segunda-feira, 31 de agosto de 2009

As férias acabaram :(

As minhas férias terminaram e eu nem sabia o que me esperava de trabalho. O que vou ter de fazer, pelo menos durante um ano, é para qualquer pessoa começar seriamente a pensar em alternativas desesperadas:

- enfio a cabeça debaixo do comboio?

- ponho um atestado psiquiátrico por justa causa e por tempo indeterminado?

- atiro tudo para a lua e vivo do amor e de uma cabana com o meu P. (contando que ele não fique sem trabalho?)

- e por aí fora...

Durante o dia de hoje interroguei-me várias vezes se me sobrará tempo para dormir.

Claro que pensei, entre muitas outras coisas, na continuidade do meu blog, na visita aos outros blogs, que regularmente gostava de acompanhar. Estou a ver tudo isto em risco.

Eu não quero por nada desistir daqui do meu cantinho, mas vou deixar de ter tempo para postar e para vos trazer novidades (porque deixarei simplesmente de ter vida própria).

Virei cá sempre que possa, mas já sabem que a regularidade deixará de ser a mesma.

Não me abandonem :(
Já me afeiçoei a vocês, que têm sempre conselhos e incentivos para me oferecer.

Estou com a neura, stressada porque existem pessoas e entidades que acham que não precisamos de viver, precisamos apenas de trabalhar.

Se por mais de 15 dias em não der um suspiro por aqui, já sabem... morri por excesso de trabalho.

domingo, 30 de agosto de 2009

Uma amostra de jardim

Com tanta varanda que temos em casa, seria uma pena se não criassemos no exterior um cantinho com plantinhas, com ervinhas aromáticas comestíveis, um cantinho verde, que trouxesse um pouco de natureza viva cá a casa.

Criar um mini-jardim na varanda da sala faz parte dos nossos planos futuros. É a varanda que reúne as condições favoráveis, em termos de temperatura e exposição solar.

Já que não tenho uma vivenda com uma hortinha, vou ter de contornar a questão, mas sem jardim-hortinha é que não fico. Ai não fico não :P

Depois uma mesinha e umas cadeirinhas vinham mesmo a propósito para podermos disfrutar do exterior.

Entretanto, temos um problema a resolver e o mesmo parece estar a condicionar o nosso futuro jardinzinho.

Como não temos despensa, vamos ter de comprar um armário de exterior para arrumar detergentes e outros artigos de limpeza. Por agora, tudo isso está enfiado na cozinha, e sobretudo os detergentes estão a roubar-me muito espaço no despenseiro. Quero libertar espaço e quero ter as coisas mais organizadas noutro local que não a cozinha.

A única oferta que encontramos são aqueles armários plásticos cinzentos (já se começam a ver de outras cores) para fazer face a estas necessidades. São práticos sim, mas digamos que esteticamente não são muito bonitinhos.

Aos nossos olhos, não parecem combinar muito bem e no mesmo espaço com a ideia romântica de um jardinzinho mimoso.
Conhecem outras ofertas mais engraçadas e igualmente práticas?
Aceitam-se sugestões ;)

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Não se riam, não?!

Não conheço ninguém, nem uma única pessoa sequer para amostra, que sofra do mesmo problema que eu :(
Como diz o P., "eu não acho normal!".

Ele diz que eu não teclo, eu martelo. É por isso que tenho o teclado do meu portátil num estado lastimável.

Ainda me interrogo como é que eu consigo escrever alguma coisa?!?!

As teclas mais usadas já saltaram, já não fixam nos lugares porque os encaixes estão partidos.

É claro que escrevo com gralhas e depois vá de perder tempo a fazer correcções.

No limite, já troquei a tecla do "insert", menos usada, para o lugar da tecla "T" (ali, mesmo ao lado do "Y"). Já coloco quadradinhos de papel por baixo dos contactos das teclas inexistentes, a ver se consigo ainda fazer com que as mesmas apareçam no écrãn.

