sexta-feira, 27 de abril de 2012

Limpar camurças

Quando estive em Paris, entre o calçado que levei, foram comigo umas botas de cano alto, rasas, de camurça castanha.

Ao passear pelos Champs Elysées e junto ao Louvre, as minhas queridas botas ficaram  simplesmente uma lástima. Há muito piso em terra batida. Muita poeirada.

No final do dia elas chegaram brancas ao hotel. Eu lá dei um jeitinho para as voltar a usar com um aspeto minimamente apresentável. Mas já em Versalhes também estava com as botas calçadas e a desgraça foi igual, com a agravante que chuviscou nesse dia.

O último dia em que calcei as botas (Versalhes)

De regresso a Lisboa, limpei o que pude e coloquei as botas num saco de plástico. Fechei-o bem fechadinho e enfiei-o no fundo da mala. E quando cheguei a casa pus o saco a um canto.

Já passou quase um mês 1 mês sobre o regresso, e só agora peguei nas botas. Pobres coitadas!

Tirei-as do saco e além de sujas, estavam com um aspeto velho e gasto.


E agora? Como recuperá-las?

Não uso produtos específicos para camurças. Já usei, mas considero que não se justifica o investimento porque consigo resultados iguais, ou melhores até, com produtos que tenho em casa sempre.

Atualmente, e em camurça, tenho este par de botas,  um par de botas pretas, mas com um pouco de salto, uns sapatos de cunha pretos (cunha em camurça inclusive) e, por fim, umas sabrinas pretas de atar à perna. Sem ser em calçado, tenho um blusão em camurça castanho.

Então o que faço para limpar tudo quanto seja em camurça?

Faço o mesmo que fiz a estas botas.

Coloco numa pequena bacia ou alguidar 1/2 a 1 tampa de amaciador para a roupa e misturo com um bocadinho de água.

E com uma escova passo e esfrego delicadamente toda a superfície da peça.


De seguida, e com um pano molhado, mas bem torcido, passo por toda a superfície novamente, para retirar vestígios de amaciador, e ponho a peça a secar à sombra.

A camurça recupera a cor e fica limpa e hidratada.

As botas já sequinhas

E aqui estão elas de novo, todas bonitinhas e prontas para sair à rua :)

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Roupa mais suave, cheirosa e fácil de passar

Tal como muitas de vocês, sempre utilizei amaciador para a roupa nas lavagens à máquina, independentemente do detergente que usasse.

Só há coisa de 1 ano é que acertei definitivamente com o detergente e não quero outro.

Uso o mesmo para a roupa branca e para a roupa de cor, apesar de gostar de fazer máquinas diferenciadas.

Já usei outras marcas conhecidas como a Arial, Persil e não consigo os mesmos resultados. Cheguei a usar detergentes líquidos para a roupa de cor e em pó para a roupa branca.

Finalmente uso um que dá para tudo!

Gosto mesmo muito, muito do Skip Active Clean em pó porque me deixa a roupa impecável. Bem lavada, cheirosa e sem marcas de detergente.

Sempre que ponho a máquina a lavar, coloco o amaciador para a roupa. Mas já houve vezes em que me tenho esquecido. O curioso é que com o uso do Skip comecei a notar que sempre que me esquecia de colocar o amaciador não notava grande diferença no resultado final.

Ora a vantagem do uso do amaciador é deixar a roupa macia e mais fácil de passar a ferro.

Apesar de ter um ferro normal a vapor, gosto sempre de ter um borrifador com água ao lado, para humedecer a maior parte das  peças de roupa porque a minha experiência tem-me confirmado que a tarefa de passar a ferro torna-se muito mais rápida e muito facilmente tiro aqueles vincos difíceis.

O meu borrifador é simplesmente uma embalagem reaproveitada de um produto de cabelo que chegou ao fim. E em vez de deitar a embalagem fora e comprar um borrifador de propósito para a roupa, lavei a embalagem bem lavadinha e tem servido na perfeição. Apenas coloquei uma etiqueta para não haver confusões e azares.

E lembrei-me de fazer a experiência de deixar mesmo de colocar amaciador na máquina e passar a amaciar a roupa na altura em que ela é passada a ferro.

Como? Fácil!



