domingo, 28 de fevereiro de 2010

A tirania das cores

Nunca percebi a história de serem as cores a decidirem as nossas compras e as nossas escolhas. Não deveria ser o contrário? Faz-me confusão! Se calhar por que dificilmente me deixo subjugar a imposições dessa natureza.
Está confuso?
Então passo a explicar...

Não sei bem porquê nem como, mas constato, por experiência directa ou indirecta, que se criou um género de regra (digo regra, por que a maior parte das pessoas tem tendência para o fazer) de decorar uma casa, escolhendo uma cor predominante para cada divisão (até aqui tudo bem).

Mas predominar não significa que tudo seja dessa cor. Não significa tropeçar na "lata de tinta" e derramar a cor por tudo quanto é sítio.

Por isso eu não entendo muito bem quando me dizem ou ouço dizer: "a minha sala é em tons de verde" ou "a minha sala é em tons de laranja" e por aí fora...
Aqui em casa cada divisão tem imensas cores, sendo que a cozinha é aquela que de longe bate todas as outras :P

Constato que o medo de errar no resultado final, condiciona as pessoas e estas sem se aperceberem muito bem caiem no excesso, no que se chama o extremo. É esta a conclusão a que chego.

E é aí que entra a tirania da cor. Uma cor em excesso torna-se cansativa, para não dizer enjoativa.

A sala é linda, mas não se exagerou um bocadinho na cor?

Outro fenómeno que acontece, decorrente desta tirania das cores, é deixar de se ter liberdade de comprar aquela peça ou artigo fabuloso, só porque não combina, não é da cor.

Eu tento evitar ao máximo este tipo de situações (posso cometer muitos outros erros, mas neste dificilmente me deixo enlear), primeiro porque gosto de espaços alegres, segundo porque acho muito mais interessante uma casa que combine diferentes tons, terceiro porque compro o que gosto, e se tiver um leque alargado de cores é muito mais difícil aquela peça não encaixar no conjunto.


Posto isto, e para quem se sente inseguro em arriscar, porque não escolher no mínimo três cores para cada divisão? Arrisca-se, mas não muito, e tem-se de certeza muitas mais possibilidades, podendo-se fazer muito mais combinações.

Se alguém tem dúvidas em combinar cores e não quer ficar à mercê da espontaneidade da sua intuição, consulte este artigo do site Eu Decoro. Aqui existem dicas muito interessantes e úteis sobre o assunto.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Fim do enigma

Ontem à noite pus de lado os deveres e dediquei-me a terminar o que havia começado.

Como o projecto era simples e pequeno não foi difícil. E sim, eu própria estava em pulgas para ver o resultado final.

Posso dizer que gostei imenso dos vossos palpites :) Obrigada por me darem tantas e tão boas ideias.

Mas contrariando as vossas expectativas (espero não vos desiludir muito), voltei-me de novo para os pássaros.

Que se há-de fazer, estou cheia de vontade de os ouvir a plenos pulmões nos beirais do meu prédio e no jardim que fica nas traseiras da minha casa. Mas é preciso que o sol solte os seus amarelos e o céu se dispa dos cinzentos.

Enquanto isso não acontece os passarinhos que saltitam por estas bandas vão continuar tímidos.

O meu novo passarinho é que não é nada tímido como vêem. Gosta bem de dar nas vistas :) Pássaro alegre este!

Mais um a juntar à colecção de cantores do meu galho :)

Beijocas e bom fim-de-semana :)

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Enquanto a Primavera não chega...

Já ando farta deste tempo. Quem não anda, meta o dedo no ar!
Estou farta de sobretudos e chapéus de chuva.

A Primavera ainda não deu um sorriso que se perceba. Das duas uma, ou anda demasiado envergonhada ou anda amuada...

E enquanto a Primavera não chega, fui comprar uma agulha de crochê e linha.

Há anos que não pego em crochê, mas há coisas que não se esquecem.

Desde que me lembro que sou gente mais a sério ( 7/8 anos), me lembro de saber fazer crochê.

Ao contrário das minhas amigas, que só pensavam em jogar ao elástico e saltar à corda, eu adorava todas essas brincadeiras e outras, próprias da idade, mas também adorava sentar-me ao pé da minha mãe e da vizinha Adelaide, a aprender a fazer malha e crochê.

