quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Não são só as meninas pequeninas que são princesas

Eu sou uma menina grande de 35 anos e também gosto de ser princesa.

Posso, não posso? :)

Esta conversa vem a propósito deste post da Lulu, do blog Walking on Sunshine.

Ela fez um lindo porta-bandoletes para a sua filhota e eu fiquei em pulgas para copiar a ideia, porque acho que as bandoletes ficam muito bem organizadas da forma como ela o fez.

Como sou uma princesa de cabeça grande (pois que sou uma princesa adulta), tive de arranjar uma lata de kilo, para que as minhas bandoletes se segurassem ao corpo da lata.


Como princesa que sou gosto de usar acessórios no cabelo. Não uso sempre, mas quando tenho vontade e a disposição lá no alto uso, porque gosto de quebrar a monotonia dos penteados e de inventar.

Acho que um ou outro acessório podem dar um ar bem giro e fresco ao rosto e ao visual em geral :)

Peguei então na latinha e forrei o exterior e a tampa com papel acetinado e com relevo. 

Para a tampa ficar mais chique colei-lhe no topo uma flor de tecido.



Agora no exterior tenho todas as minhas bandoletes e no interior da lata coloco as minhas fitas de cabelo.



O resto dos acessórios também já estavam organizados a partir da reciclagem de embalagens, nomeadamente uma caixa de Ferrero Rocher, embalagens de vidro de iogurtes, um rolo de papel higiénico.


Obrigada Lulu, graças a ti tenho agora as minhas bandoletes muito mais à mão, muito mais organizadas. No fundo, sinto-me ainda mais princesa :)

E por aí, também há princesas adultas?

Beijinhos

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Era uma vez um organizador de sapatos


A ideia não é nova nem original, mas era qualquer coisa que me faltava cá em casa há muito tempo.

Uma forma de organizar fios, cabos e pequenos objetos elétricos e informáticos. De vez em quando lá se andava às aranhas por não se saber onde é que o cabo x ou y estava enfiado. Porque isto de tirar da caixinha é muito bonito, mas depois voltar a pôr no lugar é que é o cabo dos trabalhos. Ou a coisa está realmente simplificada ou não funciona de todo uma arrumação apenas bonitinha, mas que na prática não cumpre com os objetivos a que se propõe. E as caixas onde este material estava guardado não estavam a cumprir.


Há quase 2 semanas comprei este pequeno organizador de sapatos. Desde então, tem estado pendurado por detrás da porta do escritório. As bolsas transparentes permitem-me no imediato saber o que procuro e esta é uma forma de eu ter sempre tudo no lugar, organizado e sempre à mão.

E o melhor de tudo é que a coisa tem funcionado lindamente, que é o que se quer :)

Esta ideia do organizador de sapatos dá para ser aplicada a imensas coisas, por exmeplo organizar bijuteria, cintos, utensílios de cozinha, produtos de limpeza, panos, pequenos brinquedos no quarto das crianças, etc... fica à mercê da imaginação de cada um :P

Beijinhos

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Procura-se

Ontem já quase preparada para sair de casa, acidentalmente entorno lixívia para cima de um dos chinelos que tinha ainda calçados. Olhei de imediato para o fundo das calças, e ao não ver mais vestígio algum, corro a meter o meu lindo chinelo vermelho felpudo debaixo de água corrente. 

Salvei o chinelo. Ufa!!!!

Mas segundos depois apercebo-me que uma linda e generosa mancha branca já se demarcava nas minhas calças na zona superior da perna.

Fiquei verde, cor de rosa, azul, roxa... de todas as cores.

Este acidente podia ter acontecido com outras calças, pois podia. Mas acidentes destes só acontecemcom a roupa que mais gostamos. E a isto se chama azar na verdadeira aceção da palavra.

Eu adoro estas calças! Mesmo!

Comprei-as há 2 semanas em saldos na Zara. Estavam novinhas.

Atiro-me ao computador, mais especificamente à Zara online e encontro aqui as calças, mas estão esgotadas :((((((

Restam-me as lojas.





Ontem ao final do dia, assim que pude, passei pelo centro Comercial Alegro, em Alfragide, fui à Zara e encontrei as calças, ou melhor encontrei 1 único par 34.

Óbvio que não servia, mas o desejo de ter as minhas calças de volta, fez-me acreditar em milagres e corri para o provador. Eu bem tentei estrelicar-me toda para caber, mas milagres só em Fátima, Luarte! 