Para cada 200 ml de água junto 1 colher de sopa de amaciador para a roupa. Como o único amaciador que resta cá em casa é concentrado, em vez de uma colher de sopa, tenho substituído por uma colher de chá.

Coloco dentro do vaporizador, encho de água, agito e está pronto a usar.

Na altura de passar a ferro, é só borrifar previamente a peça e passar-lhe o ferro em cima.

As peças ficam mesmo muito macias, cheirosas e sem quaisquer vestígios de manchas. E o melhor de tudo, muito mais fáceis de passar do que quando eu colocava o amaciador na máquina.

O P. todos os dias tem de usar fato, camisa e gravata no trabalho e, portanto, camisas nunca faltam cá em casa para passar :P

Com este truque não levo mais do que 2 a 3 minutos a passar uma camisa a ferro.



O meu vaporizador leva 200 ml de líquido e dá para várias máquinas de roupa.

Tenho aqui menos de metade de amaciador concentrado para a roupa e pelo andar da carruagem vai durar e durar e durar... anos palpita-me.

Beijinhos

terça-feira, 24 de abril de 2012

Curso gratuito - Criação de Horta

Pois que ter uma horta está na moda, por mais pequeno que seja o espaço.

Eu tenho vindo a criar a minha a pouco e pouco nas varandas e já conto com algumas espécies: várias plantas aromáticas e ervas medicinais e algumas plantas, árvores e arbustos que dão fruto como os morangueiros, o limoeiro, a abacateira, arbusto de framboesas, oliveira, pintangueira, phisális, malagueta, etc... Depois ainda tenho as plantas ornamentais.

Além dos cuidados básicos que é preciso dispensar com as diferentes espécies, as próprias plantas ensinam-nos muito e dão-nos muitos sinais em relação aos cuidados que estão a precisar.

Sou uma amadora, mas tenho vindo a aprender algumas coisas com as experiências (umas boas, outras nem por isso).

Mas como nunca é demais aprender, assim que soube deste curso gratuito fiquei entusiasmada em ir. Obrigada maninha pela informação :)

Este é um curso do mês de Abril e, por isso, já se repetiu noutros dias deste mês. O último dia é já amanhã, quarta-feira, dia 25 de Abril no C. C. Alegro, das 10.30 às 12.30, em Alfragide (Lisboa).

Eu cá nem sequer sabia que este centro comercial (se calhar há mais a fazerem o mesmo) desenvolve cursos gratuitos sobre os mais diversos temas (desde alimentação saudável, escrita criativa, presentes feitos por si, etc...). Posto isto, vou começar a andar atenta porque o saber nunca ocupou lugar :)

Mais informações aqui

Beijinhos

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Uma vénia aos dedos polegares

Muitas mulheres têm o vício de roer as unhas e andam sempre com elas uma lástima.

Outras não roem as unhas, mas andam com elas muito mal tratadas.

Ainda há aquelas que tratam das unhas, mas não as pintam.

Também há as do género de pintar as unhas, mas só com verniz transparente e/ou cores claras e discretas.

Muitas pintam as unhas somente com verniz transparente ou cores claras porque quando tentam outras cores sai sempre uma grande borrada e não têm paciência (desistem simplesmente!).

Existem aquelas que usam vernizes coloridos, mas só dentro de determinadas tonalidades-chave.

Outras atrevem-se a usar cores fortes e nas mais diversas tonalidades.

E vocês, que mulheres são?

Eu cá enquadro-me em todas as mulheres que aqui foram mencionadas. Já fui e sou todas elas. Estas sou eu!

São fases e eu funciono por fases.

No ano passado, por exemplo, nos 365 dias que passaram por mim, nenhuma das minhas unhas, desde as dos pés às das mãos, viram pinga de verniz.

Este princípio de ano, em compensação, tem sido uma festa de cores.

Será que há aqui algum traço de histeria, à semelhante de Pessoa e os heterónimos? É que facilmente vou do 8 ao 80 e volto ao 8.

Bem, mas o que seria da vida feminina sem as chamadas futilidades? Um tédio, a bem dizer!

E esta futilidade de pintar as unhas pode bem ser um exercício capaz de levar uma mulher à beira de um ataque de nervos. Vocês que o digam!

Sim, porque esta  aventura  de pintar as unhas com rigor, precisão e sem borrar é talvez dos exercícios mais complexos, e exigentes, já que pressupõe muita auto-disciplina, concentração e muita, muita paciência.

