sábado, 31 de março de 2012

Joaninha voa voa...

Há mesmo muito tempo que não via uma joaninha.

Acho que dos insetos todos que conheço, a joaninha é para mim o mais bonito.

Por isso não podem imaginar a surpresa, o entusiasmo e a euforia cá em casa, quando fui agora à varanda e dei de caras com uma, mesmo em cima de uma das minhas suculentas preferidas.



Nunca imaginei que um dia uma joaninha me viesse visitar :)

Fiquei, sei lá... feliz e contente! :)

sexta-feira, 30 de março de 2012

Num dia absolutamente turquesa

Hoje foi dia de ir ver montras com a minha querida irmã.

Ficar a par das novidades.

É certo e sabido que nestas alturas dificilmente vimos de mãos a abanar.

Porém, a conversa é sempre a mesma: "Não é para comprar nada, é só para ver!".

E as "visões" que trouxe para casa foram tendencialmente turquesas.

E não, não foi de propósito.

Certo é que nos últimos dias tenho andado mesmo muito cansada, tomada por uma fadiga mental e física daquelas bem potentes.

Diz a simbologia que a cor turquesa ou o azul esverdeado é uma cor associada ao oceano. Por isso é envolvente, refrescante e tranquilizante. É aconselhável para o stress mental, o cansaço e o desejo de purificação.

É uma cor que nos anima a começar de novo com forças renovadas e ideias novas.

Que é exactamente aquilo que preciso neste momento.

Existem coincidências felizes! :)

quinta-feira, 29 de março de 2012

4 anos de "nós"


«Ele agarrou-lhe na mão, e ela agarrou-lhe na mão, e ficaram de mãos agarradas, primeiro a olharem para as mãos, depois levantando lentamente os olhos, que por fim se encontraram, perdendo-se uns nos outros, sem já saber quem via ou era visto, os olhos ao mesmo tempo a verem e a serem vistos, nus, sem qualquer pudor, como se tudo fosse possível uma vez mais, uma última vez, sem esquecer que o que lhes estava a acontecer é impossível, quanto mais esquecer.»
Pedro Paixão

Gosto tanto de nós.
De ti em mim. De mim em ti.
Da impossibilidade mais que perfeita deste amor.
~~29.03.2008~~

segunda-feira, 26 de março de 2012

Mudança de hábitos

Felizmente não sou assinante de nenhuma revista!

Tal não invalida que de há uns anos para cá (poucos, felizmente) não comprasse algumas revistas com muita regularidade.

De forma religiosa, a "Casa Dez", todos os meses, e a "Ideias", trimestralmente.

Assim que estas revistas eram postas à venda, aqui a menina Luarte já nem sequer as folheava. Chegava ao expositor da papelaria ou quiosque e pegava na revista em questão para a comprar. Já em casa, é que me punha a folhear as páginas e a conhecer as novidades, temas e sugestões.

No início deste ano dei por mim a repensar esta atitude e estas minhas compras.

Muitas vezes nem metade dos artigos leio. Limito-me a ver as imagens e a ler só o que me chama mais a atenção ou aquilo que já por si aparece em destaque.

Dei por mim a não levar mais de 8 a 10 minutos a ver a revista.

Muitas vezes, chego ao fim e fico com a sensação que aquela edição nem trazia assim sugestões ou ideias tão novas e giras que valessem a pena o dinheiro. Mas enfim, já existe o hábito da sua compra.

Depois, as ideias que me chamam realmente a atenção ficam-me na cabeça. Não preciso comprar ou guardar a revista (não ponho em prática coisas demasiado elaboradas que impliquem uma consulta muito atenta do artigo). Se gostei muito de uma ideia, a tal ponto que tenha vontade de a experimentar, ela simplesmente já não me sai da cabeça.

Apercebi-me que a pouco e pouco começo a somar revistas e fiz o exercício de projectar essa visão a longo prazo. Assustei-me! Vi várias pilhas de revistas! Simplesmente assustador!

Uma pilha de revistas
(ideia ilustrativa retirada da net)

Felizmente cá em casa não tenho nem metade desta pilha de revistas.

Além disso tenho um problema ainda a resolver. Eu dificilmente consigo desfazer-me deste género de revistas. Existe um género de pretexto tirano que se impõe à minha consciência e que me leva a acreditar que posso mais tarde vir a querer ou precisar de as consultar em busca de uma qualquer inspiração.

