segunda-feira, 30 de maio de 2011

As minhas versões do puré de batata

Gosto bastante de puré de batata, mas confesso que sou preguiçosa em fazer o caseiro.

Como dá sempre um pouco mais de trabalho, acabo por optar pelo de compra.

O meu preferido é o da Maggi.

Faço a olho e sempre da mesma maneira. Não ligo nadinha às indicações que são sugeridas na embalagem.

Preparação:

1) Coloco um pedaço de manteiga no tacho, sal e um pouco de leite e levo ao lume;

2) Quando a manteiga está derretida, meto o lume no mínimo e coloco os flocos de batata;

3) Aos poucos vou adicionando mais leite e mexendo, até o puré ficar com a consistência desejada.

4) Desligo o lume e tempero com noz-moscada e pimenta a gosto.

Gosto muito deste puré e não vejo diferença para o caseiro. Não sei se tem a ver com o modo como o preparo (não uso água).

Claro que o caseiro será sempre melhor opção pela ausência dos famosos "E"'s.

Mas como cá em casa a escolha do puré surge quase sempre como um daqueles acompanhamentos rápidos, nós optamos por este que não leva mais do que 5 min.

No entanto, como no Sábado, tinha algumas sobras de batata cozida, guardei-as no frigorífico para posterior utilização.

No domingo à noite fiz almôndegas com puré de batata caseiro.

Como não tenho passe-vite fiz o puré na liquidificadora.


Preparação:

1) Cortei as batatas em pedaços mais pequenos e aqueci no microondas (aquecer as batatas é importante para facilitar a sua trituração);

2) Coloquei as batatas na liquidificadora;

2) Derreti um pedaço de manteiga e verti sobre as batatas, adicionando ainda uma pitada de sal, pimenta e noz-moscada.

3) Aqueci leite e verti algum para dentro do copo.

4) Fui reduzindo as batatas a puré, ao mesmo tempo que ia adicionando mais leite.

5) Quando o puré ficou com a consistência desejada coloquei-o dentro de uma taça e levei à mesa.

Posso-vos dizer que ficou bem cremoso. Bem como eu gosto ;)

Beijinhos e Bom apetite!

domingo, 29 de maio de 2011

Saí da estaca zero

Antes de escrever seja o for, preciso de agradecer as palavras que me deixaram no post anterior. Palavras de carinho, de apoio, de amizade, de conforto. Obrigada! Foram mesmo muito importantes para mim.

Vocês são espectaculares! :)

O fim-de-semana está a ser decisivo na minha recuperação.

Tenho-me besuntado milhentas vezes com cremes e loções e tomado um anti-viral de 8 em 8 horas.

Doençazinha chata que me tem provocado dores e comichões.

Mas como eu sou mais chata do que ela, tentei dentro do possível abstrair-me. Não ficar muito a matutar no assunto. Senão levava as horas e os minutos na ladainha: "Ai que me dói!" "Ai que me está a dar imensa comichão".

Como diz o velho ditado há males que vêm por bem.

E a minha Zona (vá, nada de invejas, ela é só minha :P) trouxe-me a vontade de soprar o pó da minha máquina de costura.

Será que ainda alguém se lembra que eu há coisa de 1 ano e pouco atrás, andava doida em ter uma máquina de costura?

Eu nunca tive ninguém próximo que cosesse à máquina. Eu nunca tive a oportunidade de espreitar, de alimentar a minha curiosidade. Nunca tive um convite do género: "queres que te ensine?". Eu simplementes não tinha quaisquer luzes, nada de nadica, do que é costurar. Por isso, nem vos conto as horas que levei a tentar montar as linhas na máquina para a deixar prontinha a funcionar.

Mas ao fim dessas horas todas, consegui. A minha ignorância não era mais teimosa que a minha vontade de aprender.

Depois de vencer esta parte inicial guardei-a e nunca mais lhe toquei.

Passou-se 1 ano.

Ontem ao final do dia lembrei-me dela.

Voltei ao início. Insisti. Voltei a insistir. Fiz. Errei. Desmanchei. Voltei a tentar... Parti a agulha.

(As retrosarias vendem agulhas para máquina de costura? Não sei nada. Mas quero aprender.)

Isto de não ter ninguém ao lado que nos dê umas luzes é complicado. Mas finalmente posso dizer que deixei de ser um zero à esquerda.