Ora, para facilitar esta tarefa arranjei um truque muito simples. É até provável que muitas de vocês já o usem...

1) Depois de aplicar o verniz base em todas as unhas para as proteger, começo por pintar as unhas da mão esquerda, primeiro a unha do dedo indicador, depois o dedo médio, anelar e por fim o dedo mínimo.

2) Passo para a outra mãe e repito a operação da mesma forma.

3) De seguida, dou a segunda de mão para uniformizar o verniz e dar um acabamento totalmente opaco.

4) E deixo sempre os dois polegares para o fim.

Aqui só aparece um polegar, porque com a outra mão estava a tirar a foto

Mas qual é a ideia de deixar os polegares para o fim?

É que enquanto pinto cada unha, com a ajuda do polegar da outra mão vou retirando o excesso de tinta que possa ter saído dos limites.


A unha é a ferramenta ideal para tirar os excessos, mais do que um cotonete ou um palito, ou o que quer que seja...

Com a unha do polegar desenho na perfeição o contorno das unhas que estão a ser pintadas e elas ficam certinhas e sem enganos (não há ferramenta de manicure mais ergonómica que esta).

A tinta que fica na extremidade da unha do polegar, mesmo na pontinha, limpo num disco seco de algodão que tenho ao lado, pousado sobre o tampo da mesa (é a unha do polegar que vai ao algodão e não o contrário). Só no fim de tudo, pinto os polegares. E aí sim, aplico a minha máxima destreza e precisão. No caso de falhar, salvo a honra do convento com um palito ou contonete (lá tem de ser!).

5) Finalmente aplico o verniz secante e hidratante de cutículas e já está!

Desde que adotei esta estratégia dos polegares-ajudantes que a tarefa de pintar as unhas virou mesmo uma diversão e pintar as unhas deixou de ser uma chatice e, sobretudo, um grande borrão. E para ter uma nova cor de unhas nas mãos leva apenas uns escassos minutos.

Também uso a mesma técnica para empurrar as cutículas. Faço-o normalmente de 8 em 8 dias e aproveito uma saída de banho (assim escuso de estar com as mãozinhas de molho). A tarefa de arranjar as unhas torna-se então muito, muito fácil porque é só preciso dar um  jeitinho a seguir com o alicate para tirar os excessos de peles e cutículas.

Beijinhos e boa semana.

sábado, 21 de abril de 2012

E pronto... já fiz asneira

E o que fiz de notável ontem à noite?

Acho que estraguei irremediavelmente um soutien novinho e branquinho com lixívia.

Pois que o dito estava com uma pequena manchinha e aqui a dona Luarte, como viu o soutien tão cândido e alvo, ignorou as indicações de lavagem, afinal ele era branquinho, e zumba toca de lhe meter lixívia com detergente para cima.

Minutos depois... O soutien já não tinha a dita manchinha, ganhou uma doença chamada icterícia. Sim, tenho o meu soutien cheio de manchas amarelas que não saem.

Tenho só cá para mim o palpite que o queimei com lixívia.

Vocês que são experientes e boas donas de casa o que me têm a dizer, está mesmo estragado? Há alguma réstea de esperança que o possa recuperar com uma solução milagrosa?

Ontem também passei pelo Jumbo e já comprei o produto da Ideal para tingir o meu casaco (eles têm muitas cores disponíveis, não fazia ideia). Mas com a azelhice que se apoderou de mim esta semana, acho melhor esperar pela próxima e só depois aventurar-me nas pinturas.

Não vá isto ser contagioso! :P

Obrigada

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Tingir roupa na Máquina

Tenho um casaco que gosto muito, tamanho 3/4 na cor azul escura.

É excelente para a primavera e para os dias de chuva, já que o tecido é impermeável. 

Porém, a cor está assim para o roçada e, por isso, já não me sinto muito confortável a usá-lo.

Tenho pena de o dar porque o casaco está impecável, exceto na cor.



E lembrei-me então de o tingir.

Quando adolescente, lembro-me de ter tingido pelo menos uma camisola, mas fi-lo à mão, ou melhor numa panela velha e com uma colher de pau. Parecia uma bruxa a mexer a sua poção mágica no caldeirão :P

Neste momento não tenho panelas velhas, a peça de roupa é muito volumosa (iria precisar de um grande caldeirão) e não tenho vontade de tingir colheres de pau, nem de ter toda aquela trabalheira.

