quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Biscoitos caseiros e saudáveis para os nossos cães

Desde que a Cereja veio cá para casa que tenho a preocupação de não lhe dar comida nossa que possa prejudicá-la em termos de saúde em geral porque quero a minha canita com uma saúde de ferro.


Ela bem pede, implora, mas não tem muita sorte. Fica feliz quando lhe calham umas migalhas aqui, umas vezes umas lasquinhas dali, mas só um cheirinho para não ficar aguada.

Foi nessa ordem de ideias que já me tinha ocorrido fazer um dia destes uns biscoitos caseiros, uma gulodice saudável, já que os snacks e biscoitos de cão têm tantos açúcares, aditivos, intensificadores de sabores, corantes e conservantes.

Procurei primeiro pesquisar ingredientes que fossem benéficos para a saúde dos nossos cães e depois conjuguei essa informação com os alimentos que eu já sabia de antemão que a Cereja gostava.

E assim resultaram estes biscoitos que ficaram deliciosos, a julgar pelo comportamento da Cereja que fica louca quando lhos dou. Ver aqui.

Procurei fazer uma receita muito simples mas com ingredientes que fossem de boa qualidade e bastante naturais, porque a mais valia dos biscoitos caseiros é podermos elevar a qualidade dos ingredientes que estão na base da sua composição e torná-los realmente bons tanto em sabor como em benefícios para a saúde em geral dos nossos cãezinhos.


Ingredientes:

1 banana 
1 ovo
1 chávena de flocos de aveia
2 chávenas de farinha integral ou de sementes
1 colher de sopa de óleo de coco virgem
1 colher de sopa de manteiga de amendoim orgânica
2 colheres de chá de sementes de linhaça
1 colher de chá de canela em pó

Preparação:

1) esmagar a banana com um garfo e numa tigela misturar todos os ingredientes, exceto a farinha.

2) acrescentar e incorporar aos poucos a farinha até a massa deixar de colar às mãos.


3) polvilhar com farinha uma superfície lisa e estender a massa com um rolo.


4) cortar a massa com uma ou mais forminhas pequenas ou então fazer pequeninas bolinhas de massa e achatar com um garfo.


5) dispor os biscoitos num tabuleiro forrado com papel vegetal ou outra película antiaderente e levar ao forno pré-aquecido a 180ºC durante cerca de 15 minutos ou até os biscoitos ficarem ligeiramente dourados e rijos.



Deixar arrefecer e armazenar num recipiente hermético.

Adianto-vos que a massa rendeu-me 54 biscoitos. Uma quantidade generosa para durar uns bons dias.

A minha Cereja adorou e hoje já lhe dei uns 3 ou 4 como miminho.

Estes biscoitos são realmente deliciosos e ela fica louca para conseguir sempre mais um :)

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Tratar naturalmente o herpes labial

Eu sou uma das infelizes contempladas que em criança contraiu herpes labial. Apesar de ser possível contrair o vírus na idade adulta, a probabilidade é bem maior quando se é criança. O contágio faz-se a partir de fluídos corporais infetados.

E uma vez com herpes labial, toda a vida com herpes labial. 

A partir do momento em que se contrai o vírus ele passa a ser um hospedeiro indesejado no nosso corpo. A maior parte do tempo dorme, e não há lembrança que ele lá está. Mantem-se latente mas inativo. Depois quando encontra uma janela aberta, ele acorda. Basta uma fase de maior stress, cansaço, debilidade física ou psicológica para ele se espreguiçar e ficar ao rubro.

Quem padece deste mal, sabe o quanto é chato, incómodo, às vezes doloroso e altamente inestético.

Primeiro começa-se com uma sensação de ardor, formigueiro ou comichão numa zona específica do lábio que passa a apresentar um ligeiro inchaço. 

Herpes labial

Depois começam a aparecer pequeninas vesículas vermelhas cheias de líquido. A seguir estas fundem-se e formam uma crosta amarelada que só sara dentro de cerca de duas semanas. Sendo a boca uma zona naturalmente húmida pelo contacto com a saliva, líquidos e comida a crosta muitas vezes cai, a ferida sangra e todo o processo de cicatrização torna-se muito moroso.

