prata)

Beijinhos com sabor a Natal :)

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Pedalando por pedalar

Estou super orgulhosa de mim mesma e isto é capaz de fazer mal ao fígado, mas que se lixe! :P

Estou mesmo!

Ainda há menos de 2 meses não sabia andar de bicicleta e este fim de semana já fiz 19 km.

O percurso foi de Algés ao Terreiro do Paço, ida e volta.

Deixo-vos algumas fotos desse dia.




Só tenho andado aos domingos de manhã, mas tenho andado religiosamente e a satisfação tem sido enorme :)

Aprendi aos 35 anos. O que eu andei a perder!

Se por um lado, agora acho que é uma pena não ter sido mais cedo, ao mesmo tempo fico tão feliz por ter descoberto este enorme prazer que jamais "saberia ao que sabe" se não me tivesse decidido com determinação, e de um momento para o outro, a matar e a enterrar os meus monstrinhos, isto é, os meus medos e receios. 

Sei que há muita gente adulta que não sabe andar de bicicleta mas gostaria muito de saber. Não encolham os ombros como se fosse demasiado tarde. Não é! E esqueçam a história das figurinhas tristes que se fazem. Essa desculpa é do mais pateta que pode haver porque só existe na nossa cabeça. 

Enquanto andava a aprender, na rua não faltavam desconhecidos a dar palpites de como devia fazer isto e aquilo e claro a dar imensa força e motivação. E uma pessoa ganha logo outro fôlego e a insegurança começa a pouco e pouco a dar lugar à confiança de que se há de conseguir. E consegue-se!

Arrependam-se sempre do que fizeram e não do que nunca fizeram ou tentaram fazer.


Para quem preferir um estilo mais urbano/citadino, as nossas cidades começam a pouco e pouco a estar mais sensíveis à questão da bicicleta como transporte e como hobbie. É verdade que estamos muito aquém de outras cidades europeias, mas em Lisboa, por exemplo, já começam a surgir várias ciclovias.

Nos últimos domingos já se juntou a nós a prima C. 

E agora foi a tia L. que, aos 50 e poucos anos, depois de ver a motivação com que nós falamos dos nossos passeios domingueiros, se atirou na compra de uma bicicleta este fim de semana. Vai ter esta semana para treinar e no próximo domingo já estamos a contar com ela.

Não é espetacular?

Se isto é contagioso, bendito contágio! :D

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Tão querido que ele é!

Quem?

O Jumbo! :D

Há muito que queria comprar umas galochas giras e baratas. 

Para mim estava fora de questão gastar muito dinheiro numas, até porque me estou nas tintas para a marca ou ausência dela. 

Pois que o Jumbo para satisfazer este meu desejo e o desejo de muitas outras raparigas/mulheres lançou uma coleção linda de galochas neste outono/inverno a preços low cost.

Quando fui comprar as minhas parecia uma barata tonta com tanta indecisão. É que não me importava mesmo nada de trazer alguns modelitos para casa :)

Gostei de vários, mas acabei por trazer umas galochinhas iguais a estas.

imagem retirada da internet

É que a minha cabecinha há muito que andava formatada para umas galochas vermelhas.

E estas ao juntarem bolinhas e risquinhas, digamos que me apanharam logo pelo beiço.

Para quem ainda não teve a oportunidade de ver a dita coleção, espreitem aqui.

Beijinhos e boa semana.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Tenho um cão cá em casa

imagem retirada da internet

Há uns meses que tenho um cão cá em casa.

Não me perguntem como é nem como é que veio cá parar. Não sei. Não sei nada do bicho. Só sei que ele existe e a avaliar pelo som que faz, parece-me ser um cãozarrão perigoso e não um cachorrito inofensivo.

Umas vezes rosna, outras arfa e saliva.

Ainda não tinha tocado neste assunto porque quando o ouvia acabava por ser por pouco tempo.

Mas hoje, não sei se é por estar de chuva, tem feito um barulho infernal. 

A Cor de Chá foi a primeira leitora a queixar-se, mas de certeza absoluta que outros(as) leitores(as) já tiveram a oportunidade de se cruzarem com este bad dog aqui no Ideias Debaixo do Telhado.

E agora como é que eu o tiro daqui para fora é que eu não sei. Por isso agradeço boas soluções para este caso misterioso e complicado.

Quando quiser adotar um cão gostava de o poder escolher, ao invés de abrir a porta e ter um cão de grande porte a arreganhar-me os dentes. É que pelo som estou em crer que tenho um pitbull cá em casa. 

Por este andar, qualquer dia ele vai dar-me uma trinca e eu acho que vai doer.