Vou falar com um funcionário e pergunto se tem mais números, e a resposta é que tudo quanto têm em saldo está exposto na loja. Numa última tentativa, ainda pergunto se há possibilidade de saber se as calças existem noutra loja. A resposta é que o sistema não dá para ver artigos em saldo. Bonito!

Triste e sem esperança vou ao Jumbo e compro uma embalagem de tinta para tingir as calças. A cor é ganga. Chego a casa e  ponha as calças a "tinturar". No fim da operação, a zona onde caiu líxivia continua mais clara. O procedimento não resultou :( :( :( :(

Esta manhã saio de casa numa tentativa desesperada de encontrar as calças noutra Zara qualquer.

Corri seca e meca. 

Primeiro a Zara do Oeiras Parque, depois a Zara do CascaisShopping e por fim a Zara do Fórum Sintra.

Em nenhuma encontrei um vislumbre deste modelo.

Então tens bom remédio, compras outras, de outro modelo. Mas eu não quero outras calças, quero estas. Alguém me entende?

Por isso se alguém numa visita a uma Zara de Lisboa ou arredores vir estas calças em 36, por favor lembrem-se de mim e avisem-me o quanto antes, snif, snif, snif...

Obrigada

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Perder pouco tempo nas compras

A pensar nos clientes que vivem na confusão da cidade ou na periferia desta, naqueles clientes que têm uma vida com um ritmo alucinante e pouco tempo para a quantidade de coisas que o dia-a-dia exige dessas pessoas, hoje em dia, e de há alguns aninhos para cá, há muitos super e hipermercados que oferecem a modalidade do cliente poder fazer as compras no conforto do lar ou do trabalho, via online, e depois ter o serviço de entrega em casa. 

Eu continuo a ser uma cliente da velha guarda que gosta de pegar nos produtos, escolher, comparar preços, etc... meter o pé no terreno.

Mas com isto não quero dizer que goste das chamadas visitas normais ao supermercado.

Aliás, detesto!

Não gosto mesmo. Sou o inverso da minha irmã que adora e que por tudo e por nada lá está enfiada para comprar 2 ou 3 coisas. Evito isto a todo o custo.

E a minha atitude é a de adiar adiar adiar até até onde posso, mesmo que isso signifique chegar a rutura de stocks cá em casa.

Quando chega a altura da despensa e do frigorífico estarem já bastante desfalcados, vou eu e o P. às compras. Assim a seca é repartida e os sacos a carregar também :P

imagem retirada da internet

Mas para minimizar os efeitos de uma tarefa para a qual não existe particular gosto em fazer, temos algumas pequenas estratégias que nos poupam tempo.

Quando tem de ser, essa ida às compras normalmente acontece à noite, depois do jantar.

À noite os hipermercados têm muito, mas muito menos gente. Os corredores estão vazios e o carrinho das compras até rodopia. Não há cá choques ou desvios com outros carros nem pedidos constantes de "com licença". Não há filas para o talho, peixaria, charcutaria, padaria, etc. Não há filas para as caixas registadoras. É só vantagens que nos fazem poupar tempo.

Além de irmos preferencialmente à noite às compras, levamos a famosa lista de compras connosco.

É impensável ir às compras sem lista. Eu não me organizo sem lista.

Mas depois da lista feita e preparada para ir às compras, a lista é rasgada ao meio. Literalmente rasgada ao meio. 

Eu fico com uma parte e o P.  fica com outra e assim nos dividimos pelo supermercado e poupamos mais uma vez tempo. Para quê andarmos atrelados um no outro para ir buscar a mesma coisa à prateleira?

Em jeito de brincadeira até chego a contar o número de produtos que fica em cada pedaço da lista, não vá um de nós ficar mais sobrecarregado do que outro :P

E mais uma vez para que a lista seja realmente produtiva e eficaz, junto produtos que façam parte da mesma secção ou secções vizinhas para que ninguém tenha de andar a fazer maratonas no hipermercado para trás e para a frente vezes sem conta.

Esta estratégia evita mais uma vez perder tempo a ver outros produtos que não estão contemplados na lista.  Assim pouco ou nada nos dispersamos com extras-lista. Afinal de contas cada um de nós está incumbido de uma missão e a tarefa da ida ao supermercado faz-se quase no espírito do famoso e antigo programa de televisão "Jogos sem fronteiras". 

Beijinhos e bom fim de semana :)

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Post de costura só para principiantes

Em maio de 2010 comprei a minha máquina de costura, sem ter quaisquer luzes sobre costura feita à máquina.

Mas a vontade de aprender algumas coisas básicas era enorme, muito por culpa de vários blogs que visito e onde vou vendo pequenos trabalhos cheios de mestria.