Se me assaltassem e me quisessem levar o PC, acho que até tinham pena de mim. Aliás, eu até tenho vergonha de o levar para fora de casa :P

Pena não haver mais ninguém como eu, senão até se podia inventar e organizar um campeonato. Um daqueles a testar quem consegue escrever mais rápido e dar menos gralhas, com um teclado sem aquilo que o faz ser aquilo que deveria ser.

Acho que os meus antepassados mais próximos devem ser da idade da pedra, para eu ser tão primitiva nestas lides. Só pode!

E para verem que eu não minto, cá está a prova.

Conseguiam escrever aqui? Eu também não!
A continuação do meu blog corre sérios riscos e agora vocês já sabem porquê :P

P.S: P., o Natal é quando um homem quiser. Não te esqueças disso, não? ;)

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Que cheiro!

Estava aqui a pensar que há sempre quem tenha boas, fáceis e eficazes dicas para resolver pequenos problemas, que parecem sempre difíceis de contornar para outros. E como estamos sempre a aprender com as experiências que resultam bem, lembrei-me de vos perguntar algumas coisinhas para as quais gostava de encontrar soluções. Quem sabe, vocês terão umas jeitosas para me oferecer ;)

1. Como é que vocês arrumam o vosso pano de cozinha com que limpam bancada e lava-louça, sem que depois na vez seguinte não tenha criado aquele mau cheirinho?

2. Dentro de uma sapateira fechada há sempre tendência para se criar cheiros. E isto acontece, mesmo que anteriormente se tenham posto os sapatos a arejar. De qualquer forma, não colocamos de todas as vezes sapatos a arejar. O que mais queremos, a maior parte das vezes, quando chegamos a casa, é descansar os pés e calçar algo mais confortável. Logo, toca de enfiar os sapatos dentro da sapateira. Vocês colocam algum produto dentro da sapateira ou fazem alguma purificação milagrosa aos sapatos?

3. Quando calha grelhar coisas na cozinha os cheiros são mortíferos, sobretudo os cheiros de um peixinho grelhado. Por vezes o cheiro teima a permanecer dias, mesmo com tudo escancarado para arejar. Usam de algum truque mágico para minimizar estes odores?

4. Dentro das gavetas, onde arrumam a vossa roupa, há algum tipo de cheiro que não dispensem? Ou limitam-se a arrumar a roupa com o cheirinho do amaciador que utilizaram na lavagem, dispensando outros cheiros suplementares?

Assim de repente só me vem à cabeça estes quatro problemas com cheiros, mas se calhar vocês lembrar-se-ão de outros tantos com que tenham dificuldade em lidar ou outros para os quais já tenham encontrado solução.
Vá lá, preciso de umas mezinhas para curar-me destes problemas de olfacto ;)

Daqui, de onde partilho as minhas ideias



É exactamente deste lugar que mais recentemente partilho as minhas ideias convosco. É o nosso escritório!

Para compôr esta área de trabalho, começámos por aproveitar uma estante que tinhamos (uma das poucas compras que fizemos para a antiga casa).

Foi daquelas compras sem pensar muito, mas se fosse agora não a fariamos. Ambos gostamos da estante, fazia-nos e faz-nos falta, mas a cor wengué é que já não escolheriamos, com toda a certeza. É uma cor muito escura. Além disso, acaba-se agora de limpar e em poucos segundos já vemos milhares de partículas de pó, como se não tivesse passado por ali pano ou espanador. Por isso, apesar de estar muito na moda, torno público que não sou nada fã do wengué.

Não me crucifiquem, gostos são gostos, e eu também cá tenho de gramar com a dose de wengué em casa :P
Como não andamos propriamente a nadar em dinheiro, seria um perfeito desperdício desfazermo-nos dela.