A D. Adelaide era uma mestra na arte das linhas, e eu com a minha tenra idade reconhecia-lhe o mérito e a mestria. Absorvia com toda a atenção do mundo cada movimento com que ela de forma tão engenhosa dedilhava o fio e a agulha. Que destreza e que rapidez! Uhau!

Para mim era um prazer ouvir os sábios conselhos e copiar os passinhos que a D. Adelaide tão pacientemente ensinava às suas duas vizinhas, à minha mãe e à D. Beatriz.

Escusado será dizer que persistente como sou, não descansava enquanto não aprendesse tudo direitinho e não conseguisse impressionar as 3, de que eu era tão capaz quanto elas, mesmo com a minha parca idade.

Além do crochê também aprendi a fazer malha.

Nunca me aventurei a fazer camisolas, mas cachecóis fiz uns tantos.

Um dos primeiros presentes que dei ao P. foi um chachecol feito por moi-même.

Na renda, não passei de meios naprons e cravos :P

E agora, passados tantos anos, lembrei-me de voltar a experimentar...

Será que alguém consegue adivinhar o que vai resultar desta redondela (nome carinhoso que o P. dá a tudo quanto é redondo, inclusivé às minhas bochechas, dizendo que tenho duas redondelas no rosto :P)?

Como pistas, posso adiantar que é a primeira vez que faço algo do género, não é nenhum napron, e que a conversa da Primavera não surgiu por acaso.

Alguém se atreve a dar algum palpite para a solução deste enigma? :)

P.S. Agora têm é de ter paciência porque o meu tempo é escasso e não sei quando conseguirei mostrar o resultado final. Conto com a vossa compreensão! :)

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Aproveitando os mimos da natureza #2

Foi no último mês de Outubro ou Novembro que a tia L. me trouxe dois ramos de palmeira.

Já me tinha falado, uns dias antes, ter visto à beira de uma estrada, perto de casa, vários ramos caídos no chão.

Assim que ouvi dizer que eram giros e que não tardariam a ser recolhidos pelo lixo, fiquei logo com as antenas no ar e pedi-lhe que se lembrasse de mim, se decidisse parar o carro no local.

E assim foi, a tia L. resgatou alguns ramos, dos poucos que já por lá existiam, e deu-me dois.

Eu devia andar muito distraída porque até ali não conhecia ou não tinha reparado que algumas das palmeiras tivessem este género de ramos :P

Pesquisei e descobri que estes ramos e frutos pertencem à Palmeira-das-Caraíbas, uma espécie utilizada para ornamentar ruas e jardins.

Palmeira-das-Caraíbas

Engraçado porque os meus dois ramos ainda tinham algumas bagas secas que acabaram por cair.

Peguei neste ramo que achei mais perfeitinho (o P. com o serrote alinhou a extremidade) e compus este simples arranjo que mantenho por cima da minha lareira.

Podia tê-lo pintado ou envernizado com spray, como sugeriu a tia L., mas eu preferi deixá-lo assim... totalmente natural, como quando cá chegou :)

... E agora este lindo presente da natureza passou a ornamentar a minha casa :)

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Quero uma máquina de costura!

Quero uma máquina de costura, está dito!

Quero começar a fazer umas costuras em casa e ser uma auto-didacta, partindo da estaca zero, que é exactamente o lugar onde me encontro.

Tenho visto trabalhos tão bonitos que é difícil não me deixar contagiar pela tentação.

Há coisas simples de se fazerem que uma máquina de costura resolve num instante. E é mesmo isso que quero, fazer trabalhos simples, que me dêem gozo, sem ter de recorrer necessariamente a mãos alheias.

Posto isto, estou cheia de vontade de começar a brincar um pouco mais a sério às costureiras, mas para principiante não quero nada de muito caro. É que não sei se algum dia vou conseguir fazer algum ponto que seja (xô pessimismo!)

Na semana passada, como tive necessidade de passar pela Worten, lembrei-me de ir cuscar as máquinas. Só tinham dois modelitos e com preços totalmente díspares: uma a quase 30 euros, da KUNFT, e outra a rondar os 180 euros.

A primeira pareceu-me ser muito fraquinha e o próprio preço leva-me seriamente a desconfiar (quando a esmola é grande o santo desconfia). É que também não estou disposta a gastar 30 euros e só servir para uma vez ou nem isso. A máquina é esta:


A segunda, não me recordo da marca, mas pareceu-me cara para as ditas "brincadeiras".

