segunda-feira, 25 de maio de 2015

Lombo de Salmão no Forno com laranja e mel

O Salmão é daqueles peixes que aprendi a gostar tardiamente.

Em casa dos meus pais raras foram as vezes que comi salmão. É um peixe pouco apreciado, pese embora os vários benefícios que lhe são reconhecidos para a saúde em geral. Das raríssimas vezes que comi lá por casa, verdade seja dita que não guardo as melhores recordações.

Lembro-me de comer grelhado e ser super seco e de me ver grega para conseguir deglutinar este peixe até ao fim. 

Em casa dos meus sogros a opinião é igual. Peixe pouco apreciado no sabor e na textura. Demasiado seco.

Por isso não é de estranhar que o P. também não fosse grande apreciador deste pescado.

Felizmente tive a oportunidade de experimentar várias vezes fora de casa e de ter gostado mesmo de algumas delas. Outras nem por isso. Bastou tão somente uma ou duas experiências positivas para mudar a minha opinião sobre este peixe tão mal amado e compreendido por muitos.

Foi uma luta para introduzir o salmão cá em casa. Pelo P. era mesmo peixe fora do cardápio. Nada de estranhar tamanha resistência, já que a opinião construída ao longo do tempo nunca foi favorável.

Mas valeu a pena toda a minha insistência e teimosia. Embora hoje em dia saiba bem ouvi-lo dizer que só gosta de salmão feito por mim, tenho pena que em muitos locais, este peixe seja maltratado na confeção. Não convém fazer erros grosseiros com um peixe que não é de todo um peixe barato.

É que se o salmão for muito cozinhado fica intragável, Que secura, que falta de gosto e de cor!

O segredo, que não é segredo nenhum, é não o deixar secar. 

Gosto dele grelhado, fumado ou no forno. Ah e gosto dele no sushi, preferencialmente em sashimi. 

Para grelhar opto pelas postas. Tempero com sal, pimenta preta, alho em pó e ervas de provence com algum tempo de antecedência (quanto mais melhor). Depois é só grelhar em chapa/grelha muito quente poucos minutos (cerca de 2 a 3 minutos para cada lado). Nada de andar a mexer e a virar o peixe de um lado para o outro. Há quem ponha um fiozinho de azeite na chapa. Eu não gosto de pôr qualquer gordura quando grelho carne ou peixe. Se é para grelhar é para grelhar, não é para fritar.

Há também quem coloque limão na marinada do tempero. Sinceramente não aconselho porque o limão coze o peixe e torna-o mais seco. Quem gosta do sabor do limão deve colocar como tempero final.

A receita que vos trago hoje é no forno. É super simples e é deliciosa.

Lombo de Salmão no Forno com Laranja e Mel


Ingredientes:
(para 2 pessoas)

1 lombo de salmão com pele
Sumo de 1 laranja
2 colheres de sopa de mel
sal, pimenta preta e alho em pó q.b.
ervas de provence q.b. (ou outras ervas a gosto).

Preparação:

1) temperar com cerca de 2 horas de antecedência a posta de salmão com sal, pimenta, alho em pó e as ervas de provence

2) Ligar o forno a 220ºC e  forrar um tabuleiro ou pirex com papel de alumínio. Dispôr a posta de salmão com a pele virada para baixo.


3)  Espremer  o sumo de uma laranja e acrescentar 2 colheres de sopa de mel. Misturar bem e verter sobre a posta de salmão.


4) Levar o lombo ao forno pré-aquecido e deixar cozinhar durante cerca de 20 minutos ou até o peixe começar a apresentar um tom ligeiramente dourado.

Fica uma verdadeira delícia.

Então acompanhado de um puré de batata e cenoura com uma salada verde é um verdadeiro regalo para a barriguinha.

A sério, vale a pena experimentar.

Beijinhos e uma excelente semana.

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Hambúrgueres de frango, espinafres, abacate e sementes de sésamo

É bom inventar e misturar sabores.

Fazer refeições simples, rápidas e saudáveis é mais fácil do que parece.

O primeiro passo é encher a despensa e o frigorífico de coisas boas. Apostar na variedade. Depois é só escolher na hora de inventar.

Foi isso que aconteceu quando fiz estes hambúrgueres de carne e vegetais.

O bom é que podemos misturar os mais variados alimentos e fazer uma refeição muito nutritiva, leve, saborosa e acima de tudo saudável.

E os hambúrgueres são daquelas refeições que rende fazer e congelar. Naqueles dias em que o tempo é escasso ou não há vontade de cozinhar, um hambúrguer pode ser a solução perfeita. Não dá assim tanto trabalho a fazer e ao escolhermos bons ingredientes estamos a criar hambúrgueres de elevada qualidade. E as misturas, essas podem ser infinitas. Não há como cansar.

Para o jantar de ontem a aposta recaiu nuns suculentos e deliciosos hambúrgueres de frango, espinafres, abacate e sementes de sésamo.