Precisávamos de muito espaço para guardar livros e afins. Portanto, comprámos mais estantes e optámos, desta vez, por conjugar uma cor que não fosse muito escura, mas que não criasse demasiado contraste. Escolhemos duas estantes altas, com portas de vidro, em tom bétula.
Foram duas as razões principais para a escolha de estantes fechadas:

- poupar mais os livros de pó;
- poupar-nos do trabalho de andarmos sempre a fazer limpezas fundas (sim, porque eu já sabia que acabava só por limpar as frentes das estantes, e de tempos em tempos é que me daria ao trabalho de limpar tudo com maior rigor).

Não havendo assim tanto espaço em sobra para colocar uma secretária (queremos também aqui a antiga escrivaninha), optámos pela rentabilização e comprámos uma que encaixasse na estante aberta. Essa é a razão porque também o tampo é em wengué.

Daqui a um tempinho, é nossa ideia colocar-lhe um tampo em vidro à medida para dar um ar mais moderno e podermos colocar sob o mesmo um mapa mundo que temos. Por agora, para protecção anti riscos, temos por baixo dos pc's um cartão (oriundo dos caixotes das mudanças).

Eu cá trabalho com a janela de costas para mim e o P. com a janela de frente e o roupeiro por trás :)

Como temos necessidade de ter boa luz neste lugar, sem perder a privacidade, escolhemos estores de rolo, brancos e em fibra. São óptimos porque deixam passar muita luz, formando simultaneamente um filtro solar. Assim não sofro com o problema de ficar encadeada com reflexos no monitor ou ficar com as costas a assar.

Neste último fim-de-semana comprámos os tapetes para pôr sob as cadeiras (estas também fazem parte das compras de outrora e por enquanto ficam).

E pronto, a apresentação está feita :)

Exaustiva eu? Nã, é impressão vossa :P

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Quem tem gato? ;)

Dei por mim a constatar que muitas das minhas visitas, aqui no meu cantinho, têm um bichaninho felino.

Assim de repente, a Cátia, a Célia, a Isabel, a Anabenfica... e devem existir mais ;) Quem tem que se acuse ;)

Eu não tenho, mas lembrei-me de vos mostrar uma pintura de gatos, que fiz em 2006 (a minha primeira e única).

Pensei que podia ser uma homenagem-presente aos vossos gatinhos.

Um viva a todos os "miaus" :)

Ficam aqui com a foto da obra-de-arte e a assinatura da artista :D


Mereço castigo

Com tanto trabalho para fazer cá em casa, com tanto móvel para tratar do bicho, com tanto caixote ainda para desempacotar, e o que é que me apetece fazer? Quadros!

Até me sinto mal com a minha falta de organização, com a minha impotência para estabelecer prioridades, com a minha falta de perseverança na conquista das metas a priori estabelecidas.

Se vou por este caminho e começo a ter muitos devaneios destes, o caso fica mal parado. Ai fica, fica! A minha consciência não pára de me chatear. Já não a posso ouvir, irra!

Ontem à noite veio-me de novo à lembrança as ideias com botões.

Peguei no papel de parede, que tinha utilizado para forrar a frente das gavetas do móvel dos sapatos, e lá desenhei um tronco de árvore com as suas ramificações. Fui à caixa de costura e escolhi aleatoriamente botõezinhos. Depois fui buscar uns tecidos velhos que cá tinha e lá comecei a magicar.

Como a moldura é toda branquinha, lembrei-me de pintar a frente, só para dar o ar da sua graça, com a cor azul céu.

E cá está o quadrinho pronto.

Estou a pensar colocá-lo exactamente por cima do móvel dos sapatos :)

E, já agora, aproveito este post (ai que poupadinha que eu sou :P) para mostrar uns quadros que fiz há uns largos meses atrás a colocar na cozinha. Quando os fiz, ainda andavamos nós em fase de negociação para a compra da casa (isto é que é meter a carroça à frente dos bois :P).

Já tinha mostrado a algumas de vocês, mas a maior parte não conhece ;)

Eu depois mostro colocadinhos no lugar escolhido para a exposição :D.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Arrumação para os meus vegetais-tubérculos


Andei indecisa onde arrumar as cebolas, as batatas, as cabeças de alho, etc...
Sabia que queria estes vegetais expostos na cozinha, mas ainda não tinha decidido como.