Sei que as lavandarias costumam fazer este género de trabalho, mas palpita-me que não seja um serviço barato. Ainda não me senti tentada a pedir um orçamento.

Posto isto, andei a pesquisar na net alternativas e estou com vontade de experimentar tingir o meu querido casaco na máquina de lavar roupa. Ver aqui.

Pretendo continuar com a mesma cor azul escuro.

Mas tenho dúvidas se a tinta agarrará no tecido, já que, como disse mais acima, o tecido é impermeável.

Recomendam-me algum tipo de tinta para este trabalho?

Alguém já tingiu peças na máquina de lavar? E que tal?

A coisa resulta bem? Que conselhos me dão?

E o mais importante de tudo..., a máquina fica benzinho de saúde?

Obrigada pelos vossos testemunhos.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Terapia para os nervos

Ontem estava num stress daqueles, com toneladas de trabalho para concluir e entregar hoje. E quando estou assim, viro-me para outros afazeres. Tudo é desculpa para me distrair, exceto atirar-me com unhas e dentes àquilo que é mesmo para fazer. Só quando estou mesmo na dead line é que me dá a genica toda e até sou capaz de não ir à cama, se preciso for. Mas não há cá desculpas para não honrar os meus compromissos. 

Posto isto, enfiei-me na cozinha a fazer uma tarte de amêndoa caramelizada. Esta foi a terapia que arranjei para os nervos.



Esta tarte faz-me perder a cabeça, mas como eu já estava com ela perdida mesmo...

E bocadinho a bocadinho tem sido vê-la a desaparecer por esta garganta abaixo.

Isto é pura gulodice. É pura tentação! É fatia atrás de fatia...

E não tarda o P. hoje já nem sequer lhe mete o olho em cima. Tenho andado a recortar com jeitinho a última fatia a ver se ainda sobra migalha.


Deixo-vos então com a receita da Tarte de Amêndoa Caramelizada

Ingredientes:

Massa

2 ovos
100 gr. de açúcar
200 gr. de farinha
3 colheres de sopa de leite
1 colher de café de fermento*

Cobertura:

100 gr. de açúcar
125 gr. de amêndoa laminada**
5 colheres de sopa de leite
100 gr. de manteiga

Preparação:

1) Numa taça, bater os ovos primeiro com o açúcar e depois adicionar os restantes ingredientes pela ordem apresentada;

2) Colocar o preparado numa tarteira (de preferência de fundo amovível) previamente untada com margarina. Esticar a massa de modo a cobrir todo o fundo e, de seguida, picá-la com um garfo para evitar que cresça em demasia.

3) Levar a forno pré-aquecido a 175/180º C durante 15 a 20 min ou até ficar douradinha.

4) Num tacho levar a manteiga a derreter com o açúcar e o leite até formar um xarope grosso. Nessa altura adiciona-se a amêndoa.

5) Retirar a tarte do forno e cobri-la uniformemente com o recheio de amêndoa.

6) Levar novamente ao forno e retirar apenas quando a cobertura estiver bem dourada.

Esta tarte é muito fácil de fazer e rápida.

*A maior parte das receitas desta tarte levam uma grande percentagem de manteiga na massa. Esta receita só leva mesmo na cobertura. Assim diminuo a quantidade de gordura ingerida. O segredo para a massa ficar fofa e leve está simplesmente no fermento que lhe é adicionado. A tarte fica sequinha e deliciosa.

**Normalmente compro os pacotes de amêndoa laminada de 125 gr. no Minipreço (marca Dia%), onde não chega a 1,70 euros. Vale mesmo a pena!

Beijinhos e bom apetite!

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Na Galeria dos Espelhos

Quem não se lembra no último Natal do mais recente anúncio publicitário do perfume J'Adore, da Dior, onde a Charlize Theron desfila ao longo de um corredor magistral, ao som de "Heavy Cross", dos Gossip? 

Neste mesmo anúncio aparecem também as musas Grace Kelly, Marlene Dietrich e Marilyn Monroe.

Não há mesmo forma de esquecer esta publicidade porque ela passava vezes e vezes sem conta. Uma mega produção super glamourosa e elegante. Numa palavra - fantástica! Mesmo à Dior.