E sem membros vai ser difícil voltar a dar-vos notícias :P

Enquanto se come...

Diariamente comemos na cozinha.

É lá que fazemos as nossas refeições.

Umas à pressa, outras mais calmas, mas é neste lugar da casa que alimentamos e reconfortamos essencialmente o corpo.

A zona da sala de jantar está reservada para ocasiões mais especiais.

Não que se tenha imposto alguma regra nesse sentido, mas tem sido até aqui sempre assim, como se de um ritual se tratasse.

Lá fazem-se lanches, servem-se almoços e jantares em datas especiais ou em alturas que queremos marcar como especiais, com pessoas especiais.

Sejam ocasiões a dois, com amigos ou com a família, sei que os encontros na sala de jantar são encontros diferentes daqueles que fazemos na cozinha.

São encontros para demorar. Para conversar. Para degustar. Para reunir. Para rir. Para sentir. Para alimentar o corpo e o espírito. São momentos que se criam para se ser feliz e dar felicidade aos outros, enquanto se come.

Desta trivial constatação surgiu-me a ideia do quadro.

Subi ao sótão e resgatei aquela tela pequena que já esteve para ir parar ao lixo algumas vezes.

Fui buscar as tintas e os pincéis.

Um napperon de papel.

As letras do abecedário em balsa.


E dei asas à imaginação.

Pintei a tela num cinzento escuro assim como as letras.

No canto superior esquerdo e no canto inferior direito coloquei sem colar um quarto do napron de papel.

Passei tinta azul por cima.

Retirei os pedaços de napperon.

E colei as letras.

Prontinho!




Ficou ali à espreita por detrás da mesa. Para que nos lembremos sempre do propósito de estarmos juntos naquele lugar: a sala de jantar :)

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Castiçais personalizados

E porque não aproveitar frascos que temos em casa para fazermos os nossos próprios castiçais?

Podemos ficar com castiçais lindos e completamente personalizados sem gastar quase nada ou mesmo nada.

Aqui usei apenas material que já tinha em casa.

- 1 pequeno boião de fruta cozida.

- Papel decorativo

- Fita de cetim

-1 tealight

Passo-a-passo:

1) Recortei uma tira de papel à escolha com as medidas do frasquinho. 

2) Sem vincar muito dobrei a tira ao meio e desenhei metade de um coração.

3) Com uma tesoura recortei o desenho e fiquei com um coração completo e perfeito.

4)  Enrolei a tira para caber no gargalo e já dentro do frasco expandi-a de modo a ficar juntinha ao vidro (convém que o papel não seja mole).

5) Coloquei uma fitinha no gargalo e uma tealight no interior. 

6) Usando a técnica do esparguete (aqui), acendi a velinha e fiquei com um lindo castiçal a iluminar a minha sala.

Agora que estamos perto do Natal, podemos personalizar os nossos castiçais com papel de embrulho, com motivos e cores desta época festiva.

Outras ideias poderão ser postas em prática. Porque não passar cola no corpo do frasco e fixar botões, massinhas, areias coloridas, fitas, restos de tecido, pauzinhos, etc... vale tudo. Podem-se fazer trabalhos tão lindos e tão simples.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Acender velas sem queimar os dedos

Tanto o outono como o inverno têm o seu especial encanto. O inverno com o seu frio pede calor, pede conforto, pede ambientes quentinhos e acolhedores.

Nesta altura do ano gosto, de quando em vez, de acender uma ou outra velinha em algumas divisões, quando me lembro e quando apetece.

Normalmente tenho sempre uma caixinha de tealights cá por casa porque se adaptam aos mais diversos tipos de castiçal.

Mas muitos castiçais são uns chatos. Normalmente estreitos e compridos de mais para o comprimento conjunto do fósforo e dedos. 

O que eu muitas vezes fazia era acender a tealight fora do castiçal e com algum jeito atirava com a máxima pontaria a vela lá para dentro.  Mas nem sempre a coisa resultava, ou porque a velinha ficava tombada ou virada ao contrário. 

Cheguei também a usar fósforos compridos, mas são mais caros do que os outros.

E claro, cheguei a escaldar as pontas dos dedos depois do fósforo todo ardido não ter chegado por milésimos de milímetro ao pavio da vela.

Só há pouco tempo é que aprendi  a técnica do esparguete.  Fácil, económica e segura.


O esparguete é um ótimo condutor de calor, não derrete, não se parte e tem o comprimento ideal para chegar aos lugares mais inacessíveis.