Mas a decisão que tomei desde o início deste ano foi a de deixar de comprar estas revistas de forma sistemática.

Sendo mensais ou trimestrais tenho muitas vezes oportunidade de as consultar, sem ter obrigatoriamente de as comprar. Elas vão estando por aí durante muito tempo... Se valer assim tanto a pena, não me escuso a comprar um ou outro número.

Poupo dinheiro e poupo sobretudo espaço em casa (porque a ideia de enfiar as coisas que não se precisam na arrecadação "até um dia" é uma fraca ideia).

E com esta decisão que tomei sinto-me muito mais livre.

Por enquanto fico com as revistas que tenho.

Se calhar daqui a algum tempo, serei capaz de me livrar delas sem quaisquer constrangimentos. Neste momento não. Como ainda tenho alguns problemas com o conceito de desapego, vou inicialmente fazer algo muito semelhante a isto:


Um dia destes vou etiquetar os artigos que me parecerem mais interessantes (ainda não sou capaz de as esfrangalhar, arrancando-lhes páginas). E assim, a ser necessária a sua consulta, tudo se torna mais fácil e rápido.

Por outro lado, com o fim "obrigatório" das mencionadas revistas, sinto-me com a consciência mais tranquila porque deixei de somar papel cá em casa, que implica obviamente espaço onde o ter. E eu cada vez mais prezo, ainda que não de forma radical, o espaço, o ter espaço para poderem fluir boas energias.

E o melhor de tudo, continuo a consultar as revistas que gosto :)

quarta-feira, 21 de março de 2012

Neste dia mundial da poesia

Fui ver o filme "Florbela".

Um filme simples e simultaneamente intenso sobre a nossa grande poetisa Florbela Espanca.

Não li quaisquer críticas. Fui às escuras e cheia de expectativas.

Como iria ser retratada a Florbela, uma mulher sensível, tão à frente no seu tempo, tão complexa e atormentada com a vida e o amor?

Não me desiludiu.

O filme é em si uma poesia.

E está impregnado até às entranhas de beleza e sensibilidade.

Florbela é um filme de deleite. Uma obra de arte.

Uma linda homenagem.

Depois do filme, vim à procura das críticas. E fico verdadeiramente feliz por não as ter lido antes.

Temo que os meus olhos não tivessem visto o mesmo filme.



A Flor do Sonho, alvíssima, divina,
Miraculosamente abriu em mim,
Como se uma magnólia de cetim
Fosse florir num muro todo em ruína.

Pende em meu seio a haste branda e fina
E não posso entender como é que, enfim,
Essa tão rara flor abriu assim! ...
Milagre... fantasia... ou, talvez, sina...

Ó flor que em mim nasceste sem abrolhos,
Que tem que sejam tristes os meus olhos
Se eles são tristes pelo amor de ti?!...

Desde que em mim nasceste em noite calma,
Voou ao longe a asa da minh'alma
E nunca, nunca mais eu me entendi...

(A Flor do Sonho: Florbela Espanca)

domingo, 18 de março de 2012

Só porque hoje é um dia especial...


... aqui para a menina Luarte.

Mais um aninho de caminho nesta viagem da vida. Mais um aninho onde não interessa somar anos de vida, mas vida aos anos :)

quinta-feira, 15 de março de 2012

A pintar e a poupar no cabelo


Há vários anos que pinto o cabelo.

Primeiro comecei por graça. Era moda. As minhas amigas pintavam e havia uma infinidade de cores giras e vibrantes que davam um aspecto mais saudável, brilhante e moderno ao cabelo.

Nessa altura andava eu no ensino secundário e as poucas raparigas que pintavam o cabelo faziam-no em casa. Eu não era exceção.

Já na faculdade, acho que não havia rapariga que não pintasse o cabelo.

Mais tarde, comecei a pintá-lo no cabeleireiro.

Por acaso o cabeleireiro onde pintava o cabelo até fazia preços bem simpáticos e durante muito tempo achei que não compensava o trabalho em casa.

Hoje em dia pinto o cabelo porque já tenho bastantes cabelos brancos. A idade não perdoa. Os tons que uso não fogem muito da minha cor natural, o castanho.