Já tinha este suporte branco na outra casa e estava a pensar lá deixá-lo. Queria algo diferente, mas ainda não sabia o quê.

Há dias comprei 4 cestinhos coloridos. Lembram-se de eu ter falado das promoções do Continente? Esta foi uma dessas aquisições ;). Comprei em cores sortidas. Só depois de ter comprado a minha toalhinha pop art é que me dei conta que as cores combinavam na perfeição (nem de propósito, hã!)
Achei que era uma pena escondê-los da vista, enfiando-os no despenseiro.

Vai daí, lembrei-me do suporte branco.

Ora vamos cá ver se os cestinhos lá cabem? E cabem mesmo e são mesmo na conta certa :)

E pronto, mais um apontamento colorido para alegrar a minha cozinha :)

A nossa história e os móveis antigos

Antes que comece a falar de móveis antigos, e que vão fazer parte do mobiliário cá de casa, vou-vos contextualizar, para que se perceba a sua origem.
Durante estes 4 anos, eu e o P. estivemos a viver numa casa emprestada (herança dos meus pais).

Como surgiu esta oportunidade de não estarmos a pagar nem rendas, nem empréstimos (durante o tempo que quisessemos), achámos mais sensato não a desperdiçar.

Sempre foi nossa intenção estar ali provisoriamente, juntar mais algum dinheiro e depois comprar a nossa casa, escolhida por nós. Aquela que traduzisse os nossos gostos e a nossa forma de ser/estar.

Quando para lá fomos, a casa estava toda ela mobilada com móveis antigos, muito antigos, com história e que já vinham de gerações anteriores (alguns têm garantidamente bem mais de 100 anos). A casa tinha tudo para que pudesse ser habitada e se vivesse com o conforto necessário.

Como a nossa estadia sempre foi tomada como temporária, nunca quisemos comprar grandes coisas para ali, fazer alterações ou até mesmo mudar de móveis. Isso estava fora de questão!

Com a nossa saída, os meus pais vão alugá-la para ajudar às despesas da sua manutenção. Acontece que os meus papás não querem nada do que lá está. A minha única maninha tem a casa dela prontinha, com a decoração que ela gosta, e também quer pouca coisa, para não dizer quase nada.

Acho um crime deixar aqueles móveis, e outras peças seculares, à mercê de mãos alheias, sujeitos a maus tratos ou até a serem roubados.

Poderiam ser vendidos para algum antiquário, mas nutro por eles um carinho especial.
Estes quatro anos de convivência despertaram-me de forma mais sentida para o gosto por coisas antigas, para as relíquias, para o valor da madeira, para os estilos de outrora.
Escolhi os móveis e as peças que quis cá para casa. Felizmente o P. também partilha da mesma opinião, no que a este assunto diz respeito.

A ideia que temos é recriar estas peças na conjugação com outros estilos de móveis. Algumas serão restauradas, outras recicladas.

Sou da opinião que certas misturas de estilos ficam lindíssimas, muito giras e originais, rompendo com a monotonia de um único estilo.

Por isso, e para terminar este post que já vai longo (alguns já devem ter desistido há muito do o ler :P ), vou-vos deixar 5 motivos que encontro para olhar com olhos de ver os móveis antigos/de família:

1. Já não se fazem móveis como antigamente, quer no que respeita ao processo de fabricação (a maior parte de fabrico artesanal), quer em relação a modelos e estilos verdadeiramente originais e que marcaram determinadas épocas.

2. A madeira é um material cada vez mais precioso. Como recurso natural, está a escassear (muito à conta da forma irresponsável com que estamos a acabar com as árvores). Por isso, hoje em dia, o seu custo é cada vez mais elevado e os móveis de madeira maciça destacam-se pelo seu preço.