Acendemos a pontinha e não há como falhar :)

Beijinhos e boa semana.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

A estrela de 5 pontas


Recordo com um carinho especial aquele dia em que aprendi a fazer a estrela de 5 pontas.

Foi há 7 anos atrás, dava eu aulas em Arouca e tinha uma turma só de meninas de Ação Social.

Estavamos quase no final do 1º período, e a turma pediu-me em uníssono se eu podia dispensar os últimos 10 minutos de aula para finalizarem os preparativos da festa de Natal, a organizar num lar da 3ª idade.

E assim foi, durante aquele tempo que sobrou, as alunas numa azáfama mecânica e desenvolta, construiam estrelas atrás de estrelas com folhas de revistas e de jornais. Muitas estrelas de vários tamanhos.

Achei-as tão lindas que de imediato me juntei a elas. Primeiro para aprender como se fazia e depois da lição bem estudada ficámos todo o intervalo a fazer o maior número de estrelas que conseguimos.

Nas férias do Natal, e de regresso a Lisboa, fiz imensas estrelas de 5 pontas lá em casa para decorar a árvore de Natal. Fiz ainda para a árvore dos meus pais. Pintei-as com tinta em spray nos tons de prata e dourado e ninguém dizia que eram feitas de material reciclado. 

Cheguei a ensinar a técnica a várias pessoas e ainda continuo a ensinar a quem me pede. 

E no entanto nunca havia partilhado aqui a lição tão bem aprendida naquele dia, naquela aula, com aquelas alunas que deixaram saudades.

Estas estrelas são tão versáteis que podemos utilizá-las de diversas maneiras:

- fazer grinaldas
- enfeitar presentes
- decorar a árvore de Natal
- fazer mobiles
- fazer centros de mesa
- etc...

A imaginação não tem limites.

O papel a utilizar convém que seja fininho por causa das dobragens. Daí que o tipo de papel das revistas e jornais seja o mais indicado. Mas se utilizarmos o papel de embrulho, ficamos logo com estrelinhas com bonitos motivos natalícios. 


Vamos então ao passo a passo que tentei esquematizar o melhor que consegui. 


1) Arranje 5 retângulos iguais de papel e dobre-os ao meio (para uma estrela média-pequena como esta que vos mostrei utilizei uma folha A4, dividida em 4, e mais 1/4 de uma segunda).



2) Coloque o primeiro retângulo na vertical e dobre as pontas, conforme ilustram as duas imagens, formando um triângulo perfeito. Vinque bem as dobras.


3) Vire a folha e deite o triângulo, conforme nos indica a imagem anterior. Vinque bem a base.


4) Vire novamente a folha e repita o segundo passo tal como ilustra a imagem.


5) A nova apresentação deverá ser semelhante a esta.



6) Volte a dobrar as laterais do triângulo formado, de modo a coincidirem com o tracejado inicial.


7) O verso do nosso molde deverá apresentar esta figura.


8) Enquanto que a frente deverá ter esta.


9) Com a frente do molde virada para si, dobre os dois pequenos triângulos que se encontram na base.


 10) E agora com jeitinho faça pequenas dobras até chegar ao topo.


11) A última dobra deve ficar por baixo da ponta do nosso losango (frente do molde).


12) O verso deverá apresentar uma figura semelhante a esta.

13) Repita todo o passo a passo aqui descrito para os restantes 4 retângulos.


14) A imagem de um molde (frente e verso). Cada molde corresponde a uma ponta da sua estrela. Tenha agora em atenção os números que lhe indicam as zonas a partir das quais fará a montagem.

Montagem da estrela: 



a) Pegue em cada uma das mãos um molde e coloque-os lado a lado virados de frente para si.

b) A ponta 2 do molde à sua esquerda deverá encaixar na zona 6 do molde à sua direita (tendo os moldes sempre de frente para si a zona 6 ficará à sua esquerda, enquanto a zona 5 ficará à sua direita). Por sua vez, a ponta 1 do molde à direita deverá encaixar na zona 4 do molde da esquerda.

c) Neste momento temos dois moldes montados, com  as pontas 1 e 2 cruzadas.

d) Repita os mesmos passos com o molde seguinte que se juntará aos restantes e assim sucessivamente até termos toda a nossa estrela montada.

Será que esta explicação é suficientemente clara para que consigam fazer uma estrela de 5 pontas?

Quem experimentar, ponha o dedo no ar, o mesmo é pedir que digam como correu a experiência.

Por mim, façam chover muitas estrelas aí por casa  :)

Beijinhos estrelados

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Começa a aproximar-se o Natal

O Natal não se resume aos dias 24 e 25 de dezembro, mas preenche-me a vida durante muitos dias. 