Ingredientes:

400 gr de carne de frango
1/2 abacate
3 dentes de alho
1/2 cebola
1 colher de chá de pimentão doce
2 colheres de sopa de aveia moída
2 mãos cheias de espinafres
1 colher de sopa de sementes de sésamo
coentros q.b.
sal e pimenta q.b.

Preparação:

1) Temperar a carne com o pimentão doce e o sal.

2) Numa picadora picar todos os ingredientes, exceto os espinafres e as sementes de sésamo (não moer demasiado a carne branca para não ficar papa). Caso não seja possível picar tudo de uma vez, faça-o por partes.

3) Numa tigela colocar todo o preparado e adicionar os espinafres e as sementes de sésamo. Misturar com os restantes ingredientes.

4) À mão, ou com uma forma própria, modelar a carne e fazer hambúrgueres.

5) Embrulhar cada hambúrguer em papel transparente e congelar.

6) Grelhar em chapa quente cada hambúrguer sem descongelar.

Os meus foram servidos com arroz basmati, cogumelos grelhados, e salada de alface com cebola e maçã.

Bom apetite e bons hambúrgueres ;)

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Duo color

Lembram-se deste colar que comprei no Ebay?

No outro dia fartei-me da sua mono color e apliquei-lhe a mesma técnica que já tinha usado nestes brincos.

O colar passou a ser duo color.


É tal fácil mudar sem desperdiçar tantas coisas na vida ;)

Neste caso bastaram umas pinceladas de verniz colorido.

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Cozer legumes a vapor

Já não sei precisar, mas há menos de um mês o Lidl teve à venda uma máquina de cozer a vapor. Confesso que fiquei ainda a pensar em adquirir uma, mas o valor não me convenceu muito. Será que rentabilizaria assim tão bem o investimento? E precisava ainda de algum espaço para arrumar esta panela. Acabei por adiar...


Entretanto, passados poucos dias tive de ir ao IKEA e na zona das cozinhas estive a avaliar alguns suportes para cozinhar a vapor. Resolvi comprar este por 6,99 €, sem saber ao certo se as medidas encaixariam nos tachos lá de casa.


Embora, não encaixe assim muito bem em muitas das panelas que tenho, naquelas de diâmetro aproximado, ele fica perfeitamente seguro e desempenha lindamente as suas funções.

Tenho cozinhado sobretudo legumes a vapor. 

A grande vantagem em cozer os alimentos a vapor é preservar-lhes grande parte dos nutrientes, que de outra forma se desperdiçam na água da cozedura, e também manter o sabor e cor originais do alimento.

Brócolos crus

Brócolos cozidos a vapor

Aproveito quase sempre o vapor de certos cozinhados como massa, arroz ou outros 
para cozinhar vegetais como brócolos, cenouras, feijão verde, etc e assim também poupo. Quando por algum motivo não é possível, faço uso de um tacho baixo com um pouco de água para ferver rapidamente e depois é só colocar o suporte em cima e cozinhar.

A cozinhar a vapor

Surpreendentemente a cozedura faz-se muito rápido.

Ainda não experimentei cozinhar peixe, mas será uma próxima experiência a fazer.

Por menos de 7 euros arranjei uma solução muito eficaz para cozinhar a vapor.

Costumo ter quase sempre legumes cozidos no frigorífico que depois vou aquecendo para acompanhar as refeições. É prático e económico.

E por aí, costumam utilizar o vapor para confecionar alimentos?

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Novas descobertas na criação do iogurte grego caseiro

Desde que aprendi a fazer o iogurte grego caseiro que não tenho parado em experiências cá por casa.

Para quem não viu a receita, está aqui.

Essas experiências têm-me levado a novas e incríveis descobertas que, aposto, alguns irão gostar tanto de saber quanto eu ;)

Estou tão maravilhada com o que agora sei que acho que rebentava se não partilhasse convosco.

Se pensam que tem a ver com a conjugação/criação de novos sabores, lamento desapontar uns quantos mas continuo a apostar nos naturais que me permitem depois conjugar com sementes, fruta, doce, granola, basicamente os meus preferidos.

Aquilo que tenho para partilhar convosco tem mesmo a ver com o modo de criação de novos iogurtes caseiros.

Ainda interessados em continuar a ler o post?

Sim? Então sigam-me com os olhinhos e leiam o resto do texto.

O método base continua a ser o mesmo da receita do iogurte grego caseiro, por isso aconselho a voltar a ler o post para quem ainda não o pôs em prática e não faz a mínima ideia do que falo nas linhas seguintes (fases da confeção).

Partilharei por ordem as experiências que já fiz.

1) Já fiz iogurtes sem a parte da luz do forno acesa. E que tal? 

Aprovado. Resultou!

2) Já fiz iogurtes sem a parte da luz do forno acesa e sem pré-aquecer o forno por 1 minuto. E que tal?

Aprovado. Resultou!

Conclusão: agora sim, estou em condições de afirmar que fica mais barato fazer iogurte em casa sem iogurteira.