3. As antiguidades por serem cada vez mais valorizadas, custam cada vez mais caro.

4. Nenhuma peça de design moderno e arrojado tem mais valor do que uma peça de família.

5. Restaurar, reciclar e preservar o que se tem é mais barato do que comprar novo.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Encontrámo-nos e foi amor à primeira vista

Eu e o P. fomos ao cinema. No compasso de espera que o filme começasse, decimos dar uma vista de olhos pelas lojas.

Entrámos dentro de uma loja de decoração que não conheciamos, e eu rendi-me aos encantos das coisinhas tão mimosas e originais que ali vendiam para o lar. A loja chama-se "Casa da Bli". Fiquei mesmo fã e só me apetecia perder a cabeça e o amor ao dinheiro.

Depois do rés-do-chão visto, subimos para dar uma espreitadela ao primeiro piso, e entre algumas colchas/edredãos lindos, eis que aparece a minha colcha patchwork. Encaixa na perfeição na tela de cores que já tinha idealizado para o quarto (branco, bege, castanho, azul e amarelo).

Era a única e era a tal!

Foi uma paixão assolapada que se desencadeou ali. E apaixonados que estavamos os 3 (eu, o P. e a colcha), não havia nada a fazer senão trazê-la para casa e convidá-la sem pudores a deitar-se na nossa cama.

Gosto tanto de entrar no quarto e vê-la ali deitadinha. Até tenho a sensação que sorri para mim (suspiro...).

domingo, 23 de agosto de 2009

Mais morta que viva

Nunca imaginei que, em 4 anos, eu e o P. pudessemos ter acumulado tanta, mas tanta tralha. Há largos dias que andamos a transportar até ao topo dos carros caixotes e mais caixotes atolados de coisas nossas.
Hoje foi o culminar dessas mudanças.

Quem me vir os bracinhos e as perninhas deve achar que sou vítima de violência doméstica. Pois, pois agora desculpa-se que as nódoas negras são à conta das mudanças.

Só vos digo, estou de rastos. Nunca pensei que mudanças fosse tudo isto.

Alimentava a visão edílica de que nem tinha quase nada para levar. Achava que numa semana ou duas o trabalho estava feito. Essa teoria caiu por terra :(

Se não fosse o entusiasmo de mudar para a casa nova, de tudo ser uma novidade, e de ser um projecto há tanto ansiado, já tinha desistido desta estupada.

Parece-me que não vou mudar de casa nunca mais.

Tenho a maior parte das coisas embaladas. E agora encontrá-las? E sei lá eu bem quando vou ter móveis para enfiar muita da tralha?!?!

É que eu e o P. decidimos ficar com uns móveis relíquia da casa que habitávamos (vieram esta manhã cá para casa, trazidos pela transportadora). E esses móveis têm de ser todos tratados, sobretudo do bicho que muito ginasticou o dente. Há móveis muito, mas muito mal tratados. Mas esse será assunto para outro(s) post(s).

Pois se pensava que o trabalho acabava aqui, já tirei o cavalinho da chuva. Como diz o P., "os trabalhos vão começar agora!".

Mas vou-me deixar de queixumes e falar do melhor de tudo...

Já estamos a morar na nossa casinha :D É uma sensação tão boa, quanto estranha.

Eu e o P. não podiamos estar mais felizes pela concretização deste projecto a dois. Este é de certeza um dos dias mais importantes das nossas vidas.

Vamos ao brinde? ;)

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Sonho ter uma




Adoro as colchas em patchwork. Acho-as lindas por terem um aspecto tão artesanal, tão retalhado, por conjugarem tantos padrões e cores, por serem uma mistura de clássico e campestre. Acho que têm um encanto muito especial!

Tenho de ter a minha, ai se tenho ;)

Caixa de costura

Inspirada pela magnífica caixa de costura que a isa, de pingo de sonho , tão bem idealizou e melhor concretizou, fiquei com a pulguinha atrás da orelha para num dia destes aventurar-me a criar a minha.
Mas quis ontem o destino que me cruzasse com uma linda caixa de costura, de madeira natural, com um tampo que achei muito mimoso. Não resisti a trazê-la comigo. Estava mesmo a pedir-me que a levasse para casa. O preço convenceu-me.