Se antes pouco ou nada ligava aos constituintes da tinta, hoje em dia essa é a minha principal preocupação. De há uns meses para cá que opto por uma coloração permanente, mas sem amoníaco e sem parabenos. A ideia é mesmo reduzir um pouco os efeitos nocivos deste tipo de coloração no couro cabeludo e na saúde em geral.

Há mais de 6 meses que deixei de pintar o cabelo no cabeleireiro e voltei a pintá-lo em casa.

E faço com que cada embalagem me dê para duas aplicações.

Contas feitas, cada pintura fica-me à volta de 3,75 euros de 2 em 2 meses.

Como? É fácil.

Normalmente compro a tinta no supermercado. Tenho escolhido a marca "Kéranove". E até agora sinto-me bastante satisfeita. Nos supermercados o preço anda à volta dos 7,50 euros.

Mas independentemente da marca das tintas, e à exceção das profissionais, todas trazem um kit muito semelhante:

1 tubo bisnaga de creme colorante;
1 frasco aplicador com o revelador;
1 par de luvas;
1 saqueta de tratamento pós-coloração.

O meu cabelo é de tamanho médio (a bater na linha dos ombros). Apesar de volumoso, não é muito grosso.

Não sei como é convosco, mas comigo, e seguindo à risca as recomendações da embalagem, chega a uma determinada altura em que o cabelo já está completamente impregnado de tinta e eu já só coloco o resto (que ainda é muito), apenas para acabar com o produto no frasco.

Comecei por utilizar apenas metade dos 2 componentes principais: o creme colorante e o revelador.

Há anos que a minha mãe faz isto. Ensinou-lhe a minha tia N. que é cabeleireira e que um dia lhe sugeriu que experimentasse usar só metade dos produtos, visto a minha mãe ter cabelo curto.

A minha mãe sempre pintou o cabelo dela em casa e faz a coisa mesmo à profissional. Numa taça, e com um pincel próprio, faz a mistura da coloração com o revelador e depois aplica na zona da raíz, risca por risca...

Eu que sou mais amadora, tenho feito mesmo à "moda supermercado". Mas aplico o mesmo truque dela.

1) Desenrosco a tampa do frasco aplicador onde está o creme revelador e retiro metade do produto para dentro de um outro frasco vazio e limpo. Fecho e guardo este último.

2) Espremo metade da bisnaga do creme colorante para dentro do frasco aplicador onde agora só está metade do revelador. Volto a fechar o frasco e agito até obter a mistura homogénea dos dois constituintes.

3) Passo creme hidratante ou vaselina no contorno do rosto (testa, nuca e orelhas), de modo a evitar que fiquem manchas de tinta na pele. Calço as luvas, coloco uma toalha velha à volta dos ombros e parto o bico do frasco aplicador. Começo então a aplicar a tinta no cabelo conforme as instruções da embalagem.

4) Já no fim, e com a ajuda das pontas dos dedos, espalho bem a tinta por todo o cabelo. Faço um género de apanhado e meto uma touca durante o tempo de espera. Isto permite-me andar à vontade por casa a fazer as minhas coisas, sem risco de acidentes. Uso daquelas toucas de plástico transparentes que dão nos hotéis. São daquelas coisas que regressam sempre comigo na mala de viagem :P

E digo-vos, metade do produto dá perfeitamente para pintar um cabelo com características semelhantes ao meu.

Desta forma, e usando apenas metade dos produtos da embalagem, não há desperdícios.

Na mesma altura, faço logo a limpeza dos utensílios que vou precisar da próxima vez.

1) Lavo bem o interior do frasco aplicador com a ajuda de uma velha escova de dentes. É mesmo necessário retirar todo e qualquer vestígio de tinta. O interior da tampa lavo com um cotonete.

2) Passo bem por água e meto a secar as luvas e a touca de banho.

3) Meto tudo junto dentro de um saquinho et voilá... novo kit para a próxima pintura.


Da próxima vez que precisar de pintar o cabelo, só preciso juntar o resto do creme colorante com o revelador no frasco aplicador e fazer a mistura dos dois (para vedar a ponta do aplicador que agora já está partida, uso a cabeça do dedo indicador).

Já fiz esta experiência várias vezes e nunca senti que os produtos perdessem qualidade na segunda aplicação.

Agora as minhas idas ao cabeleiro são só mesmo para cortar e fazer brushing.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Raios... a unha partiu-se!