Tudo quanto fiz, aprendi sozinha. Mas também o que fiz foi muito, muito pouco até agora.

Ora se tudo quanto fiz partilhei aqui no blog, não é difícil saber que em média fiz uma coisinha mínima por ano :(

Senão vejamos...

Só 1 ano depois de comprar a máquina faço um porta-lenços e um bolsa para os óculos (aqui) e muitos meses depois crio uma bolsinha com fecho (aqui).

Em 2012 não fiz nada, nem peguei na máquina. Que vergonha!

E agora tive vontade de voltar a pegar nela por um motivo muito especifico.

Nestes saldos comprei umas calças em cinzento metalizado de cintura alta. Mas como sou para o baixito (1,60 m) as calças precisavam da bainha subida.

Durante dias, mantiveram-se dentro do saco para irem à costureira.

Até que esta semana decidi que não iam à costureira coisissíma nenhuma. Caramba Luarte! Então com uma máquina de costura em casa e vais pagar 4 ou 5 euros por uma bainha?

Ainda para mais a bainha original das calças não me parecia nada difícil de eu própria fazer. Ponto a direito e sem dobras.

Foi assim que decidi soprar novamente o pó à máquina.

E tenho-vos a contar que atinar com o bicho novamente não foi tarefa fácil. O pouco que sabia foi-se pelo cano. Havia que voltar a relembrar tudo novamente, sendo que o tudo que aqui falo é o básico dos básicos.

E porque sei que tal como eu existe por aí muito boa gente sem saber nada de costura, mas a querer muito aprender, decidi partilhar os passinhos que dei para fazer uma bainha simples numas calças.

Marcação da bainha das calças

1) Vesti as calças e fiz a marcação descalça. Dobrei o excesso de tecido para dentro até à altura desejada (até a bainha chegar ao calcanhar). Prendi o tecido com alfinetes. Confirmei ao espelho que a bainha estava à altura certa.

2) Despi as calças e virei-as do avesso. Estendi-as sobre a tábua de engomar e com uma fita métrica medi o excesso de tecido da perna marcada. De seguida, vinquei bem a zona dobrada da bainha com o ferro quente. Juntei as duas pernas e procurei que ambas as costuras coincidissem. A partir da primeira perna marcada, fiz a marcação da segunda, dobrando o tecido e prendendo com alfinetes. Depois de confirmar com a fita métrica, vinquei com o ferro.


Corte da bainha das calças

1) A partir da dobra ou vinco, isto é do ponto em que queria as bainhas, medi cerca de 3 cm e cortei o excesso de tecido além dessa marca.


Coser a bainha das calças

1) Chegou a hora de usar a máquina. Para ter a certeza dos pontos, do comprimento e da largura dos mesmos, antes de começar a coser no tecido, fi-lo numa folha de papel. Depois disso, enfiei a primeira perna no braço da máquina e escolhi o ponto ziguezague para fazer o acabamento ao longo da bainha. Este ponto é feito na borda do tecido e normalmente é conhecido por chulear.



2) Depois das bainhas chuleadas, dobrei para dentro o tecido pelo vinco e cosi com o ponto a direito a toda a volta. Para a costura ficar direitinha, encostei a dobra da bainha a uma das linhas guias da máquina e com a mão ajudei sempre a manter a posição enquanto cosia.

Resultado... Para primeiras bainhas acho que ficaram excelentes. Não vejo diferença entre o que fiz e o original.




Além de ter aprendido mais qualquer coisinha à minha custa, ainda pus uns euros ao bolso.


Beijinhos

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Engomar roupa no inverno


Engomar não é tarefa que goste, mas no inverno até que nem desgosto.

Confuso? Eu explico.  

No inverno a quantidade de roupa que engomo não dá para queixumes. É que é mesmo muito pouca.

Como já o disse em vezes anteriores, eu só engomo o essencial e o essencial é a roupa que sai à rua (exceto interiores) e toalhas de mesa.

Tudo o resto é apanhado da corda e imediatamente dobrado e guardado. E as camisas são colocadas de imediato em cabides até serem engomadas e voltarem de novo aos cabides. Este é o ritual cá em casa todas as semanas, em todas as estações.  

Antigamente ia para um monte e ali ficava ela a engelhar-se no meio da outra. Mas há mais de 1 ano que o conceito do "tenho ali um monte de roupa para tratar ou para engomar" não existe mais aqui.

Muitas vezes, só de pensar no tal monte que tinha à espera, ficava logo com uma certa azia.

Hoje em dia prefiro perder mais tempo a apanhar a roupa e a dobrá-la do que depois vergar a mola a passá-la a ferro.