Ora a menina Luarte estava longe de imaginar que este anúncio foi exclusivamente filmado no palácio de Versalhes, mais exatamente naquela que é  a sala mais linda do Palácio, a Galeria dos Espelhos.

E eu que vi o anúncio infinitas vezes,  acabo agora mesmo de o "descobrir" pela primeira vez. Incrível!

Esta Galeria dos Espelhos tem 73 metros de comprimento, 12,30 metros de altura e 17 janelas estrategicamente posicionadas em frente a 17 enormes espelhos que  refletem no interior a vista dos jardins. 

Como já disse, adorei Versalhes, e esta sala dos espelhos é simplesmente fabulosa. Por isso não podem imaginar como me sinto com esta minha mais recente descoberta. Hoje mais do que azul, sinto-me dourada :P

E agora digam-me como é que eu arranco esta música da cabeça?! :P

Viagens e Memórias

Como de costume estou cheia de vontade de fazer um álbum de fotografias desta nossa última viagem.

Os álbuns que tenho feito têm sido digitais.

Mas desta vez, quem sabe inspirada por Paris, estou a pensar fazer algo diferente.

Aventurar-me a fazer um género de scrapbook travel com toques de journal travel. Num registo modesto  mas cheio de boas intenções :)

A ideia seria mandar imprimir as fotos em vários tamanhos e depois compor um álbum de histórias, a partir de panfletos, desenhos, recortes, bilhetes, mapas, guias, etc... que fomos juntando durante a nossa viagem.

Já vi alguns exemplos pela net fora que me deixaram verdadeiramente inspirada. Estas são algumas das imagens que me encheram o olho:
Ver mais no Making this Home




Imagens retiradas do La Petite Maison


Ver mais aqui

Bem mais trabalhoso do que fazer um álbum digital, eu sei. E eu própria receio não ter estofo e paciência e, sobretudo, imaginação e criatividade, para levar o projeto até ao fim mantendo um grau aceitável  de interesse e qualidade estética.

Um projeto destes implica grande planeamento e dedicação na criação dos detalhes e pormenores. Afinal são eles que farão toda a diferença no fim. Porém, sei que este será um projeto, que a fazer, implicará muitas horas, muito tempo despendido. E eu ainda tenho um problema  a resolver com projetos de longa duração. Os meus níveis de entusiasmo tendem a diminuir e, não raras vezes, abandono as coisas a meio.

Mas também sei que se não arrancar nos próximos dias, dificilmente este será um projeto com pernas para andar.  

Já algum(a) leitor(a) deste blog fez algum trabalho do género?

Aceitam-se sugestões que possam ser úteis a uma aspirante a aprendiz.

Muito obrigada :)

sábado, 7 de abril de 2012

Paris je t'aime!

O presente dos 4 anos de casamento foram 4 noites em Paris.

Finalmente conhecíamos aquela que é considerada a cidade do Amor.

A viagem estava pensada para Barcelona, mas uma semana antes da partida o P. trocou-me as voltas.

Mais uma vez a viagem à capital da Catalunha ficou adiada.

Em Paris, tentámos aproveitar maximamente tudo, mas era impossível...

Tanto que ficou por ver e viver.

Mas curiosamente gosto quando uma cidade não se esgota diante de nós. Deixa a sensação que muito mais havia a fazer. Deixa a vontade de regressar.

Paris é uma cidade cheia de tudo. Um lugar que nos pode oferecer tudo aquilo que formos à procura. Romance, inspiração, arte, história, cultura, comida, boémia. Tem uma atmosfera absolutamente única. É uma cidade iluminada por excelência.

Do que mais gostei, e que mais particularmente me encantou:

- Subir à torre Eiffel ao cair da noite e ver a cidade luz no seu registo mais grandioso. Uma emoção! A torre Eiffel é mesmo pura magia.

- A vista diurna do alto de Notre Dame. Esta catedral é absolutamente maravilhosa tanto por dentro como por fora.