É sempre assim. Quando uma pessoa faz um esforço enorme para andar com umas unhas minimamente apresentáveis e bonitas (há mais de um mês e meio que não me dá para as roer), tinha de acontecer algum acidente :(

Mesmo, mesmo na altura certa. Nem muito antes, nem logo depois. Não! Tinha de ser assim numa altura crítica. Só para chatear. Assim a 3 dias de uma daquelas festas, que tenho uma vez no ano, onde é suposto ir super chique e elegante dos pés à cabeça.


E agora? O raio da unha havia de partir um niquinho abaixo da linha do sabugo. Nem a limando rente fica resolvido o assunto! Mas também deixar andar assim, é dar azo a que o rasgo aumente e ainda arranje para aqui um lindo trinta e um.

Antes que tomasse uma atitude radical e irreversível, pus-me à procura de soluções e encontrei uma que já testei e que é realmente fantástica. Portanto, passo a partilhá-la convosco, porque acidentes destes não são coisa assim tão incomum.

Para fazer o "curativo" vamos apenas precisar de um saquinho de chá, de uma tesoura e de um verniz base.

1) Despeja-se o conteúdo do saquinho de chá para um outro recipiente para usar mais tarde. Nem pensar deitar o chá fora!

2) Corta-se um quadradinho pequenino com tamanho suficiente para tapar o rasgo na unha.

3) Molha-se ligeiramente a unha com saliva e "cola-se" o quadradinho de papel na zona acidentada.

4) Alguns segundos depois, passa-se o verniz base por cima e deixa-se secar.

O "penso curativo" está feito e não se sente praticamente relevo algum. O papel é muito fininho e em contacto com o verniz torna-se transparente.

Para não andar sempre a estragar saquinhos, já guardei este para acidentes futuros.

Unha partida resolvida e venha o baile! :)

segunda-feira, 5 de março de 2012

A menina dos meus olhos

Se os olhos são a janela da alma, as pestanas são a moldura do nosso olhar.

Umas pestanas longas, curvilíneas e volumosas são o sonho de qualquer mulher.

Sem necessidade de grandes truques, gosto de evidenciar as minhas no dia-a-dia, usando a popular máscara. Tornam logo o olhar muito mais iluminado e expressivo.

Ora recentemente, num almoço de família, a prima C. apareceu com umas pestanas super catitas. Volumosas, longas e curvadas. Um autêntico olhar de boneca. Nã, nã, aquilo tinha ali mais que saber.

Como agora anda por aí a moda das extensões, ela ainda me tentou convencer que tinha feito umas.

Não fosse o facto de não conseguir responder de forma convincente às questões da praxe: "Mas onde é que fizeste?"; "Como é que é feita a aplicação"; "Quanto é que custou?", e eu até teria caído que nem uma patinha :P

Depois da mentira desfeita, lá me contou que aquele efeito era inteiramente da responsabilidade da nova máscara da Sephora "Outrageous Volume - Dramatic volume mascara".


Já que ela tinha a máscara na mala, pude logo ali experimentar em mim. Uhau!!! As pestanas ficam mesmo diferentes! Fiquei rendida!

Assim que apanhei uma Sephora a jeito fui logo fazer despesa :)

E agora esta é a menina dos meus olhos.


Máscara aplicada apenas nas pestanas superiores e um
ligeiro risco de lápis preto na linha d´água.

Certo é que se quisermos, conseguimos umas pestanas mesmo up. Ainda hoje tive a confirmação. Duas miúdas de 15 anos à minha frente cochichavam uma com a outra. Dizia baixinho uma: "Já viste que tem umas pestanas bué grandes e giras?" E logo a outra: "Olha pois tem!".

Primeiro, fiz que não ouvi. Depois pisquei o olho. E acabámos com isto por nos rirmos as três :D

sábado, 3 de março de 2012

Melhorando a auto-estima

Finalmente, o mês de Fevereiro ficou para trás. Foi um mês complicado, mas já lá vai...

E o mês de Março já cá está :)

O mês dos meus aniversários, o mês que me traz a Primavera, o mês que marca, como se fosse um relógio, um novo despertar na minha vida. Como se durante os meses anteriores tivesse vivido numa espécie de hibernação psicológica.