Fui promovida. Passei a ser um "um" à direita :P

Treinei em restos de tecido que tinha em casa e já posso dizer que saiu alguma coisa destas mãos.

Ora vejamos.


Uma bolsa porta-óculos. Fi-la sem qualquer finalidade. Só porque sim. Porque tinha de tentar fazer alguma coisinha. Depois de feita, vi que os óculos cabiam na perfeição.

Depois vi aqui.

E aqui.

E finalmente aqui:

Tudo tutoriais de como fazer um porta-lenços. E obviamente quis fazer um também.

O tecido interior do meu, é azulinho e recortei de uma camisa velha do P. Agora a camisa ficou com uma janelinha nas costas.

Ou ele se põe a pau, ou qualquer dia anda com a roupa toda ventilada :P

Para principiante acho que não me saí muito mal.

Estou mesmo contente com os meus primeiros passinhos no mundo da costura.

Isto é mesmo giro :)

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Doenças


Eu que, com 34 anos de idade, já conto com um historial clínico bem gorducho, estava a achar estranho ainda não me ter aparecido, nos últimos tempos, assim uma doença manhosa para somar ao meu currículo.

O cardápio é muito variado.

Daquelas doenças que convém ter sempre na infância como o Sarampo, a Varicela, a Papeira, etc... já tive tudo.

Mas não me fiquei por aí. E ao longo dos anos fui somando outras mais rebuscadas, como a Hepatite A, Sarna, Tuberculose, Endometriose profunda.


E ainda... uma obstrução pilórica do duodeno, uma obstrução das trompas e uma oclusão intestinal que me valeram cirurgias grandes e trabalhosas, mais uma colostomia (felizmente só tive de viver com ela uns mesitos).


Por isso é que estava a achar estranho ainda não me ter aparecido nada nos últimos tempos.

Mas ontem, depois de uma ida ao Hospital, fiquei muito mais descansada.

Diagnóstico: Zona

Mais uma doença contagiosa e chata a somar ao menu.

Estava a ver que se tinha esquecido de mim!

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Isto é bom, é mesmo bom!

Estou a ficar desesperada com a minha mãe!

Sempre que vou a casa dos meus pais, a minha mãe olha para mim e deve ver "bananas". Ela (eu) precisa de "bananas".

E eu não consigo sair de lá sem trazer "bananas". Mesmo que lhe diga que tenho muitas bananas em casa (e tenho mesmo). Ela ignora-me. Coisa de mãe, estão a ver?

A conversa é sempre a mesma:

"Vocês não comem fruta nenhuma!"

"Olha que a fruta faz falta!"

Mas por mais que lhe tente explicar que tenho fruta, ela acha que enviando-me mais fruta para casa, nós somos obrigados a comê-la. É assim uma forma estranha de coacção. Uma estranha lógica de raciocínio que já desisti de perceber.

E assim que chego a casa, abro o saco, que ela fez questão de me preparar, e no meio de outras coisas e outras frutas, estão lá as ditas. Quase sempre metidas à socapa. E lá tenho eu de gramar com mais bananas.

Com a minha irmã é diferente. Manda-lhe bananas, mas não às carradas. Sabe que o meu cunhado detesta bananas. Sorte a deles :P

Claro que eu não consigo dar conta de tanta banana. Acabam por vir cá ter a casa as minhas e as deles. Só pode! E para avolumar a minha sorte, esta fruta amadurece muito rapidamente. Assim que começam a mostrar algumas pintinhas pretas na casca o P. já não lhes toca. Estão a ver a minha sina?! :(

Já cheguei a pontos de descascar as bananas, enfiá-las num saco de plástico e congelá-las. Depois logo se vê o que fazer com elas. Por exemplo, o bolo de banana.

Entretanto, hoje resolvi fazer uma sobremesa nova. E digo-vos que ficou mesmo boa, caramba! :)

Doce de Banana com vinho do Porto e passas

Ingredientes
(4 pessoas)

- 4 bananas maduras
- 1 chávena de chá de água
- duas colheres de sopa cheias de açúcar mascavado
- raspa de 1/2 limão
- sumo de 1/2 limão
- 1 pão de canela
- 1 cálice de vinho do Porto
- 2 iogurtes naturais s/ açúcar (opcional)
- passas q.b
- canela em pó q.b.