São as lojas que se começam a encher de decorações lindas, coloridas e luminosas que nos põem os olhos a cintilar.

É a árvore que se monta com carinho.

É a casa que se veste para a ocasião.

São as músicas que se ouvem e nos inspiram.

São os presentes que se pensam, que se compram e ou que se fazem com ternura e muita dedicação.

São almoços e jantares que se organizam com amigos e familiares.

É a altura em que vemos as pessoas a abrir mais o coração aos outros.

O Natal é a soma de muitos dias a sonhar.

E independentemente da crise, da falta de dinheiro, do pessimismo e da tristeza que invade cada vez mais a vida de muitas famílias, o Natal só é aquilo que nós queremos que ele seja.

Pronto, a Luarte já está sintonizada no canal do Natal :)

E a propósito do Natal, um destes dias fui lanchar a casa da minha irmã e levei-lhe um presentinho antecipado:  um gingerbread.

Sabia que ela já andava a sondar as lojas na esperança de encontrar um bem fofinho para a sua árvore, porque a árvore de Natal da minha mana só tem bonequinhos e todos os anos nasce lá mais um.

Então decidi colocar mãos à obra e fazer-lhe eu o seu gingerbread em feltro.


Ei-lo a fazer-nos companhia no nosso lanche de scones, doces e chá.


A mana adorou o pequeno presente :)

Este bonequinho foi o mote para novas ideias. Que tal fazermos ou comprarmos os nossos presentes e juntar a cada um deles um bonequinho em feltro ou tecido, ou outro qualquer material, mas feito por nós e alusivo à época? E no ano a seguir voltar a fazer um novo bonequinho, diferente do primeiro claro, e assim sucessivamente?

Colocando-me no lugar de quem recebe, eu iria gostar muito de colecionar bonequinhos para compôr peça a peça a minha árvore :) Colocando-me no lugar de quem dá, não é só um bonequinho que se oferece, mas oferecemo-nos para fazer o Natal do e com o outro.  Acho a oferta tão mimosa :)

Isto até soa a um ritual natalício e pensando nisso com afinco agrada-me muito a ideia :)

Fica esta pequena sugestão para quem a quiser levar consigo.

Beijinhos

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Quem falou em queda de cabelo?

Esta é uma altura do ano em que imensa gente se queixa que lhe cai muitos fios de cabelo. Trata-se de um fenómeno mais ou menos natural que acompanha as próprias mudanças na mãe natureza, nomeadamente a queda da folha, no outono.

imagem retirada da internet

Nos casos tidos como normais (queda até mais ou menos 100 fios de cabelo por dia) a situação poderá resolver-se sem grandes segredos e de forma simples e bastante económica.

Como?

Com a ingestão de muita gelatina.

imagem retirada da internet

Embora atualmente se encontrem gelatinas de origem vegetal, a gelatina é uma proteína pura que se obtém de matérias primas animais que contêm colagéneo.  

Na sua composição a gelatina tem:

84-90% de proteína

1 a 2% de sais minerais

e o resto é água.

Uma alimentação pobre em proteínas pode desencadear enfraquecimento do cabelo, o que por sua vez leva à queda. Por isso uma boa solução poderá passar por reforçar a ingestão de gelatina nas fases mais críticas.

Deve-se comer todos os dias, como se de um medicamento se tratasse. Não é preciso uma grande quantidade, basta o equivalente a um copo médio/pequeno, em qualquer altura do dia.

No ano passado por esta altura eu já andava verdadeiramente preocupada com tanto cabelo a cair por tudo quanto era lado. Então de manhã quando acordava a minha almofada era uma lástima, assim como a parte dos ombros do pijma. Estava a ver que ficava careca. Sobretudo numa mulher esta situação é realmente constrangedora. Andei com champôs e loções anti-queda e a coisa felizmente estabilizou.

Este ano comecei a comer regularmente gelatina. Só isto! E tenho notado boas diferenças o que me deixa obviamente muito satisfeita :)

Claro que nesta altura é normal cair mais cabelo, mas é importante estar alerta, sobretudo se notarmos que a queda começa a ser muita.

Existem acontecimentos que podem despoletar uma queda mais acentuada e abrupta.

Por exemplo, não é raro lermos, ouvirmos falar ou sabermos por experiência própria ou de outrém que muitas mulheres no pós parto sofrem imenso com a queda e enfraquecimento do cabelo. Esta questão tem que ver com um certo descontrolo hormonal que acontece nesta fase. 

Os dermatologistas normalmente receitam ampolas ou cápsulas à base de proteínas e loções à base de progesterona e corticóides suaves.