Ouvi, entretanto, falar que o LIDL já teve alturas em que pôs um modelo de máquina de costura à venda. Segundo me constou, o modelo é este e o preço andava à volta dos 50 e tal euros:

As características são:

-41 programas incluindo 3 pontos decorativos e 20 pontos com agulha dupla;
-Braço solto que permite pontear, remendar e costurar sem dificuldade
-Botão para retroceder
-Configuração automática da pressão do pedal
-Inclui capa para protecção e anual de instruções em dvd
-Acessórios
-Garantia de 3 anos

Tenho uma prima que tem uma e está muito contente com ela.

Fiquei curiosa e resolvi pesquisar na net. Encontrei imensos comentários a elogiar o desempenho desta menina.

Será que o LIDL não pode voltar a pô-la à venda num dia destes? Queria tanto, mas tanto! Ou será que já não vai voltar mais a comercializá-la? (que incógnita terrível!)

E em alternativa alguém tem algum conselho para me dar dentro da mesma qualidade/preço?
Agradeço todas as vossas sugestões.
Obrigada pela boa vontade :)

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Uma lanterna aromática

Ontem, ao jantar, fiz um suminho de laranja natural.

Depois de umas tantas laranjas espremidas, lembrei-me de brincar.

Peguei na mesma faca com que cortei as laranjas em metades, e abri toscamente uma janelinha no topo de uma das metades já espremida.

A seguir, coloquei uma tealight no interior de outra metade e "fechei" as duas metades da laranja.

Em poucos segundos tinha a minha cozinha impregnada de um maravilhoso e subtil cheirinho a laranja, o qual perdurou até a tealight acabar.


Com a cozinha às escuras, o efeito era este

Agora apetece-me beber uma limonada caseirinha. Porque será? ;)

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

O romantismo das bolinhas

Eu dificilmente resisto a umas bonitas bolinhas.

Foi o que me aconteceu um destes dias, quando em visita a uma daquelas lojas que vende tudo, dei de caras com toalhas a metro.

Assim que me cruzei com esta toalhinha plástica ela sorriu para mim, piscou-me o olho e pediu-me baixinho que a levasse para casa. Eu ainda fiz ouvidos de mercador e resiti à tentação. Pensei cá para com os meus conselheiros botões que não precisava de outra toalha.

Saí da loja, contente por ter resistido a mais uma compra. Mas não é que o raio da toalha não me saía da cabeça? Raios, ela conseguiu levar a melhor. Conseguiu fazer com que eu ficasse cheia de vontade de regressar à loja e pedir 2 metros de toalha à funcionária.

Ainda resisti uma semana, pensando que acabaria por esquecê-la. Qual quê! Quanto mais teimava em resistir, mais a vontade de a ter crescia de forma galopante. Acabei por lá voltar e trazê-la comigo.

As bolinhas acabaram mesmo por ser o meu ponto fraco.

Agora vou alternado com a outra das pin up's, até surgir uma terceira ou quarta que me venha tentar com as mesmas falinhas mansas.

Mas desta vez eu juro que vou estar preparada para fazer frente à cantiga do bandido.

Conclusão, as bolinhas tiram-me do sério, deixam-me a modos que feliz e aos saltinhos :)

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Viajar e jogar

Estou de regresso a este meu telhado depois de umas mini-férias pelo Alto Alentejo, mais especificamente pela lindíssima localidade de Castelo de Vide, conhecida pela Sintra do Alentejo.

Eu e o P. estavamos verdadeiramente em falta por não conhecermos ainda este magnífico cantinho de Portugal.

Sinagoga, no bairro da Judiaria ou Bairro Judeu (Castelo de Vide)

Como era de esperar, nem que fosse pela proximidade, não poderiamos deixar de ir a Marvão. O que não imaginávamos é que encontraríamos esta localidade debaixo de um manto branco. É verdade, na segunda-feira nevava imenso e nós sem estarmos preparados para o tempo que se fazia sentir. Sem luvas, passada uma meia-hora tivemos de voltar para o carro. Já não aguentava com as dores nas pontas dos dedos.

Na terça, voltámos a tentar a nossa sorte. Como o tempo já permitiu o passeio, pudemos apreciar melhor a beleza desta vila.