Preparação:

1) Descascar as bananas e cortá-las às rodelas.

2) Num tacho colocar as bananas, a água, o açúcar, as raspas e o sumo de limão, mais o pau de canela.

3) Levar a lume médio e deixar cozer até as bananas começarem a desfazer-se.

4) Ao fim de cerca de 5/8 minutos, retirar o pau de canela, triturar o preparado com a varinha mágica e levar novamente ao lume para engrossar com o vinho do Porto e uma mão cheia de passas.

5) Deixar arrefecer e com a ajuda de uma colher envolver no preparado os dois iorgurtes. Estes darão mais leveza e volume à sobremesa.

6) Repartir por tacinhas e levar ao frigorífico.

7) Servir fresco polvilhado com canela (porque polvilhei antes de ir ao frigorífico não ficou com o aspecto mais bonito :P)

É uma sobremesa diferente e com bananas, caraças! :P

Oh mãe, não querias que eu comesse fruta? Vês como ando a comer imensas bananas como tu gostas! :)

Adoro-te!!!

terça-feira, 24 de maio de 2011

Um Minifúndio na varanda

Se é verdade que não posso ter um latifúndio num apartamento, por razões óbvias, há alguma coisa que me impeça de ter um minifúnfio nas varandas cá de casa?

Assim, uma propriedade agrária de dimensões mínimas, repartida por vasinhos, à laia de micro-horta?

Não, pois não? É que agora já não vou a tempo...

Apresento-vos algumas das plantinhas do projecto minifundiário cá de casa.

Já que estão na sala, façam o favor de entrar para a varanda.


Ao longo da parede exterior da varanda, desfilam alguns vasos. Várias plantas suculentas. A lavanda ou alfazema. E, aqui mais à frente, a espreitar, os morangueiros.

Pormenor da flor de lavanda/alfazema. Conseguem cheirar? Não me canso deste aroma :D

Aqui os dois vasos com 3 morangueiros cada. Os outros que tinhamos morreram por excesso de calor (ver aqui). Comprámos novos e mudámo-los de sítio. Parece que estão a gostar porque continuam a crescer.

O vasinho mais pequeno, o do meio, está aqui para ajudar a enraizar os novos rebentos das guias (hastes compridas). Para quem não sabe, quando um morangueiro dá guias (neste caso foi o da esquerda que resolveu presentear-nos com duas), não dá morangos ou dá muito poucos. A solução passa por lhe cortar as guias. Mas como ficámos entusiasmados com a possibilidade de ter ainda mais morangueiros, decidimos por agora não cortar. Mais tarde, quando os morangueiros-filhos já forem autónomos, cortamos o cordão umbilical que os ligam ao morangueiro-mãe.

Ao lado dos morangueiros, a jovem hortênsia que ainda não floriu.

Mas a avaliar por estes pequenos botõezinhos, deve estar para breve a promessa de flores :)

Encostada à parede interior da varada, temos esta amostra de Fisalis. O espaço vago à direita denuncia a morte de um rebento. Ainda muito vamos ter de esperar até que estas plantinhas dêem o tão desejado fruto.

Ao fundo da varanda colocámos um pequeno armário só para guardar os apetrechos deste novo hobbie: alguns vasos, sacos de terra, pá, regador, borrifador, tesoura de poda, adubos, etc...

Virando costas, no sentido oposto surgem mais umas quantas plantinhas.

Das várias ervas aromáticas que já tive, neste momento mantenho aqui apenas o cebolinho (no topo da estante), a hortelã-pimenta (no meio da estante), ao lado de uns cravos que plantei recentemente, e que já têm dois novos botões. E o manjericão (no cantinho inferior direito da foto).

Entretanto, nesta caixinha de ovos, estamos à espera que germinem as courgettes. O P. aposta que as dele vão germinar primeiro que as minhas (3 couvettes para cada um). As plantações de cada estão assinaladas, para que não existam confusões. Quando os rebentos estiverem capazes, serão mudados para os respectivos vasinhos.

Já na varanda dos quartos e por ordem: dois tomateiros, 2 piri-piri, o arbusto de framboesas (já mostrado aqui), um vaso que tem sementes de 3 dias de coentros, um outro com uma pequena árvore abacateira e um vaso de salsa.