Há pouco tempo li que uma conceituada dermatologista brasileira, Ligia Kogos, aconselha também nestes casos o uso de gelatina.

Ela indica que se deve tomar gelatina incolor em pó ou em folha (o equivalente a 6 folhas ou 10 g/ dia), dissolvida em água ou em sumos naturais e batidos, até que o problema se resolva.

Curiosa, procurei testemunhos e encontrei-os na primeira pessoa como aqui e aqui e os resultados não poderiam ser melhores.

Mas atenção que as causas para a queda do cabelo podem ser diversas por isso o ideal é sempre procurar um especialista para que ele investigue o que pode estar na origem da queda capilar e possa indicar o tratamento mais adequado.

No entanto, aqui fica mais esta dica que poderá surtir bons efeitos.

Comam muita gelatina :)

Ela não faz só bem ao cabelo, como fortalece as unhas, tonifica a pele, faz bem aos ossos e atua na reconstituição e regeneração de articulações, entre muitos outros benefícios...

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Tu tornas-te inteiramente responsável por aquilo que cativas

Hoje, e a propósito deste blog lembrei-me de uma sábia frase do livro do Principezinho, de Saint Exupéry: "Tu tornas-te inteiramente responsável por aquilo que cativas"...

imagem retirada da internet

Quando há 3 anos criei este blog nunca imaginei que viesse a durar tanto tempo.

Nessa altura estaria longe de imaginar que hoje continuasse a ter tanto prazer em atualizá-lo como no início, e da mesma forma descomprometida com que sempre o fiz. Publico quando me apetece e quando acho que tenho alguma coisa para dizer.

Também nunca me passou pela cabeça que tantas leitoras gostassem de o ler (falo no feminino porque a maioria são mulheres que o visitam e comentam, apesar de saber que tenho alguns bons leitores também).

Não me canso de o afirmar que o que mais gosto aqui não é tanto o que partilho, mas o que recebo em troca. Aprendo imenso com os vossos comentários, com as vossas sugestões, no fundo com tudo aquilo que partilham comigo e com outros. Eu apenas vos agradeço com posts :)

Estaria também longe de imaginar que por aqui pudesse vir a criar laços de verdadeiro afecto e carinho com pessoas que apenas vou conhecendo virtualmente.

Por outro lado, fico particularmente satisfeita por saber que nestes 3 anos não houve um único comentário que  fosse desagradável, ofensivo ou que me trouxesse dissabores ou chatices. No futuro não sei, mas até hoje posso afirmá-lo de boca cheia e sem falsas modéstias que sim, que tenho os melhores leitores do mundo e que nunca precisei de moderações ou remoções nos comentários para pôr ordem na casa. Tenho sido uma sortuda, eu sei!

O que me espanta ainda mais é o facto de nunca nada ter feito para divulgar este lugar. Nem sorteios, nem convites, nem pedidos de visita ou de divulgação, nada de nada (não que eu tenha alguma coisa contra em relação a quem o faz, nada disso). Mas este pormenor leva-me a pensar e a acreditar que é com verdade e autenticidade que cá está a maior parte de vocês. Se vêm e voltam a ler-me, sem  moeda de troca, é porque realmente gostam disto :) 

Recordo com imenso carinho e alegria o dia em que o contador de seguidores marcou 100.

Fiquei tão mas tão contente que até comemorei o feito com um jantar num restaurante especial :)

Hoje dei conta que cheguei aos 1000.


Nunca imaginei! Claro que me sinto imensamente grata e contente por estarem desse lado. Mas aquilo que senti quando cheguei aos 100 foi diferente, foi um misto de felicidade, surpresa e euforia. Nem sei bem explicar...

Mas percebo que chegar agora a este número significa uma certa responsabilidade no que fui fazendo até aqui.

Que há muito mais gente que publicamente se afirma como meu leitor. 

Significa que no mínimo 1000 pessoas sabem quem é a Luarte e o Ideias Debaixo do Telhado.

Que de alguma forma eu entro na "casa" e na vida de pelo menos 1000 pessoas. 

Que 1000 pessoas acham interessante grande parte do que escrevo ou partilho.

Que muitas destas pessoas fazem parte da minha vida, ainda que não as conheça pessoalmente.

Significa que há aqui uma energia cósmica que ultrapassa o mero acaso entre mim e vocês e que faz este blog continuar e muitas outras coisas acontecerem na minha e na vossa vida. 

O que mais posso dizer? Da minha parte, muito obrigada por tudo o que me têm dado até aqui! :)

Beijinhos grandes.