Nestes quatro dias, e apesar do tempo não ter estado muito a favor, divertimo-nos imenso. Aliás, não há tempo que condicione este nosso espírito errante.

Fazemos sempre questão de bisbilhotar tudo quanto é história e cultura dos lugares e de provar da boa gastronomia e doçaria regionais.

E desde que há sensivelmente 4 anos nos iniciámos no Geocaching, as nossas incursões pelo país tornaram-se muito mais ricas e divertidas. Castelo de Vide e arredores não escaparam a esta prática.

Para quem não sabe do que se trata, o Geocaching é um jogo muito divertido cujo conceito é a caça ao tesouro.

Partindo de uma explicação elementar, o Geocaching é um jogo ou actividade de lazer, feita ao ar livre, que consiste na procura de um "tesouro" ou geocache, ou simplesmente cache, previamente escondido(a), recorrendo à ajuda de um GPS.

Para conseguirmos encontrar a cache que procuramos é necessário que aqueles que a esconderam (owners) disponibilizem as coordenadas e algumas pistas no sítio oficial para o efeito (http://www.geocacing.com/). Este site é internacional, pois existem caches escondidas no mundo inteiro, mas tem uma versão portuguesa onde são actualizados os dados relativos ao nosso País.

As caches podem ir desde uma caixa plástica de rolo fotográfico (micro-cache) até uma caixa tupperware de maiores dimensões. Têm no seu interior um livro de registos (logbook) e normalmente alguns objectos de valor irrelevante, tais como afias, moedas, pequenos bonecos, entre outros.

A partir da informação disponível no sítio da Internet, pessoas de todo o mundo podem procurar as caches e, sempre que encontram uma, assinalam no logbook a sua descoberta, e colocam posteriormente a informação no sítio da Internet. Podem ainda retirar um objecto do interior da caixa, deixando outro no seu lugar. E a cache continua no mesmo local.

Existem ainda objectos especiais como as geocoins e os travelbugs. São objectos sem valor monetário, mas importantes para quem os encontra. Os geocachers além de poderem registar a identificação da cache no sítio da Internet, registam também o facto de terem encontrado a Geocoin ou o travelbug. A missão é colocar um destes objectos noutra cache e fazê-lo viajar. Através do geocaching.com consegue-se seguir o seu percurso.

As regras do jogo são claras e aos geocachers é exigido que cumpram a missão de manterem em segredo o tesouro descoberto.

Daí que devem zelar por preservarem as caches que encontram, e salvaguardarem o anonimato das mesmas (quem já jogou tem sempre imensas histórias e peripécias a contar).

O interessante do jogo é que nem sempre conseguimos encontrar a cache ou nem sempre é fácil cumprir a missão. Umas vezes porque é difícil aceder a determinados locais, onde a cache pode estar escondida. Outras porque não conseguimos decifrar convenientemente as pistas. Outras ainda porque não podemos levantar a suspeita e a curiosidade junto dos muggles (aqueles que desconhecem a existência do tesouro, mas que se encontram no local como nós), correndo o risco de a cache ser destruída ou vandalizada.

Graças a este jogo temos descoberto lugares fantásticos que não vêm nos roteiros turísticos e as nossas visitas aos locais são sempre pautadas de muita adrenalina e duplo interesse.

Este jogo é mais giro de se fazer em família (quem tem miúdos tem obrigatoraimente de fazer este jogo com eles), a pares ou em grupos, do que a título individual.

Para nós já virou vício. E vocês ficaram ou não com o bichinho?

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Vamos a um voo?

Não tarda e vou "levantar voo" para um fim de semana prolongado :D

Estou mesmo, mesmo a precisar de sair da rotina. E seja porque é Carnaval, seja porque é o Dia dos Namorados, tudo serve de pretexto para escapar à monotonia dos dias, ingressar noutras atmosferas, de outros lugares, com outros cheiros e sabores.

E por falar em voo, não podia deixar de vos mostrar os meus desta semana.

Depois do Natal, o meu raminho despiu-se das estrelas e ficou nú.

Sentia-o tristonho, a sério que sentia. Uma boa companhia, algo que o alegrasse, não era mal pensado...

Esta semana, num dia em que me tinha mentalizado a cumprir certas tarefas pendentes, acabei por não fazer nada do que estava previsto. Dediquei o tempo a criar passarinhos.