Uma das coisas que sempre me chateou, nisto de fazer iogurtes em casa, era o ter de comprar um pack de iogurtes dos mais baratos porque precisava de 1 iogurte base para fazer novos iogurtes. Para mim é-me cada vez mais difícil encontrar nos supermercados iogurtes de venda individual. É um produto cada vez mais em vias de extinção.

E assim lá me via obrigada a levar um pack de 4 ou 6 iogurtes, quando afinal só precisava de 1. Ridículo no mínimo.

Depois de fazer iogurtes, lá arranjava amostra caseira para os iogurtes seguintes. Tudo muito lindo se não existissem as tais fases em que simplesmente não consumo iogurtes. Às vezes apetece-me parar ou porque não estou para aí virada ou porque apetece-me outra coisa qualquer. Bastava uma destas fases se atravessar à frente e lá voltava à estaca zero. Quando quisesse voltar a comer iogurtes caseiros, lá tinha eu de ir comprar um pack de iogurtes ao supermercado. 

Então lembrei-me de congelar uma amostra de iogurte caseiro (2 colheres de sopa). Tive a amostra congelada 1 semana, ou seja, pus os lactobacilos a hibernar.  No dia de fazer iogurtes descongelei a amostra à temperatura ambiente e usei essa amostra para a confeção de novos iogurtes.

3) Já fiz iogurtes com uma amostra de iogurte caseiro congelada. E que tal?


Aprovado. Resultou!

Para mim esta descoberta foi fantástica porque já não vou precisar nunca mais de comprar iogurtes no supermercado para fazer novos em casa. Vou passar a ter sempre uma amostra congelada de reserva.

Relativamente ao soro do leite que sobra da coalhada, eu não deito fora. Este soro do ponto de vista nutricional é riquíssimo. Guardo no frigorífico num frasco de vidro. Tenho substituído a água por soro de leite na confeção do artisan bread e tenho misturado na água para regar as plantas. Nada se desperdiça.

Mas ontem lembrei-me que possivelmente o soro de leite também teria lactobacilos e decidi com muito pouca convicção utilizar duas colheres de sopa de soro de leite para um litro de leite. Segui a receita normal, só substituí a amostra de iogurte por soro de leite e pensei, prepara-te que daqui a 12 horas terás o mesmo litro de leite.

4) Já fiz iogurtes com soro de leite. E que tal?



Aprovado. Resultou!

Consegui que o leite fermentasse e ao fim de 12 horas tinha inacreditavelmente um iogurte. Como queria um iogurte grego foi só preciso partir para a fase da coalhada.

Estou cada vez mais rendida aos iogurtes caseiros e estas descobertas só me têm mostrado o quão fácil e barato é fazer um iogurte de qualidade em casa e com tão pouco.

E que tal, valeu a pena ler este post? ;)

P.S. Obviamente que quem não quiser fazer iogurte grego, só não tem de partir para a fase da coalhada. De resto pode aplicar na mesma todas estas dicas. Mesmo em relação ao soro, é muito fácil obter 2 colheres de soro de leite para novos iogurtes porque há sempre soro na superfície de um iogurte normal.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Tratar de collants de vidro ou transparentes

Quando a primavera chega e o tempo fica mais seco e ameno, troco as meias opacas de inverno pelas meias transparentes ou de vidro.

Já não apetece ter as pernas camufladas, mas também ainda não está tempo para andarem completamente a descoberto. Umas collants de malha fina sabem bem. São elas a minha opção preferida para usar com vestidos, saias e calções.

(imagem retirada da internet)

Mas é ou não é verdade que a maior parte das vezes não as vestimos mais do que uma vez sem as rompermos?

Não sei se a ideia é serem descartáveis, mas sinceramente custa calçar umas meias e passadas umas horas já estarem estragadas e já não darem para mais vez alguma. 

Quando acidentalmente cai uma malha num lugar mais acima ou mais abaixo que não comprometa o resultado final do nosso outfit, aplico a velha técnica da gotinha de verniz transparente. Aquela malha já não desce ou sobe mais.

Mas melhor que remediar está o prevenir o aparecimento de malhas caídas.

Uma dica que ajuda a que as fibras da meia criem maior resistência e não fiquem tão vulneráveis é levar as collants ao congelador.

Quando comprarem umas collants novas experimentem molhá-las, voltar a colocá-las dentro de um saquinho de plástico (pode ser o mesmo da embalagem onde vieram) e coloquem no congelador por algumas horas até ficarem duras.

Depois é só retirarem, deixarem descongelar e secar à sombra (o sol é inimigo destas fibras).

Vão ver como as meias ganham maior resistência e durabilidade.

Outra dica importante é lavarem estas meias à mão, nunca em água quente e nunca torcendo as malhas. Caso seja necessário retirem o excesso de água com uma toalha ou espremam delicadamente e não se esqueçam... pendurem as meias sempre pelo cós.

Beijinhos e boa semana.