É que quanto mais a roupa estiver engelhada, mas trabalho ela dá.

Se a roupa for para a corda esticadinha e logo dobrada quando apanhada, ela fica praticamente sem rugas e vincos (no verão só é preciso ter o cuidado extra de não deixar a roupa a ressequir na corda).

Mas falava eu que no inverno ainda engomo menos e é verdade.

As t-shirts e básicos que o P. usa debaixo das camisas para ir trabalhar e que eu uso debaixo das camisolas, não precisam de ver ferro.

Elas ficam impecáveis se seguir a dica anterior.

A foto de abertura deste post mostra algumas das t-shirts do P. pouco tempo depois de sairem da corda e já dobradinhas e sem ver ferro.

Este método poupa-me tempo,  eletricidade e deixa-me muito, mas muito mais satisfeita :)

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Espaço organizado é espaço duplicado

No meu escritório, ao lado da secretária, tenho uma escrivaninha que acaba por ser a minha oficina de trabalho.

A escrivaninha comprei-a no IKEA e pouco tempo depois, de vir morar cá para casa, alterei-lhe o visual (ver aqui).

Gosto imenso dela não por ser linda, mas por ter imenso espaço de arrumação.

Nas gavetas tenho roupa da casa, e na parte de cima, para lá do tampo, tenho a minha máquina de costura e muito material de desgaste e de suporte aos pequenos trabalhos que vou fazendo.

Nos dias em que me ponho a bricolar pequenas ideias é ali que me encontram.

Mas há muito que a minha escrivaninha pedia uma boa organização e arrumação. É que para lá do tampo estava instalado o caos.



Tanto assim era que muito material, por falta de espaço aqui, já vivia dentro de antigas caixas de sapatos, numa estante.


Havia mesmo que dar uma volta à coisa com urgência porque quando a desorganização começa a ultrapassar os limites do admissível eu própria começo a não me conseguir organizar por dentro. 

Foi então que o P. me sugeriu a ideia de instalar prateleiras no interior da escrivaninha e rentabilizar o espaço que estava a ser subaproveitado. Como é que uma ideia tão simples ainda não me tinha ocorrido?

Fiquei super entusiasmada.

Ainda andei a ver soluções em alguma lojas locais, mas não me agradaram por aí além.

Na semana passada rumei  ao IKEA, munida de medidas e de fita métrica.

Comprei organizadores na secção de cozinha, daqueles que se instalam dentro dos móveis para empilhar pratos, copos, panelas, etc... e vim para casa toda contente meter mãos à obra.

Montei os organizadores e depois foi só colocar no espaço que lhes estava reservado, sem furos nem colagens.

Uma coisa que ficou desde logo decidida, ainda antes da compra dos organizadores, é que não iria gastar dinheiro na compra de caixas e caixinhas. Em casa há sempre muito que reaproveitar.

E com muito improviso à mistura, pequenas caixas de sapatos foram forradas com restos de papel.


Uma caixa de bolachas foi forrada com papel autocolante.


Frascos de vidro dão ótimos lugares de arrumação.


Etc...

No fim, não só fiquei com tudo arrumadinho, identificado e mesmo à mão, como o material que estava dentro das caixas de sapatos e fora da escrivaninha, passou a ter lugar dentro desta.




Ao libertar as caixas de sapatos, ainda consegui lugar para arrumar todos os dossiers que estavam em cima da escrivaninha.



Bem, dizer que estou satisfeita com o resultado final é pouco :)

Beijinhos e boa semana.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Porta-canetas magnético

Dois ímans e uma latinha pequena de fermento Royal foi tudo quanto precisei para fazer o meu porta-canetas de cozinha.



Pequenino e jeitosinho, o porta-canetas está ali mesmo há mão na lateral do meu frigorífico. 


Primeiro coloquei os ímans no frigorífico e depois bastou encostar a lata aos ímans para esta ficar bem segura e o porta-canetas ficar prontinho em menos de nada! :)


Beijinhos e bom fim de semana.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Organizar fios e colares

E porque os últimos posts acabaram por recair na organização de acessórios, aproveito e partilho também o modo como organizo os meus fios e colares.

Não tenho tantos colares como tenho em número pares de brincos. Os brincos são definitivamente o meu acessório preferido. No inverno uso muito poucas vezes colares/fios. Com camisolas de gola alta não uso mesmo. E a verdade é que nos dias mais  frios facilmente troco os colares por lenços e cachecóis.