Desfiz a minha caixa dos cereais (precisava de cartão), fui pesquisar pautas à internet, e decidi que a primeira música que ouvisse, a partir daquele momento, na rádio, seria a música dos meus passarinhos...

Olha, portuguesa! Mesmo a calhar...

Depois de moldes feitos, impressões, colagens, chamuscadas as margens (gosto desta parte, chamem-me pirómana não me importo), foi só fazer o respectivo furinho com a ponta da tesoura em cada um deles e passar fio de culinária.

E agora tenho passarinhos especiais ou musicais no meu arbusto (todos eles diferentes).


Quem quer adivinhar que música cantam eles agora? Não é preciso se esforçarem muito :P

Quando me cansar, ponho-os a cantar outra melodia.

Acreditem que o meu arbusto anda agora tão mais feliz e eu também. :)

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Encontrei


E não é que este sábado encontrei um candeeiro dentro do conceito que aqui tinha partilhado convosco!

Este tem a particularidade de ser todo aberto por baixo e assim albergar coisitas maiores que lá queira pôr.

Por agora pus-lhe umas orquideas que a mami me tinha dado.
Gosto bastante dele, até porque tem aquele ar retro e romântico que eu tanto aprecio.

E em relação ao post anterior, fiquei contente em saber, nos comentários que me deixaram, que muito boa gente ficou entusiasmada em fazer o seu próprio candeeiro.

As coisinhas feitas por nós têm outro valor, indiscutivelmente.

Eu também já estava decidida a fazer o meu, mas quando vi este pensei duas vezes. Gostei realmente dele e optei por reservar o pouco tempo que tenho para outras ideias e projectos (há que fazer escolhas).

Espero que os vossos fiquem maravilhosos como vocês os imaginam.

Da minha parte, ficaria muito feliz de os vir a conhecer um dia destes. Será que vou ter esse prazer?

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Candeeiros à nossa medida

Ultimamente tenho andado atenta a tudo quanto é candeeiro de mesa. Quero um para a sala, para colocar em cima do aparador.

Mas nada do que tenho visto me conquistou definitivamente.

Ou porque são demasiado comuns, e sem qualquer toque que lhes faça a distinção; ou gosto do abatjour mas não gosto do pé e vice-versa; ou são demasiado caros e eu não estou para isso (talvez porque não houvesse nenhum que eu tivesse visto e dissesse que valeria o preço)...

Bem sei que posso comprar o abatjour à parte do pé, mas até aí tenho tido pouca sorte.

Como ainda não encontrei o candeeiro perfeito continuo à procura...

E sinceramente cada vez mais estou tentada a render-me à ideia do "faça você mesmo" . Não sei é onde vou arranjar tempo para pôr em marcha tantas ideias que tenho. A minha cabeça está pior que um novelo cheio de nós. De certo que muitas delas não passarão disso mesmo - ideias. Mas vale a intenção e o sonho de achar que talvez um dia...

Divagações à parte, estes exemplos que vos deixo deixaram-me com a pulguinha atrás da orelha.

E que tal usar um garrafão ou jarra translúcida e transformá-la no pé do candeeiro? Depois é só personalizar com flores secas ou outros objectos do nosso agrado e, por fim, comprar ou reciclar um abatjour. Sempre que nos cansarmos, podemos renovar a decoração e temos um novo candeeiro :)

O que vos parece?

Acho super delicada e linda a ideia de utilizar um garrafão translúcido incolor. Alguém sabe onde posso arranjar um?

Deixo-vos com o passo-a-passo do primeiro candeeiro que vos mostrei.


Beijinhos e bom fim-de-semana :)

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Quando as procuramos nunca as achamos

O problema não é só nosso, mas é um problema de muita gente.

Falta de organização? Chamem-lhe o que quiserem. O certo é que quando procuramos por aquelas pilhas, por aquele carregador, por aqueles cabos, nunca sabemos onde os enfiámos.

É a pensar em pessoas como eu e o P. que outras, que sofrem do mesmo síndroma, se lembram de criar soluções baratas e eficazes. Nós agradecemos a partilha :)

Eu gosto particularmente desta ideia:

Fazer uso de um porta-sapatos, identificar cada compartimento, e colocar por detrás da porta do escritório. Fica sempre tudo à mão :)

Usar a mesma ideia, mas desta vez para guardar utensílios de cozinha