Cá estão os meus dois tomateiros. Vieram pequenininhos há coisa de 1 mês. Já estão o triplo. Será que ainda virei a fazer uma salada com tomates da minha varanda? A ver vamos...

Pela mesma altura dos tomateiros, vieram os dois pés de piri-piri. Não sei como nem porquê chegaram os dois do mesmo tamanho, mas um deles cresceu bem mais que o outro. Além disso, o mais pequeno foi atacado por um ser não identificado que decidiu abrir umas crateras nas folhas. Porém, parece-me que o bicharoco invisível já se deve ter ido embora porque as suas operações cirúrgicas cessaram. Esperemos que o piri-piri não volte a ser atacado. Desejo que os dois manos daqui a uns tempos venham a dar lindas malaguetas.

Aqui ao cantinho está a salsa toda espigada. As pontas das ramas mais parecem bróculos :P

Estou à espera que fique toda seca para lhe poder retirar as sementes e usá-las em próximas plantações. Logo que volte a ter salsa e coentros, mudo as novas ervas para o pé das outras, para que possam ficar todas juntinhas.

Aqui está uma árvore abacateira já crescidota, por comparação com uma outra que temos bem pequenota. Será que um dia vou ter pêras-abacates?

Nesta varanda tenho mais umas tantas plantinhas, mas ornamentais.

Espero que tenham gostado de conhecer a última versão da nossa pequena propriedade agrária.

Qualquer dia apanham-me aí à beira de uma nacional a vender os meus produtos agrícolas. Prometo-vos que é tudo à confiança :P

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Um elixir da juventude

Sabiam que a framboesa é uma potente arma na prevenção do envelhecimento?

É um fruto vermelho que contém grandes quantidades de antioxidantes. Mais 40% do que o morango, por exemplo. Além disso, estudos revelam que uma dieta rica em framboesa é capaz de reduzir até 80% o risco de incidência do cancro do colo do útero.

Em termos de propriedades medicinais, é uma fruta rica em sais minerais, como ferro, fósforo e cálcio. Possui propriedades anti-inflamatórias e possui uma grande quantidade de proteínas e vitaminas A, B1 e B5.

É uma boa fonte de vitamina C e de antocianina, antioxidante que ajuda o organismo a produzir células que repelem vírus e bactérias invasoras. Ajuda a controlar o colesterol e facilita a digestão e a desintoxicação do organismo.

Há uns mesitos comprei um pequeno arbusto de framboesas. Era um pauzinho com uns rebentos.

A pouco e pouco foi ganhando folhagem.


E há coisa de um mesito atrás, deu uma pequena flor branca. Depois outra e mais outra...

A primeira framboesa mereceu registo fotográfico e tudo.


Cada vez gosto mais de plantinhas, de cuidar delas, de vê-las crescer, só pelo prazer de vê-las crescer, transformar.

Quando estou stressada ou chego a casa stressada, basta enfiar-me nas varandas, ir ver as minhas plantinhas, regá-las e cuidar delas, que fico logo com outro estado de espírito. A natureza é o meu bálsamo. Oferece-me sempre paz e pensamentos positivos. É um autêntico anti-stressante :)

Mas estava eu nas framboesas...

Depois muito timidamente outras framboesas começaram a surgir.


E agora estou naquela fase de expectativa de ver quando começam a ganhar cor.

A natureza é mesmo um encanto! É ela o meu elixir da juventude :)

domingo, 22 de maio de 2011

Só para quem gosta de Coco

Já todos sabem que adoro sobremesas rápidas de fazer e óptimas de comer.

Apesar de muito poucas vezes fazer sobremesas, de vez em quando lá apetece. E quando tenho visitas em casa aí faço sempre.

A Tarte de Coco surgiu numa daquelas minhas buscas pela internet de uma sobremesa simples, rápida e boa.

A receita não tem mesmo nadinha que saber e é óptima quer para final de refeição a acompanhar um cafezinho, quer para um lanche.

A sua autora é a AnaBenfica, do blog "Tricas e Nicas". Eu apenas fiz umas ligeiras alterações.

Mas para quem não gosta ou não aprecia coco, e prefere fazer outras variações, é só substituir o fruto por outro.


Ingredientes

1 base de massa quebrada

1 iogurte de aroma de coco

3 ovos

1 lata de leite condensado

100 gr. de coco ralado.

