sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Nem só de trabalho vive o homem

Tenho andado ausente do blog.

Em termos de trabalho muita coisa nova está a acontecer e eu ando completamente absorvida e enterrada em trabalho.

Não tenho tido praticamente tempo para respirar.

Embora goste muito dos meus meninos especiais, o trabalho de bastidores mata-me. Vejo-me enterrada em papelada, "milhões" de documentos para fazer. "Milhões" de reuniões. Um exagero.

Se não fossem os miúdos, seria difícil encontrar algum sentido nisto. Se não fossem os miúdos repensava seriamente a minha vida nesta nova área da educação.

Mas estes miúdos têm um dom qualquer, e é por isso que para mim são especiais, transcendendo cada uma das problemáticas que os assiste. Eles já me cativaram tanto, têm-me ensinado tanto, têm testado tanto os meus limites da paciência, do carinho, da amizade, da tolerância, do amor... que são eles que me salvam do resto do trabalho que ainda não aprendi a gostar nem um bocadinho. Esse trabalho tem sido um ladrão de todo o meu tempo vago, tempo que devia servir para descansar e para recarregar energias e ter vida para lá da escola.

Hoje quando saí da escola o primeiro pensamento foi: vais para casa e adiantas mais um tanto da papelada e mandas mais uns quantos e-mails.

Segundo pensamento: Vai mas é espairecer que não tens feito outra coisa senão trabalhar.

Achei que merecia um  miminho. Merecia fazer-me umas festinhas a mim própria e mandei o trabalho às urtigas.

Aproveitei o Black Friday e fui às compras.

As promoções são sempre bem-vindas. Embora os descontos nas lojas rondem os 20% e 30%, nada de impressionar, a verdade é que muitas das lojas estavam com um ambiente de saldos. Oh tanta gentinha a comprar trapinhos.

Eu pus-me de olho nos casacos. 

Ia com a ideia de um vermelho com capuz que tinha visto online. Mas quando cheguei à loja, desilusão total. O casaco era super pesado, de uma fazenda rasca (tipo feltro) e com uns acabamentos que deixavam muito a desejar.

Ficou logo eliminado.

Detesto casacos pesados. Não é por serem mais pesados que são mais quentes, com a agravante que me cansam imenso (acho que a minha postura muda ao longo do dia, indo da posição ereta à marreca).

Até que dei com um sobretudo que já tinha visto também online, mas que achei ser muito oversized para o meu gosto. É em lã matizada e texturada em tons de verde garrafa e branco, super leve, quentinho e super lindinho.




(casaco pata-de-galo da Zara)

Experimentei-o pouco confiante que me gostasse de ver com ele. E não é que gostei mesmo. 

Afinal não era tão largo quanto parecia.

Palmilhei mais lojas e acabei por voltar à Zara e trazer o casaco, imaginando os muitos conjuntos que faria com ele. É que todos os sobretudos que tenho são lisos e em fazenda. E este acaba por ser diferente.

Cheguei a casa cansada (as compras e os shoppings cansam uma pessoa), mas há lá melhor terapia que ir às compras.

Estou viva e precisava de desabafar. Pronto, já está. 

Agora já me sinto ligeiramente melhor ;)

Beijinhos e bom fim de semana.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

A simplicidade de umas pintinhas

Na minha modesta opinião pintar as unhas é a bem da verdade maquilhar os dedos.

Esta ideia levou-me a inventar e a pintar efetivamente as unhas e um bocadinho dos dedos, numa maquilhagem muito discreta.

A pintura nos dedos não é para durar. Com a lavagem das mãos e a fricção da pele acaba por sair ao fim de algumas horas ou no fim do dia, tal qual a maquilhagem que usamos no rosto.

Apeteceu-me inventar para aquela ocasião em particular. Foi o que foi!


A ideia era levar para aquele jantar uma manicure diferente e embora discreta a minha maquilhagem de dedos não passou despercebida. 

Uma ideia tão simples que foi muito apreciada por quem reparou e ousou opiniar ;)


Escolhi para cor das unhas um tom nude, o Cappuccino da Risqué.

Depois das unhas secas foi só colocar uma pintinhas de verniz branco com a ajuda de um palito. Esperei que secassem e passei um top coat.

Depois reproduzi as pintinhas na falangeta dos dedos anelares.

Fiquei assim com umas unhas e dedos a fazer lembrar uma fusão de café com leite, desenho tribal ou pintura indiana.


Eu, que até nem sou apreciadora de grandes desenhos artísticos nas unhas, gostei mesmo da simplicidade com um toquezinho de irreverência das minhas pintinhas :)

Beijinhos e boa semana.

domingo, 9 de novembro de 2014

De ramelas nos olhos...

(imagem retirada da internet)

Esta manhã ainda de ramelas nos olhos consulto o e-mail e leio os comentários que me deixaram no post anterior. 

Vou ao blog e seleciono todos eles e em vez de clicar em publicar, clico em eliminar.

Bolas!!! Olha Luarte, se lavasses a cara antes de fazer qualquer outra coisa, era o que fazias de melhor.

Peço desculpa à Adelaide Araçai, Lúcia Silva, Maria, Paula_2700 milhas, Li e Mó cujos comentários eliminei. Nenhum deles foi censurado, mas a minha azelhice domingueira deu-me para isto.  

Agradeço as palavras de cada comentário deixado, mas infelizmente não os consigo recuperar por "mea culpa".

Grata pela vossa compreensão e paciência com esta cabeça com rama de "nabiça".

Beijinhos e bom fim de semana.

sábado, 8 de novembro de 2014

O drama dos collants esburacados

Eu para estragar collants sou um Ás.

Novinhas em folha, de lycra opacas, e portanto supostamente mais resistentes que as de vidro e de seda, não andam calçadas mais do que duas vezes sem que ao fim desse tempo não apareçam esburacadas.

A questão é que estrago as meias sempre no mesmo sítio. Exatamente na ponta dos dedos dos pés.


Não se percebe este fenómeno quando ando sempre de unhas muito bem aparadas.

A solução que encontrei para as meias novas é calçar primeiro um par de meias invisíveis, daquelas que se usam em sabrinas e calçado do género, e só depois visto as collants.


As meias invisíveis continuam invisíveis e as collants têm resistido sem incidentes.

Uma solução simples que me tem poupado as meias. Adeus buracos!

E no inverno ter um reforço térmico nos pezinhos sabe sempre bem :)