É óbvio que não tem aquele valor afectivo de quando é feita por nós ou por alguém com mãos de fada. De qualquer forma, fiquei tão contente com ela, que não quis deixar de partilhar convosco esta minha nova aquisição.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Estrela do Mar

Ando a dormir pouco! Deito-me tarde e acordo super cedo, sem despertador. Em média ando a dormir cerca de 5 horas e meia por noite. Que raiva! Estou de férias e esta é a oportunidade de poder descansar mais. Durante o ano desejamos férias para podermos dormir sem despertadores também. Não sei como posso avariar este meu relógio biológico. É claro que durante o dia ando cansada.
Esta manhã, como acordei com as galinhas, decidi pôr-me a inventar.

Com um quadro vazio, duas estrelas do mar, uns búzios, umas pedrinhas e um paninho de linho grosso que cá tinha em casa, fiz este quadrinho para colocar no w.c.

E porque inspiração puxa inspiração, nada melhor do que criar ao som de uma das minhas músicas preferidas de sempre... "Estrela do Mar", de Jorge Palma

sábado, 15 de agosto de 2009

Na arte da decoração, os brasileiros são uns artistas

Quando comecei a pesquisar na net ideias para decoração da casa, muito antes de a comprar, fui ter a muitos blogs e sites, a maior parte deles brasileiros. Até aí desconhecia por completo que houvesse tanto blog sobre o assunto do outro lado do Atlântico, escrito e partilhado pelo nosso povo irmão.
De alguns fiquei mesmo fã, e acompanho-os com a maior regularidade que consigo.

A maior parte tem um bom gosto incrível, uma sensibilidade fenomenal para as combinações, para a criação de espaços cheios de harmonia e para o contraste. Mostram-nos casas de sonho, super lindas, originais, alegres, confortáveis, cheias de personalidade, de alma e de vida.

Como povo alegre que é, eles usam e abusam muito das cores e das misturas. Valorizam muito o que é antigo e relíquia e têm uma capacidade genial para transformar e dar novos usos àqueles objectos que tantas vezes atiramos para o canto. Eles conseguem fazer milagres com muito pouco dinheiro.

Não é por acaso que a maior parte dos blogs e sites que referencio neste meu cantinho são brasileiros.

Nós por cá ainda temos de palmilhar muito e aprender muita coisa com os outros e muito convosco.
Obrigada por me inspirarem tanto :)

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Inventar na cozinha

A cozinha é o grande centro da casa, o seu laboratório experimental. É onde aprendemos a lidar com a química dos alimentos, onde inventamos almoços, jantares, sobremesas e outras iguarias... O ponto fulcral de qualquer convívio começa na cozinha. Não é por acaso que cozinhar é uma arte e um bom cozinheiro é um verdadeiro cientista. Ele é aquele que cria fórmulas mágicas para o paladar.

A cozinha é aquela divisão onde temos total liberdade para inventar e criar. E não me refiro apenas ao que se faz lá dentro, mas à própria cozinha que nos deve inspirar à criação.

É ou não é verdade que às vezes apetece-nos fazer algumas loucuras em termos de decoração, mas logo de seguida refreamos esse ímpeto, talvez por pensarmos estar a ser demasiado exagerados, demasiado excêntricos, e optamos pelo que não nos deixará ficar mal?

Na minha opinião a cozinha é o lugar ideal que nos permite fazer essas loucuras.

Não sei como é convosco, mas a mim inspiram-me as cozinhas divertidas e dinâmicas, onde tudo é permitido numa miscelânia de materiais, formas, cores, padrões. Fazem as minhas delícias todas aquelas cozinhas espontaneamente premeditadas, imaginativas. Cozinhas onde não se tem receio de exagerar, de misturar, onde não há lugar para os conjuntinhos e combinações perfeitas.
Como leiga que sou na matéria, resta-me ir tentado fazer umas experiências a ver se resultam e se me satisfazem.