Não existe cura, mas existem tratamentos que podem ajudar a abrandar a fase ativa do vírus, a diminuir o tempo de recuperação e até a prevenir o seu aparecimento.

Lembro-me que um dos meus maiores receios é que o herpes labial me atacasse em véspera de casamento. Então para evitar tal infortúnio tomei um medicamento para prevenir e ter a garantia que ele não me iria visitar nesta altura.

Em termos de tratamento o mais conhecido é o Zovirax em pomada que pode ser aplicado diariamente para aliviar os sintomas e também aqueles pensos invisíveis, tipo Compeed. 

Comigo esses tratamentos sempre foram uma treta. Nunca surtiram grande efeito.

Já experimentei de tudo. Desde os medicamentos passando pelas mesinhas. A aplicação de gelo aos primeiros sintomas, esfregar cinzas de cigarro, sumo de limão. Eu sei lá, já perdi a conta...

Mas aquele que melhor resultou comigo foi o alho.

Garlic cloves … do you know your varieties?

O alho é um poderoso antibiótico natural. É excelente para infeções porque atua como desinfectante, anti-fungíco e bactericida.

Logo aos primeiros sinais de herpes labial corto um dente de alho ao meio e esfrego a parte interior na zona infectada durante alguns segundos. Pouco depois começo a sentir um ardor. A parte húmida do alho, aquele suco natural, já penetrou na pele e começa a fazer efeito. O herpes para de se desenvolver e começa a secar.

Para mim é excelente e surte mesmo efeito.

Ainda no sábado de manhã dei conta que o meu vírus tinha acordado e ataquei-o com alho. Apliquei apenas duas vezes o mesmo alho. O herpes estagnou. Basta cortar uma fatia fininha no dente de alho já usado, para voltarmos a ter o alho fresco e em condições para aplicar novamente. Não há necessidade a cada aplicação de usar um dente de alho novo.

Beijinhos e boa semana.

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

A placa identificativa DIY

Há uns meses encontrei duas tábuas de madeira ao lado do caixote do lixo.

Umas simples tábuas de madeira que podia lá ter deixado ficar porque não tinha qualquer destino pensado para lhes dar. Vacilei. Trago ou não trago? Acabei por trazer.

A próxima foto é uma das tábuas em madeira crua que ontem fui buscar para concretizar uma ideia que de repente se me aflorou ao pensamento.


Pintei-a com tinta azul celeste acrílica que já tinha cá por casa. Uma demão chegou porque queria que ficasse com um aspeto mais tosco. Um estilo mais provençal.


A seguir fui buscar umas letras em esponja e autocolantes que comprei numa loja dos chineses há séculos. Escolhi as letras que me interessavam e colei no meio da tábua o nome da Cereja.


Mas como queria as letras em branco para contrastarem com o fundo, peguei num pequeno rolinho de esponja e pincelei-o com tinta branca. Foi só passar por cima das letras que já estavam coladas.


A seguir imaginei que a placa deveria expressar de forma absoluta e inequívoca a sua identificação. Fui à internet e pesquisei silhuetas de patinhas de cão.

Escolhida que estava o tipo de patinha, diretamente do écrã copiei para papel vegetal o desenho.


Demarquei bem a lápis e fiz o decalque em ambos os lados da placa.


Queria que o aspeto das patinhas não ficasse demasiado desenhado e pintado. Na minha cabeça imaginei que ficaria mais giro se os dois desenhos parecessem as impressões digitais de uma pata de cão.

Então lembrei-lhe de ir buscar as aguarelas.

Com o pincel molhado fui preenchendo e contornando os dois desenhos. Com o meu próprio dedo indicador fui retirando o excesso de tinta.


E agora a placa já está no lugar que imaginei para ela. 

Sobre a cama da Cereja e no lugar onde dorme e descansa diariamente :)




Beijinhos e continuação de boa semana :)