- O Palácio de Versalhes. Imponente e grandioso. Valeu a pena gastar um dia inteiro neste lugar. Destaco o parque e os jardins a perder de vista, um cenário de postal. Fiquei completamente fascinada pelo encantador e célebre domínio e refúgio de Maria Antonieta. Uma mini-vila campestre, onde ainda se respira o ambiente muito menos austero, opulento e luxuoso de Versalhes. Simplesmente lindo e feminino! Assim que cheguei a casa apeteceu-me de imediato rever o filme "Maria Antonieta", da Sofia Coppola. Um lúdico retrato da última rainha de França carregado de fantasia e do glamour burocrático da coroa francesa. Adorei poder identificar tantos cenários maravilhosos que vi em Versalhes. Agora tão mais familiares :)

- A simpatia, a educação e civismo dos franceses (contrariando as falsas expectativas que tinha acerca dos mesmos).

- Os magníficos cafés bistrô, num registo art déco, existem em tudo quanto é esquina.

- As maravilhosas montras de bolos, delicadamente esculpidos e pintados para nos encherem os olhos.

- As lindas pontes a abraçar o Sena.

- Comprar e comer todas as manhãs os croissants da Boulangerie R. Maeder (a padaria que ficava na rua do nosso hotel);

- A música parisiense que ecoa nos mais inusitados lugares;

- O vinho francês e o jantar no restaurante "Au Pied de Fouet";

- Passear pelas ruas e desfrutar. Simplesmente desfrutar o momento;

- Namorar em Paris;

- Os jardins, os monumentos, tanta arte e história em todo o lado.

- A riqueza cultural que a cidade oferece a quem a visita;

- Cuidar em usar termos e expressões em francês, como agradecimento pela gentileza que tantas e tantas vezes nos foi dispensada (o francês não é mesmo o nosso forte, mas saímo-nos muito bem no básico "merci beaucoup", "pardon", "s'il vous plaît", "bonjour", "bonsoir", "au revoir"..."

Dos pequenos desapontamentos circunstanciais, mas que ainda assim fazem parte da história desta viagem:

1) Viajar em época alta tem o seu preço em vários sentidos, sobretudo quando falamos de Paris, uma das cidades mais visitadas do mundo. Filas, falo de filas de horas para entrar em determinados lugares;

2) A cidade não é cara, eu é que ganho pouco!;

3) A viagem de barco no Sena. Fi-la na última noite e, talvez por isso, já não teve o mesmo encanto. Não correspondeu nada àquela ideia romântica que tinha na cabeça. Demasiado turística;

4) O hotel. O mais caro que alguma vez paguei até hoje e que acabou por ser aquele onde encontrei maiores defeitos;

5) O museu do Rodin. Mais do que o Louvre ou Orsay, eu sonhava há anos visitar o museu do Rodin no dia em que conhecesse Paris. Ver algumas das minhas obras preferidas, entre elas, "La Danaide", era um sonho. Andei os dias que antecederam a viagem simplesmente histérica. A visita foi feita, mas como parte do museu estava em remodelação, algumas (digam-se muitas) das obras mais importantes haviam sido emprestadas;

Deixo-vos agora com uma pequenina parte do testemunho ilustrado que trouxe de Paris...

Detalhe da escultura Cupido e Psique, no Museu do Louvre

Uma das montras da "pâtisserie" Ladurée com um clássico francês - os macarrons.

Um pequeno detalhe de uma das fachadas de Notre Dame

Vista panorâmica do alto de Notre Dame

Ainda do alto de Notre Dame, o pormenor de umas das suas gárgulas

À porta da padaria onde comprávamos os nossos croissants

Moulin Rouge, um símbolo da noite e da boémia parisiense

Ao longe a Basílica de Sacré Coeur, símbolo do bairro de Montmartre, localiza-se no ponto mais alto da cidade

De manhã bem cedo, enquanto comíamos croissants no jardim do Trocadéro

Nas margens do rio Sena

Detalhes do parapeito da janela, no restaurante onde comemos a nossa melhor refeição

A perder de vista, a partir do Palácio de Versalhes

Num dos lagos de Versalhes

No domínio de Maria Antonieta, em Versalhes

O Arco do Triunfo ao fundo, numa das extremidades da avenida Champs Élysées

A cidade luz I

A cidade luz II

A Torre Eiffel, o monumento mais visitado do mundo

Um ícone da cidade

Resumindo, a cidade é maravilhosa!

Paris é harmonia, beleza e elegância.

Difícil é não nos deixarmos apaixonar :)!

E em vésperas de Páscoa, desejo-vos a todos uma Páscoa feliz e doce :)