É verdade que escolhemos o verde para o friso da cozinha, mas nunca foi minha intenção começar a comprar a torto e a direito os restantes complementos em verde. Comprar uma coisa ou outra, vá lá que não vá... outra coisa é "derramar" ou "entornar" o verde na cozinha.

Comprei as cadeiras, que andava a namorar há algum tempo, e depois comprei a mesa (finalmente encontrei uma que gostasse), em chapa de carvalho, robusta como eu imaginava. A mesa nada tem que ver com as cadeiras, mas foi de propósito.

Há uns 2 meses atrás, dei de caras com uma toalha que adorei. É uma toalha cuja face é plástica, daquelas que protegem as mesas. Só não a comprei na altura, porque não tinha mesa e não sabia o tamanho que a mesma viria a ter. Fiz muitas figas para que a toalha não saísse de stock.

Hoje finalmente comprei-a e amo-a na minha cozinha. Gosto tanto de a ver com as pintinhas dos coxins das cadeiras e com todo o conjunto final :)
Tão anos 50, tão pop art, tão pin-up!

Aceitam-se sugestões para não se ver o verso branco da toalha, nos cantos exteriores da mesa. Alguém sabe como se faz?

Apetece-me inventar...

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

A nossa cozinha...

Já aqui tinha dito que um dia destes iria pintar aquele friso com frutinhos . Desde o primeiro dia, quando entrei naquela que viria a ser a nossa cozinha, que aqueles frutinhos me ficaram atravessados. E não eram apenas as uvas, as pêras, as melancias, os pêssegos e as maçãs! Eram essas frutas de época e aquele tom de azul tão frio.
Ora bem, depois de se escolher a cor verde, havia que escolher o tom. Dentro da mesma cor há uma imensidão de tons, que vão dos mais suaves aos mais agressivos, dos mais secos aos mais vivos e por aí fora... Procurámos em várias lojas, mas estava difícil conseguirmos encontrar um tom verde dentro do verde-chá que queríamos. Acabámos por recorrer ao catálogo de cores e mandar fazer a cor.

A etapa seguinte era pôr mãos-à-obra.

1. Lavámos os azulejos com detergente para retirar as poeiras (gorduras não existiam porque nunca ali se cozinhou) .

2. Passámos lixa d'água fininha para criar uma superfície mais aderente ao primário.
3. Isolámos com fita adesiva.

4. Aplicámos 1 demão de primário, próprio para azulejos.


5. Foram aplicadas 4 demãos de tinta verde (esmalte smp próprio para interiores e exteriores, com a referência de excelente lacagem e alto brilho).


Refiro que entre as demãos tivemos de esperar entre 12 a 16 horas para voltar a repintar. Contas feitas, levámos cerca de 5 dias para pintar um friso. Mas não havia alternativa.

Optámos por usar um rolinho pequeno de lacagem para ficar um acabamento mais perfeito.

Pena é que os azulejos tenham relevo, mas mesmo assim gosto muito mais deste resultado a que chegámos :)

Os mais atentos hão-de reparar que os puxadores já foram trocados :) Yuppi, consegui convencer o P.! Acabámos por colocar todos iguais, pois de outra forma teríamos de andar a furar um sem número de portas.

Na foto não dá para ver esse pormenor, mas os puxadores são de um preto matizado com cinza escuro. Acho que conjugam muito bem com o chão e com a bancada e dão muito mais vida aos móveis e à cozinha.

O entusiasmo é mesmo grande, quando as coisas começam a ficar como nós as queremos :)





segunda-feira, 10 de agosto de 2009

O presentinho para a C.

Finalmente fomos passar o fim-de-semana com os nossos amigos C. e M.