1 colher de sopa de sumo de limão (opcional)*

*O travo do limão além de aromatizar o preparado, corta um pouco o doce

Preparação

1) Forrar uma tarteira com a massa quebrada (se for de compra é só desenrolar e já está) e picar o fundo com um garfo;

2) Numa tigela, bater os ovos inteiros; depois adicionar com o iogurte e bater; o leite condensado e bater; o coco ralado e o sumo de limão e bater (eu bati sempre tudo com um garfo);

3) Levar ao forno pré-aquecido a 190º C até ficar douradinha (cerca de 30 min.).

Eu como sem querer me esqueci da minha no forno, quando me lembrei dela, já estava bastante bronzeada, e já não ficou tão molhadinha quanto gostaria. De qualquer forma estava muito boa :)

Como vêem não custa nadinha a fazer. É só mesmo o tempo de espera enquanto coze. Tempo esse que podemos aproveitar para fazer outras coisinhas mais :)

Beijocas e o resto de um bom fim-de-semana.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Se me acontecer alguma coisa a culpa é dela

Depois de ter colocado o post das gomas de morango, fiquei em pulgas com o comentário que a Vera, do blog Coisas & Sabores, me deixou.

Até à altura de ler este post, ela não faz ideia do efeito que aquele seu comentário teve em mim.

Conselho. É preciso ter muito cuidado, medir muito bem o que se diz, antes de dizer seja o que for a alguém.

Sim, porque ela não tem consciência de como mexeu com a minha susceptibilidade. De como tocou no meu calcanhar de Aquiles.

Como é que se atreveu a dizer-me aquilo? Como?

O grande problema estava exactamente aqui, neste ponto. Antes mesmo de experimentar eu tinha a certeza que ia gostar do resultado da sua sugestão.

Realmente, se em vez de envolver as gomas em açúcar, as envolvesse em pó de gelatina com sabor, ficariam com aquele gostinho agridoce. Muito bem pensado!!!

E lá fui eu fazer gomas novamente. Mas desta vez, e para variar, o sabor escolhido foi Tutti-Frutti.

Fiz tudo tal e qual a receita das gomas de morango, mas alterei duas coisinhas:

1) Não adicionei qualquer açúcar ao preparado.

2) No fim envolvi as gomas em pó de gelatina com sabor a morango (mas pode-se envolver no mesmo sabor).

Resultado...

Espectaculares!!!

Para quem gosta de gomas agridoces como eu, vai com certeza gostar desta versão.

E adianto já. É bom que se abasteçam com muitas gelatinas em casa, porque eu estou capaz de estourar com os stocks por tudo quanto é lado. Segurem-me que eu já não sei o que faço.

E o pior de tudo, é que colocando o preparado das gomas no frigorífico junto ao congelador, reduzo o tempo de espera para 1 hora, ou seja, consigo um novo carregamento de gomas num instante.

Estão a ver o problema que a Vera me arranjou, não estão? :P

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Nem eu descansava enquanto não fizesse as gomas

Eu cá não conheço criança que não goste de gomas.

Deve haver, mas eu ainda não conheço.

E tal como as crianças eu gosto de gomas. Daquelas agridoces, de preferência.

Pena é aquilo levar tanto corante e conservante, senão podia dizer de boca cheia que até era coisa boa. Mas infelizmente aquilo bem espremido, espremidinho, de gelatina acaba por ter coisa pouca :P

Por isso fiquei logo com as antenas no ar depois de ter visto a receita das gomas caseiras nos blogs "As minhas receitas" e "Na cozinha da Mariana" .

Desse lá por onde desse eu tinha de experimentar fazer. Logo eu que sou fã :)

Feitas as devidas adaptações às manias do meu paladar a receita resultou assim:

Ingredientes:

- 1 embalagem de gelatina com sabor a gosto (usei de morango).
- 50 gr. de açúcar.
- 1 embalagem de 10 gr. de gelatina neutra em pó (usei da marca Royal).
- 100 ml. de água.
- açúcar para envolver as gomas.

Preparação:

1) Colocar todos os ingredientes num tacho, misturar e levar a lume brando.

2) Deixar ferver cerca de 5 minutos, mexendo de vez em quando com uma colher de pau.

3) Com a ajuda de uma colher ou de uma molheira, verter o preparado para pequenas forminhas*.

4) Envolver as gomas em açúcar.