Nos dias mais quentinhos, a puxar para a primavera/verão, com roupa mais leve e fresca, aí sim já me apetece usar mais vezes este acessório e dar um "up"  ao visual  :)

Mas voltando à organização dos meus colares... em cima da cómoda do quarto tenho uma daquelas bonequinhas-manequim. Aí coloco os colares recentemente usados. Não deixo crescer em demasia o número porque não gosto nem de ver a bonequinha apinhada nem muitos colares expostos no quarto.


Mas os colares que tenho, à exceção de um ou outro mais especial que mantenho na caixinha original, guardo-os todos numa caixa de cartão relativamente pequena (23 x 17cm) e dentro de saquinhos de organza.



Tenho um colar por saquinho, dois no máximo, se forem colares que sei que não se enrolam  noutros.

Os saquinhos estão abertos e em fila. 

As vantagens que encontro neste tipo de organização são:

- os sacos ao serem transparentes revelam facilmente o interior;
- os colares ficam protegidos do pó;
- não tenho fios ao monte e/ou emaranhados noutros;
- se precisar de levar um ou outro colar/fio para algum lado, pego nos saquinhos que quero, amarro-os e enfio-os na mala.

Para facilitar e tornar mais rápida qualquer procura, coloquei na caixa divisórias feitas em cartão que separam os colares/fios por género (segundo aquilo que tenho):

- Colares de contas
- Colares com pendente
- Colares Maxi
- Colares diversos

E desta forma consulto os colares e os fios como se estivesse a consultar os antigos arquivos em papel :P


Mais uma vez reforço a ideia que este género de acessórios têm de caber nesta pequena caixa. Se a caixa transbordar, está na hora de fazer uma revisão e convidar alguns a sair.

Beijinhos

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Organizar as malas

A propósito do post anterior, da caixa organizadora para os brincos, no sábado recebi um e-mail de uma leitora, a Joana M., que no seguimento do tema da organização pergunta-me como é que eu organizo as minhas malas ou se tenho alguma ideia útil que a possa ajudar. 

Esta leitora vive num apartamento não muito grande e a arrumação é para si um problema (como o é para a maior parte de nós). E o certo é que as malas ocupam muito espaço.

Poderia responder-lhe em privado, mas achei que apesar da minha forma de organização não ser nada de especial, ao partilhá-la aqui poderei ajudar outras pessoas além da Joana.

Eu também vivo num apartamento com áreas modestas e sei o quão importante é fazer uma boa gestão do espaço.

E a verdade é eu não conheço nenhuma mulher vaidosa que não tenha várias malas. 

Há 3 anos, numa visita ao Ikea, comprei duas caixas grandes em folha de palmeira e coloquei-as no quarto.


Estas caixas continuam a existir na loja assim como muitas outras de modelos diferentes. Há para todos os gostos.

As minhas caixas não estão escondidas no roupeiro, estão à vista e fazem parte integrante do "mobiliário" do quarto. 

Esta foi a solução barata que encontrei, que não me fez perder espaço útil nem dentro nem fora do roupeiro. 

Como as matizes das caixas são dentro dos tons do castanho, acho que conjugam bem com o soalho em carvalho, a cadeira que tenho ao fundo do quarto e o próprio roupeiro. As duas caixas estão uma sobre a outra, ao lado da cómoda. 



Na caixa inferior estão as malas e as clutches que uso pontual ou ocasionalmente.



Na caixa superior estão as malas que uso habitualmente.




Esta solução até agora tem-me servido na perfeição. As caixas ao serem grandes e fundas, permitem-me ter as malas direitas e em filinha e não todas ao molho umas sobre as outras. Quando abro qualquer uma das caixas vejo tudo quanto tenho sem ter de estar a desarrumar nada à procura do que quero.

Este é o único espaço que tenho para as malas. Todas têm de caber aqui. Não vou comprar mais caixa nenhuma para o efeito.

A organização passa muito por estabelecer limites para as coisas.

E o melhor limite que poderemos estabelecer é o limite espacial. As coisas só devem caber no espaço que definimos para elas. Se já não cabem é porque temos coisas a mais e está na hora de nos desfazermos de algumas.

Quando saio à rua e volto a casa, a mala que está a ser usada é colocada em cima da caixa das malas. É o lugar dela. Este é o meu ritual diário.


Assim como as imagens que vos mostro do resto do quarto. É o meu quarto de todos os dias, sem nenhuma arrumação especial ou preocupação de aparecer nas fotografias ou de ser visto pelas visitas. 







P.S. Lembram-se do espelho que restaurei aqui? Acabou por não ficar na sala, mas sim no quarto, mesmo por cima da cómoda.

Beijinhos e uma ótima semana para vocês :)