Como eu queria muito dar um presentinho personalizado à C., mesmo antes de saber quando estaria com ela pessoalmente, há uns tempinhos atrás fiz-lhe este movelzinho, com algumas aplicações de guardanapo. Acho que ficou com um ar quente e todo étnico :)

sábado, 8 de agosto de 2009

2º w.c

Depois de analisarmos o pouco espaço que tinhamos neste w.c. de serviço, e de vermos as vantagens e desvantagens das várias opções de toalheiros, decidimo-nos por furar mesmo a parede, mas apenas nas juntas dos azulejos.
Para suporte de toalha de banho, seguiremos a mesma estratégia já tecida para o w.c. grande.

Já colocámos as cortinas e voilá, w.c. pronto!

Mas como esta cabeça não pára, um dia destes faço um ou outro quadrinho para lá pôr nas paredes e dar um ar mais catita à divisão :)


quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Agarrem-me, senão eu perco a cabeça!


Vocês já receberam, na vossa caixa do correio, o novo catálogo de promoções "Kasa Verão 2009", dos hipermercados Continente?
Eu recebi num destes dias e fui cuscar o que havia de novidades.


Fiquei logo em pulgas com a gama de oferta de tantos artigos úteis para o lar e a bons preços (que é o que se quer). Hoje dei um pulinho a uma das lojas e estava já de cabeça perdida, porque cada coisa que pegava dava-lhe uma utilidade até ali inimaginada. Tantos artigos polivalentes!
Gosto deste conceito, sim :)

Páginas tantas, já me apetecia trazer um bocadinho de tudo. Há dias em que a resistência às compras é menor e somos capazes de fazer as maiores loucuras. Nunca sentiram isto?

Aí tornamo-nos consumistas muito perigosos, capazes de fazer os maiores desfalques... só que à nossa própria carteira.

Concluíndo, comprei uma série de artigos e vim toda contente para casa a pensar que tinha comprado tanta coisa por uma pechincha.

Arrumação para os sapatos

Queria arranjar arrumação para os sapatos, logo ali à mão, para quando chegássemos da rua pudessemos descalçar os grandes protectores dos nosso pezinhos e calçar os chinelos. Como não tenho muito espaço no hall, achei que não ficaria nada mal arranjar um móvel para colocar logo à entrada do corredor dos quartos e ao lado o cabide de pé.

Comprei esta cómoda branca, porque a achei muito espaçosa (as gavetas são bem fundas) e assim daria para colocar muitos sapatinhos.

Revolvi dar-lhe um ar mais personalizado e comprei este papel de parede liso (num tom pastel lilás), mas texturado e o melhor de tudo a um óptimo preço.

E agora tenho a minha cómoda assim :)


Acho que ficou bem melhor!

sábado, 1 de agosto de 2009

O que se começa a parecer com um quarto

O nosso quarto começou a ser pensado a partir desta cómoda.

É um móvel herança que ainda se encontra no seu estado original, mas que vamos reciclar. A ideia é pintar de branco, aplicar algum decapé, como técnica de envelhecimento, e mudar ou pintar puxadores. Como vai ser a peça-chave no nosso quarto, vamos colocá-la na parede em frente à porta. Vai ser a nossa primeira grande reciclagem. Se forem crentes, rezem por nós!

A partir desta cómoda, pequenas ideias começaram a surgir e a ganhar forma e consistência. A pouco e pouco começámos a projectar o nosso quarto...

Uma das coisas em que acordámos foi o restante mobiliário ser maioritariamente branco (gosto muito do branco porque me transmite paz e tranquilidade).

Outra conclusão a que chegámos mutuamente seria comprar as peças que gostassemos, sem restrição de loja. Nunca foi nossa ideia comprar uma mobília de quarto, mas peças para o quarto e ir criando-o. Vai daí que encomendámos o sommier box numa loja, onde pudemos mandar personalizar ao nosso gosto (optámos por um revestimento exterior semelhante à pele para mais fácil limpeza e manutenção), o colchão foi comprado noutra loja, as mesas de cabeceira idem. A cabeceira vai ser encomendada também noutro sítio e tudo o resto que falta, para compôr o nosso quartinho, seguirá esta linha de ideias.

Partilho convosco as primeiras fotos daquele que já se começa a parecer com um quarto :)