Quem for espreitar os links que deixei, apercebe-se de imediato que cortei bastante no açúcar. Primeiro, porque a gelatina de sabor já tem açúcar mais do que suficiente. Segundo, não gosto de coisas demasiado adocicadas.

E ainda bem que não coloquei mais açúcar porque as gomas ficaram doces. Mas também não demasiado doces.

No fim, e como era sugerido na receita original, havia que envolver as gomas em açúcar. E foi isso que fiz. Mas posso dizer-vos que ficou só para a fotografia. Porque depois de comer a primeira goma, achei que aquele açúcar por fora estava ali a mais. E o que fiz eu? Lavei todas as gomas. Como elas têm aquela consistência semi-rígida e elástica não houve qualquer problema. Mantiveram de forma intacta o seu formato original :)

*Em relação às formas podem usar as rígidas, de silicone ou mesmo um tabuleiro. Para facilitar o desenformar das gomas, se usarem formas de gelo rígidas, é conveniente untá-las com óleo. Para o caso de serem de silicone, basta passá-las por água. E caso optem por um tabuleiro, forrem-no com papel vegetal (depois do preparado solidificar, terão de cortar aos quadradinhos cada uma das gomas.


Eu usei uma forma de silicone de bombons. Com as quantidades que utilizei enchi cada orifício até mais não. E no fim de 2 horas de terem ido ao frio tinha 15 grandes corações de goma :)

Beijinhos e uma semana docinha :)

sexta-feira, 13 de maio de 2011

A coisa está a ficar séria

imagem retirada da internet


Esta semana quem me quis ver toda desportista, bastou ir ali para os lados da Marginal, entre a Praia da Torre e o início de Paço de Arcos. A partir das 18h30m/19h, no domingo, na terça e hoje (sexta), e durante 1 hora e pouco, lá estive eu a andar a passos largos ou a correr.

Desportista, mas não tanto, confesso que tenho pouca resistência a correr. Pois que isto do correr tem muito que se lhe diga. Há que saber controlar a respiração. Há que saber impôr um ritmo que não nos faça desistir ao fim de meia dúzia de metros, já com os bofes de fora.

Mesmo assim, tenho gostado de me ver. Ando motivada e já consegui correr 1 quilómetro e meio sem parar. Bem sei que é coisa pouca, mas se conseguir aumentar sempre mais um bocadinho de cada vez, estou no caminho certo :)

Quando vejo que já não consigo correr mais, ponho-me a andar rápido e vou intercalando. Nada de dar tréguas. Como o chão tem marcações, nunca nos perdemos nas contagens :P

No domingo foi o primeiro dia.

Fui com o P. Começámos os dois, mas como eu não tenho a resistência dele, acabei por ficar para trás.

Já tinhamos corrido noutros locais, e eu acabava sempre por me entediar porque ficava para trás, sem ver viva-alma. Mas desta vez gostei mesmo, apesar de naturalmente ter ficado para trás novamente.

Como aqui o que não falta são pessoas para trás e para a frente, sozinhas ou acompanhadas, a fazer o mesmo ou simplesmente a passear, não me chateia nada. Além disso as vistas do rio e mar são uma excelente companhia.

Na terça fui com o meu cunhado.

E hoje fui com a minha irmã e com o meu cunhado. Cada um ao seu ritmo e todos contentes. O P. também foi lá ter depois.

Em média nestes 3 dias consegui fazer 16 km. Não é mau. Sobretudo quando se leva uma vida bastante sedentária. Por dia faço cerca de 85 km, mas de carro. Depois ando para trás e para a frente, mas não chega. É pouco!

A sério que estou mesmo a gostar deste novo hábito que se está a criar. Só faz bem ao corpo e ao espírito. E em tempos de crise, não se pode exigir desporto mais barato :)

domingo, 8 de maio de 2011

Gelado de Morango

Se há sobremesa que existe cá em casa todo o ano, essa sobremesa é o gelado.

O gelado é aquela sobremesa universal que não se enjoa.

É tão bom sozinho, como acompanhado por uma calda, ou com alguns frutos secos picados ou outras pepitas a gosto.

Mas também não deixa de ser uma excelente companhia, quando servido com crepes, com alguns bolos, e outras sobremesas.

O que existe de melhor do que um gelado para criar contrastes de sabores e temperaturas?