Também não sei explicar bem este fenómeno, mas a entrada de mais luz nos novos dias, faz um género de refresh na minha auto-estima. Sinto-me muito mais bonita no geral.

Não que nos meses anteriores não goste de mim, não cuide de mim, não me preocupe com o que visto, com o meu visual, mas tal como a cobra que larga a sua antiga pele por estes dias, eu sinto que algo do género também se passa comigo. Uma nova energia emana cá de dentro e ganho uma confiança diferente. Sinto o efeito da mudança e eu própria tenho necessidade de mudanças.

E por falar em mudanças e em auto-estima, apetece-me levar o rumo desta conversa para um assunto que por aqui nunca se falou: cabelos.

O meu cabelo é um cabelo difícil. Não é liso, nem encaracolado. Não é carne, nem é peixe.

Um dia está giro, no outro dia pode estar de fugir, usando os mesmos produtos. É demasiado imprevisível.

Normalmente uso produtos que definam e reforcem o efeito onda.

Quando está naqueles dias não, o melhor é não andar à solta. Mete medo ao susto. Então nesses dias o que faço é prendê-lo com açaime, vulgo elástico, usando o mais simples rabo-de-cavalo.

Por várias vezes tentei usar franja média, mas de há alguns anos a esta parte que desisti definitivamente. O meu cabelo tem remoinhos, a minha franja não é coisa estática. Portanto a expressão "deixar os nervos em franja" nunca foi tão literalmente verdadeira como nessas alturas.

Podemos gostar de ver muitas coisas nos outros. Nos outros ficar incrivelmente perfeito, mas há coisas que em nós não resultam mesmo! E há que saber viver com isso. Esta lição já aprendi.

Sempre fui menina para usar de vez em quando uma bandolete, um gancho, um travessão, etc... Mostrar o cabelo com um arzinho diferente, e não igualzinho todo o santo dia, mexe comigo. As rotinas na imagem entendiam-me (daí que já tenha tido o cabelo médio, médio comprido, curto e à rapaz nos últimos 9 anos).

Actualmente tenho o cabelo médio-curto, um pouco acima da altura dos ombros. A verdade é que com cabelo médio, nunca me aventurei a fazer penteados demasiado elaborados. Mas sempre adorei certos apanhados. Acho que dão um ar muito elegante quer ao cabelo, como ao rosto e ao conjunto em geral.

Graças à minha querida Célia que os penteados simples, rápidos e giros, têm tomado conta do meu cabelo nos últimos meses. Bendita a hora que a Célia criou o Ala que é Cardoso. Sou sua fã número um. No seu blog, ela partilha imensas dicas, entre elas penteados que faz a si própria (esta é a secção que mais gosto).

Aquela ideia errada que tinha, e que muitas de nós temos, que penteados giros e diferentes só se fazem com cabelos compridos já está completamente obsoleta nesta minha cabeça. Esta menina fez-me descobrir um maravilhoso mundo novo. Faço recorrentemente alguns penteados que ela mostra lá no seu cantinho, e sem dúvida que dão logo outro ar, muito mais engraçado e arranjado.

Finalmente, nos dias particularmente difíceis, não tenho de me cingir ao rabo-de-cavalo. E em outras ocasiões que pedem mais de nós, tenho sempre soluções mais interessantes, do que o simples cabelo esticado.

A partir do blog da Célia, comecei eu própria a pesquisar tutoriais no Youtube, a experimentar, a errar e finalmente a acertar :)

Há penteados que parecem demasiado elaborados, complicados, mas tudo se reduz a simples truques. Conhecendo-os, qualquer pessoa consegue reproduzi-los sem dificuldade.

Os últimos que já experimentei e resultaram foram estes (mesmo o que aparece com cabelos compridos resulta lindamente em cabelos médios):








E quando se fala em auto-estima, têm de concordar comigo que é impossível deixar o cabelo de fora.

Vocês não sabem, mas eu conto-vos, como tenho andado peneirosa e inchada com os elogios que tenho recebido, das mais diversas pessoas, aos novos looks. Quem é que não gosta de festinhas no âmago? :D

Pequenas grandes diferenças que podem fazer tanto por nós.

E agora com a Primavera quase à porta, só dá vontade de vestir roupa mais leve, mais alegre e conjugar com um penteado bem giro. E num estalar de dedos ficamos diferentes, perfeitas :)

Obrigada, Célia :)