Há lá melhor quente e frio do que um bom gelado servido com um delicioso petit gâteau? Quem não se rende àquele chocolate quente derretido, que brota do interior do pequeno bolo de chocolate, e que liga tão bem com um paladar frio e desenjoativo que nos oferece a companhia de um gelado?

Por isso é que eu digo que um gelado muito dificilmente enjoa.

Mas também é verdade que nunca me tinha dado para experimentar fazer um gelado cremoso. Julgava eu que sem uma máquina, sairia dali um fiasco de gelado.

Estava redondamente enganada.

Sem máquina de gelados, sem Bimby, e sem outro qualquer electrodoméstico específico é possível fazer um gelado cremoso com pouco trabalho.

E digo-vos que ficou mesmo muito bom. Um gelado que concentra em si o sabor autêntico da fruta numa textura cremosa e aveludada.

Para primeira vez fiz um gelado de morango.

Aproveitando um resto de morangos que tinha no frigorífico, inspirei-me na receita que vi no blog Pratos e Travessas (ver aqui), e fiz aproximadamente 0,5 l de gelado de morango.

Para fazer mais gelado basta ir dobrando as quantidades dos ingredientes.


Ingredientes:

- 200 gr. de morangos.

- 200 ml de natas para bater (1 pacote)

- 100 gr. de açúcar.

- 1/2 colher de sopa de sumo de limão.

Preparação:

1) Limpar os morangos e cortá-los em pedaços para dentro de uma liquidificadora. Juntar o açúcar e o sumo de limão e reduzir a puré.

2) Bater as natas até ficarem mais ou menos consistentes, mas não em chantilly.

3) Juntar o puré de morangos às natas e envolver bem até a mistura ficar homogénea.

4) Verter para uma caixa hermética e levar ao congelador por 2 horas.

5) De 2 em 2 horas bater bem o gelado com a batedeira para evitar que se criem cristais de gelo durante o processo de congelação (eu só bati o gelado uma vez ao fim de 2 horas e ficou muito bom).

6) Voltar a levar o gelado ao frio durante mais algum tempo e servir a gosto (podem-se reservar alguns morangos para decorar cada taça de gelado).

Ontem ao jantar foi servido simples com umas folhinhas de hortelã-pimenta.

Beijinhos e o resto de um bom domingo :)

terça-feira, 3 de maio de 2011

Estava capaz de betumar tudo

Naquele dia, refreei os meus ímpetos, porque estava capaz de betumar tudo!

E antes que acabasse por fazer asneira, achei que era melhor não arriscar uma terceira vez. Pelo menos naquele dia.

Fiquei-me pela primeira e pela segunda.

O mesmo é dizer, fiquei-me pelo banquinho e pelo revisteiro.

O betume judaico faz parte daqueles produtos milagrosos.

É excelente para decorar objectos. Por isso é usado para pátinas, para imitar o antigo, dar realce a um motivo ou envelhecer. Pode aplicar-se sobre madeira, lona, papel, cartão, gesso, ladrilho, cimento, pedra, argila, ferro e outros metais (directamente ou sobre pinturas já secas).


Tenho este frasquinho em casa que conservo desde a altura em que andei a tratar dos meus baús (ver aqui). Nessa altura vi-me obrigada a trocar de fecho num deles, porque estava bastante enferrujado.

Ora a ideia era mesmo manter um ar envelhecido e não prateado reluzente de novinho em folha.

Foi aí que soube que o betume judaico era capaz de me resolver o problema. E resolveu!

Não voltei a usar este produto até à altura da transformação do banquinho do Sr. Vasco.

E já que estava com as mãos na massa, porque não passar também betume no revisteiro da sala?

A parte central do revisteiro tinha umas bonitas flores em relevo. Mas pelo facto do revisteiro ser branco e a faixa intermédia ser da mesma cor, as flores acabavam por ficar sumidas, sem o destaque merecido.

Antes #1

Antes #2

Foi aí que me lembrei de lhes passar betume. Molhei a ponta de um pano velho de flanela em betume (não esquecer de calçar luvas antes) e com a ajuda do dedo indicador fui esfregando nas flores, com o cuidado de não passar para as partes que não queria ver tingidas.

E o resultado acabou por ser este.

Depois #1

Depois #2



Um revisteiro bem mais personalizado. E no fim as flores até me piscaram o olho.

E eu que pensava que as flores eram tímidas :)